Com membros amputados, garota joga futebol
Caro leitor,
A matéria abaixo foi extraída da Revista Crescer.
SUPERAÇÃO
Em julho de 2005, a pequena Ellie Challis teve meningite. A doença manifestou os primeiros sinais apenas um mês após a festa de casamento de seus pais, os ingleses Lisa e Paul, de 48 anos.
A garota acordou em uma manhã com muita febre. “Eu a levei para o hospital, foram feitos exames de sangue, mas os resultados estavam normais. Ellie foi medicada e voltamos para casa”, contou a mãe Lisa ao jornal britânico Daily Mail.
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Já em casa, os pais notaram manchas vermelhas nas costas da menina. Quatro horas depois, Ellie já estava coberta de manchas roxas. “Na hora, percebi que aqueles sinais eram de meningite e corremos de volta para o hospital. Os médicos entubaram minha filha e seu corpo começou a inchar. O corpo de Ellie chegou a ter três vezes o tamanho real”, diz Lisa.
Tudo parecia piorar e os médicos alertaram os pais para se prepararem para o pior, já que o coração de Ellie estava batendo bem devagar. “Eu só conseguia ficar perto dela e pedir para que ela sobrevivesse. Como um milagre, seu coração voltou a bater no ritmo certo”, conta, o pai Paul.
Nos quatro anos que se seguiram, mesmo com a recuperação da doença, os braços e pernas de Ellie começaram a escurecer. Diante dessa situação, Paul e Lisa receberam a notícia de que os membros da filha teriam que ser amputados. “Eu não conseguia acreditar. Quando tudo parecia se encaminhar para que minha filha tivesse uma vida normal, recebemos uma notícia tão triste como essa”, diz Lisa.
A operação de amputação durou seis horas e Ellie ganhou próteses pouco flexíveis para se locomover, mas usá-las era extremamente doloroso e a garota conseguia ficar apenas 20 minutos por dia com eles.
Em abril de 2009, a menina recebeu próteses de fibra de carbono nas penas e, então, sua vida se revolucionou. “Ellie se tornou a criança mais nova a usar próteses de carbono do mundo”, diz o pai.
A adaptação aos novos membros foi tão surpreendente que Ellie começou a jogar futebol no time da escola há dois meses. Ela joga uma vez por semana como atacante e domina a bola.
“É fantástico ver Ellie jogar futebol. Quando ela perdeu as pernas, nunca imaginamos que, um dia, ela seria capaz de jogar futebol no time da escola”, conta a mãe, emocionada.
Seu time do coração é o inglês Arsenal e ela assiste a todos os jogos com seu pai!
Fonte: Daily Mail
parabéns aos pais, em sua luta pela saúde da filha.