Uberlândia cidade exemplo de acessibilidade
Caro leitor, a matéria abaixo, foi extraída do site Amputados Vencedores.
Acessibilidade é tema atual e importante no Brasil e em especial para a administração municipal de Uberlândia. Hoje o Município pode se orgulhar de estar entre as cidades de médio porte no país com o maior índice de acessibilidade, tais como: escolas, transporte acessível por ônibus ou vans, unidades de atendimento integral – UAIS, e o corredor de transportes da João Naves.
Neste sentido, e percebendo as principais dificuldades enfrentadas pelos profissionais quanto às normas e leis referentes ao assunto, a Prefeitura de Uberlândia realizou uma seleção dos principais desenhos técnicos, referenciados nas legislações municipal e federal, para elaborar a cartilha de acessibilidade, que é mais uma ferramenta de apoio técnico disponível para ajudar a sanar dificuldades e contribuir para que Uberlândia continue se orgulhando do título de exemplo de boas práticas em acessibilidade.
Para a elaboração deste material foi levada em conta a experiência do Núcleo de Acessibilidade em contato direto com especialistas do setor, tomando como base a legislação vigente e as normas de acessibilidade, como a NBR 9050/04, da ABNT. Dessa forma, procurou-se ilustrar essas normas em desenhos de fácil entendimento e pouco texto, privilegiando a imagem e valorizando a informação passada em cada detalhe.
Uberlândia tem 100% da frota de ônibus adaptada e acessível para deficientes. “Todos os veículos têm idade média menor que 1 ano e são adaptados com elevadores, para oferecer comodidade e segurança às pessoas com deficiência”, explicou o secretário Municipal de Trânsito e Transportes, Paulo Sérgio Ferreira.Para definir as três empresas que operam no transporte coletivo de Uberlândia foram levados em conta, experiência em linhas urbanas, experiência em sistema de bilhetagem eletrônica, experiência em operação de veículos acessíveis, compromisso na adaptação de veículos para deficientes, experiência em operação de corredores, disponibilidade de veículos, certificado ISO – 9001: 2000, prazo para início de operação e idade média da frota.
“O transporte pra ser bom tem que ter ônibus novos, motoristas e cobradores comprometidos com a qualidade do serviço. Também tem que ter vias adequadas e o Prefeito está investindo em corredores de transporte. Então é um conjunto de ações para evitar demora e quebra de ônibus. Com isso vamos melhorar a qualidade do serviço, disse o secretário de Trânsito e Transportes, Paulo Sérgio Ferreira.
Assista o vídeo abaixo:
Oi, Vera!
Obrigada pelas visitas, pra mim é um grande prazer. Sempre acompanho suas preciosas informações. Um grande abraço pra você e um feliz São João pra toda família.
Socorro Melo
Parabéns ao Estado de Minas Gerais, principalmente a cidade de Uberlândia! Em termos de acessibilidade, um grande exemplo a ser seguido por todas as cidades brasileiras.
Ai está o exemplo que se os governantes quiserem a obra acontece. Digo melhor: se forem competentes. O problema é que se refugiam sempre nas desculpas mais que gastas, para encobrirem as suas más vontades.
Parabéns aos responsáveis que tornaram mais fácil a vida a todos por igual, em Uberlândia.
Fica bem.
Concordo plenamente com você, Eduardo. Felizmente ainda existem políticos competentes e honestos. No entanto, a maior parte deles só investem em casos como este, quando sabem que vão lucrar alguma coisa com isso.
Abraços!
É uma vergonha o transporte acessível não ser tão difundido no país. Indústrias de carrocerias de ônibus brasileiras exportam modelos perfeitamente adaptados para mercados em diversos cantos do mundo enquanto no mercado interno a acessibilidade é precária. Algo que é até esquecido por aqui é a questão dos ônibus rodoviários – embora alguns ostentem o símbolo internacional de acessibilidade não possuem sequer um elevador para cadeiras de rodas, equipamento obrigatório em alguns mercados de exportação como a Costa Rica.
Cem por cento da frota do transporte coletivo de Uberlandia, é adaptado mas nem sempre há espaço para as cadeiras de rodas, falta o bom censo dos motoristas e cobradores, quando os ônibus estão lotados, sendo que pelo menos um cadeirante teria que ser transportado.
Não podemos esquecer que as pessoas também as vezes não dá o minimo espaço direcionados aos cadeirantes, e carrinhos de bebê.
mui bacana esta reportagem, mas que pena que não é todo o país que está assim como a cidade de uberlândia.