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Exoesqueleto de Miguel Nicolelis deve chegar a SP em fevereiro

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Máquina pretende permitir que paraplégico dê pontapé inicial na Copa. Cientista diz que equipamento estará pronto a tempo do mundial de futebol.

Imagem do exoesqueleto em testes na França (Foto: Reprodução/Facebook/Miguel Nicolelis)
Imagem do exoesqueleto em testes na França (Foto: Reprodução/Facebook/Miguel Nicolelis)

O equipamento que pretende fazer um jovem paraplégico dar o pontapé inicial da Copa do Mundo deve chegar ao Brasil no início de fevereiro, disse o pesquisador brasileiro Miguel Nicolelis, que lidera as pesquisas para desenvolver o exoesqueleto comandado pelo cérebro.

“Os oito primeiros pacientes já foram escolhidos [para testar a máquina no Brasil]. Inclusive estou indo para a França para realizar os últimos testes mecânicos do exoesqueleto antes de trazê-lo para o Brasil, o que deve acontecer no início de fevereiro”, disse.

Três unidades do equipamento devem vir da Europa para São Paulo. Os testes no Brasil acontecerão em um laboratório dirigido por Nicolelis na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).

Visão lateral do exoesqueleto (Foto: Reprodução/Facebook/Miguel Nicolelis)
Visão lateral do exoesqueleto
(Foto: Reprodução/Facebook/Miguel Nicolelis)

A pouco menos de cinco meses do início da Copa, o cientista garante que tudo estará pronto para a partida inicial: “Sem dúvida. Tem cem pessoas espalhadas pelo mundo, trabalhando nisso dia e noite!”.

As primeiras fotos do exoesqueleto, divulgadas no final do ano passado, mostravam uma estrutura metálica presa às pernas de um boneco. O equipamento pode ser conectado diretamente ao cérebro do paciente, que então controla partes mecânicas como se fossem membros de seu próprio corpo. Dessa forma, é possível que o paraplégico movimente as pernas e chute uma bola.

A técnica faz parte de uma linha de pesquisa conhecida como “interface cérebro-máquina”, com a qual Nicolelis já obteve resultados internacionalmente relevantes. Em um dos mais importantes, o neurocientista fez com que macacos não só controlassem uma mão virtual, como também sentissem uma espécie de tato quando exerciam a atividade.

O Walk Again Project (Projeto Andar de Novo) é uma parceria entre a Universidade Duke e instituições de Lausanne (na Suíça), Berlim e Munique (ambas na Alemanha), Natal e São Paulo.

Fonte: G1

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Vera Garcia

Paulista, pedagoga e blogueira. Amputada do membro superior direito devido a um acidente na infância.

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