Limite é para os fracos: conheça o paraplégico que é inspiração no Base Jumping
Por Mathias Brotero em parceria com a Kanui
Em 2004, um acidente trágico de base jumping tirou o movimento das pernas de Lonnie Bissonnette. O canadense de 47 anos se preparava para completar o seu salto 1100, quando os cabos que ligam o esportista ao paraquedas se enroscaram no seu pé e ele caiu de uma altura de 150 metros a 113 quilômetros por hora.
O mestre dos saltos poderia ter parado por ai. Mas se o fizesse, não teria dado essa lição de vida a todos que acreditavam no fim de um atleta.
Já dizia Charles Darwin que “Quem sobrevive não é o mais forte ou o mais inteligente, e sim aquele que se adapta melhor às mudanças”. Depois de um ano sem poder andar, Lonnie decidiu que iria saltar mais uma vez, só que de cadeira de rodas. Mesmo sendo desaconselhado pelos médicos, Bissonnette não podia deixar aquele episódio transformar sua vida saudável e hiperativa, em uma sedentária e monótona.
Hoje Lonnie Bissonnette é o primeiro e único cadeirante e praticante de base jumping. O canadense ainda deixa claro que não vai parar por ai. Ele pretende ser o primeiro cadeirante paraplégico a praticar wingsuit base jumping.
Essa fantástica história serve para nos ensinar que devemos sempre aproveitar o máximo que a vida tem a nos oferecer. Se algo nos aborrece, por menor ou maior que seja, temos que de alguma forma extrair esse sentimento da nossa alma e substituí-lo por algo que vai nos trazer felicidade. Lonnie Bissonnette é o maior exemplo disso. Como diz um antigo provérbio chinês, “Fracassar não é cair, é recusar-se a levantar”.
Fonte: Catraca Livre