Fernanda Young fala sobre a filha com hidrocefalia
Fernanda Young concedeu uma entrevista a revista QUEM onde falou sobre a luta da filha adotiva, Catarina, de 2 anos, que venceu um problema no cérebro, diagnosticado no final de 2009. A publicação, a apresentadora falou sobre a doença e como a menina começou a andar.
— O problema foi um cisto aracnoide (lesões congênitas da membrana aracnoide, que envolve o cérebro,
que se expandem com as secreções de fluido no cérebro), que conduziu à hidrocefalia (acúmulo de líquido no interior da cavidade craniana). Percebemos antes que ela chegasse a ter convulsões, o que poderia deixá-la com problemas mentais. Foi Deus. E foi graças ao John (seu outro filho, de um ano). Os dois estavam deitados no edredom, numa quinta-feira, na semana do lançamento da Playboy (para a qual ela posou, no fim de 2009). Ele tinha 4 meses e ela 1 ano. Vi que John já tentava se levantar dali e ela, quietinha. Nessa hora, achei que havia algum problema. No sábado, ela fez uma ressonância e, no domingo, estava operando (para colocar uma pequena válvula na cabeça, para que o fluido do cisto não comprimisse o crânio). Graças a isso, a Catarina está bem, sem sequelas. Já está até andando e vai andar perfeitamente.
Ainda sobre o tema “filhos”, Fernanda, que também é mãe das gêmeas Cecília Madonna e Estela May, de dez anos, discursou sobre o contentamento da maternidade em sua vida.
— Ser mãe não é minha natureza primordial. Nunca nasci pensando nisso, nem brinquei com aquelas bonecas que se parecem com bebês. O máximo do moderno para mim era a Barbie ser a secretária-executiva, que iria para fora, e que falava muitas línguas. Mas a vontade veio. Tive fome (de ser mãe). Tanto que me casei com Alexandre e só tivemos as gêmeas depois de sete anos. E fui uma grávida felicíssima. Engordei 30 quilos, feliz da minha vida! Tive descolamento de placenta, prurido, fiquei de cama, tive que tomar cortisona… Mas em momento nenhum deixei de ser feliz.
Na imagem acima, compartilhada na rede social da apresentadora, Fernanda conta que boa parte da recuperação de Catarina veio com a ajuda da equoterapia (método que usa o cavalo como instrumento terapêutico em pessoas com deficiência).
— Equoterapia da Sociedade Hípica Paulista: aqui a Catarina conquistou muita coisa – ter confiança! Hoje ela anda. E ganhou uma égua! A Estrela. Obrigada! Nunca terei palavras para descrever a minha gratidão.
Fonte: Revista Quem