Cláudia Rodrigues diz que pensou em se matar ao descobrir doença incurável
Atriz foi diagnosticada com esclerose múltipla em 2006. ‘Eu não saia de casa. Eu ia fazer o que na rua?’
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Rio – Uma das maiores comediantes do Brasil, Cláudia Rodrigues deu uma entrevista ao programa “Domingo Espetacular”, da TV Record, e contou sobre sua vida antes e depois do diagnóstico de esclerose múltipla.
A atriz contou que começou a notar algo estranho quando passou a ter dificuldades para decorar textos. “Comecei a gravar e dizia: pera aí, pera aí, só um minuto. E a direção me chamou e disse: “O que está acontecendo?”, revelou Cláudia.
A comediante foi questionada sobre com quem desabafava sobre sua doença. “Ninguém. Eu chorava no meu travesseiro. Meus amigos? Que amigos? Tem uma hora que é assim: quando você está muito no sucesso, quando você faz muita coisa para todo mundo, você é o máximo. Mas você sai desse sucesso e ninguém lembra da Claudinha. Claudinha o que? Meio isso…”, comentou.
Isa, filha da atriz, tinha 7 anos quando Cláudia descobriu a doença. Ela conta que não contou nada para ela. “Você não vai chorar no colo de uma criança, no colo de seu filho. Você não vai fazer isso”, disse Cláudia.
Cláudia Rodrigues ainda comentou que pensou em se matar. “Pensei em até tirar a minha vida, como meu irmão tirou. Pensei”, contou. Mas ela completou dizendo que o principal motivo para não tirar sua vida foi a sua filha. “Caramba, tem minha filha. Não posso fazer isso com a menina”.
Por fim, Cláudia disse que se emociona ao lembrar do que quase fez. “Choro que me acabo, peço perdão a Deus, ajoelho no chão. Você me deu toda a vida do mundo e eu tenho que viver. Não vou agora pegar e me jogar do 20º”, comentou em tom de bom humor.
A comediante ainda contou que os médicos liberaram a sua volta a TV e que já está com projetos para o futuro.
Fonte: O Dia / IG
Também sou Portador de Esclerose Múltipla e cadeirante os primeiros sintomas apareceram no ano 2000, pedi todos os movimentos e fiquei tetraplégico durante 1 ano e meio, era totalmente dependente da minha esposa e meu filho de 8 anos, em 2001 fui apresentado ao Hospital Sarah em Brasília e lá começou a minha história de luta e superação. Depois dessa bendita doença voltei a estudar e fiz Faculdade de Informática e Direito, sem contar duas pós graduação, os movimentos voltaram depois de uma série de exercícios combinados com medicamentos. Hoje sou totalmente independente e faço tudo que uma pessoa “normal” faz a única diferença é que tenho uma amiga inseparável (cadeira de rodas) Continuo o meu tratamento no SARAH agora com menos frequência.