“As qualidades que ela tem superam sua deficiência física”, diz marido
Quando fiz minha inscrição num site de relacionamento procurava uma mulher para compartilhar interesses e paixões. Queria encontrar alguém que gostasse das mesmas coisas que eu gosto, ou pelo menos algumas coisas (risos), alguém para um relacionamento estável e duradouro. A Vera Garcia, minha esposa, descreveu também isso em seu perfil, ela queria alguém que estivesse a fim de um relacionamento sério e que estivesse de bem com a vida. Quando vi o perfil da Vera, eu a achei muito interessante, bonita e intrigante.
Notei que ela havia colocado a informação no site de relacionamento de que tinha uma deficiência. A princípio fiquei curioso com aquela observação em seu perfil, mas ela chamou tanto a minha atenção que eu realmente queria conhecê-la pessoalmente. Gostei muito da forma como ela se descreveu em seu perfil, ela foi muito objetiva.
A deficiência física da Vera de forma alguma foi um empecilho para que eu entrasse em contato com ela. A princípio pensei que ela fosse cadeirante, e mesmo se fosse queria conhecê-la de qualquer jeito, pois ela me cativou.
Entrei em contato com a Vera e felizmente tudo deu certo. Ela era o tipo de mulher que eu queria encontrar: inteligente, carinhosa e muito ativa. As qualidades que ela tem superam sua deficiência física.
Fomos nos conhecendo através de emails, depois telefonemas e por fim nos encontramos pessoalmente. Após um mês de encontros começamos a namorar. Os laços afetivos foram se estreitando e o amor, aos poucos, foi acontecendo… Foi tudo mágico. E quem diria que tudo começou num site de relacionamento (risos).
As pessoas geralmente sempre nos olham porque tem curiosidade. Além da Vera ter uma deficiência física, sou 14 anos mais velho que ela, ou seja, são dois tipos de preconceitos. Mas não damos importância ao que as pessoas pensam ou deixam de pensar, pois o que importa para nós é o nosso amor e nossa felicidade. Talvez isso incomode tantas as pessoas.
Para mim e a Vera, o preconceito nunca foi uma barreira para iniciarmos um relacionamento. Acredito que o preconceito está dentro da cabeça da pessoa, infelizmente.
Há um ano e seis meses resolvemos nos casar porque percebemos que um completava o outro e que não podíamos mais viver separados.
Nossa relação se baseia em muito diálogo. Falamos sobre nossos desejos e um respeita o outro na sua forma de pensar. Acredito que para uma relação dar certo é preciso dedicação, paciência, boa vontade, cuidado de ambas as partes um com o outro e com a própria relação, e acima de tudo muito amor. Ficar sempre atento a isso é fundamental. Penso que é dessa forma que construímos um amor duradouro.
Fonte: Namoro Poderoso
Veja:
Parabéns por sua história de vida. O site Deficiente Ciente contribui bastante no exercício da minha profissão. Sou Assistente Social e trabalho no atendimento a todos os públicos na instituição municipal em Manaus e acesso bastante porque é super atualizado em legislação inclusiva, reportagens inspiradoras, confesso que sou entusiasmada pelo site e .quando coordeno cursos ou faço palestras divulgo o site para melhores informações sobre o tema, aliás vários temas. Muitas felicidades e sucesso.
Obrigada pelo carinho Dorinha!
Grande abraço!