Cadeirante se revolta com calçada sem acesso e faz rampa
Porteiro criticou administração e decidiu fazer adaptação por conta própria. Avenida é uma das mais movimentadas da cidade; Emdec planeja análise.
Um cadeirante indignado com a falta de acessibilidade em calçadas da Avenida John Boyd Dunlop, em Campinas (SP), decidiu fazer por conta própria as adaptações que foram solicitadas ao poder público, mas não tiveram resposta. A via é uma das mais movimentadas do município.
No dia 10, o porteiro Marcelo Sanches sentou-se ao chão e usou uma marreta e pedaço de metal para começar a fazer uma rampa de acesso no local.
“Aqui não tem rebaixamento de guia, só tem um pouquinho lá para baixo. Meu circuito é aqui”, falou indignado. Segundo ele, vários pedidos de melhorias foram feitos à Prefeitura. “É quatro anos, mais quatro anos, e nada feito. A gente está cansado”, criticou.
O porteiro recebeu apoio de moradores que passavam pelo local. “Uma passagem como esta, dia inteiro passando gente, e não tem uma passagem para cadeirante”, disse o aposentado Mário Quaquio. As condições de acessibilidade na área da avenida também foram criticadas.
“Aqui não tem aquela rampa, para cadeirante ou criança com carrinho, é ridículo. Poder público não faz nada, alguém tem que fazer”, criticou o aposentado João Sanches Filho.
Avaliações
A Emdec informou à EPTV, afiliada da TV Globo, que faz estudos para avaliar a necessidade de implantação das rampas de acesso, de acordo com demandas que chegam por meio do telefone 156, e também pela Secretaria das Pessoas com Deficiência. Sobre o ponto reclamado pelo morador, a assessoria alegou que uma equipe irá ao local, mas não informou prazo.
Fonte: G1
Gostaria do auxílio de vocês porque estou tentando uma resposta do pessoal da ABNT e não estou conseguindo.
Na nova norma NBR 16537/2016 que trata de sinalização tátil no piso diz na pág. 10 item 6.3 (a), que o piso tátil de alerta deve ser utilizado para informar à pessoa com deficiência sobre a existência de desníveis ou outras situações de RISCO PERMANENTE, como objetos suspensos não detectáveis pela bengala longa.
Vejo nas cidades a utilização de piso tátil de alerta no início e término das entradas de veículos das residências e em outros casos o uso do piso tátil de alerta contínuo em toda a largura da entrada de veículos.
Acontece que não consegui encontrar na legislação embasamento legar para utilizar piso tátil de alerta nas entradas de veículos de residências e considero esta situação como RISCO EVENTUAL e não RISCO PERMANENTE.
O que vocês acham???
Preciso da ajuda de vcs……
Paulo Cesar dos Santos Figueiredo
Email: pasf@terra.com.br
Fone: (67) 99971 8018 – (67) 3424 0709
Dourados (MS)