Na quinta-feira (25/11/10), pela primeira vez, assisti um desfile de moda inclusiva. O desfile aconteceu na cidade de Campinas, São Paulo. Várias pessoas de diferentes segmentos sociais, como: estilistas, empresários, políticos, entidades beneficentes e outros, participaram deste evento. Um dos objetivos era promover um debate e despertar a atenção do universo fashion para uma moda mais abrangente e adaptada às pessoas com deficiência.
Assim que entrei juntamente com outras pessoas no local do desfile, fomos recepcionados por modelos sem deficiência. Modelos esguias, “corpo saudável”, “sarado”, o tipo de padrão de beleza idealizado pela sociedade. Acredito que seria muito interessante se ocorresse o inverso, modelos com deficiência acolhendo a chegada dos convidados. E por falar em convidados, havia pouquíssimos com deficiência.
Durante a apresentação do desfile, os apresentadores Ana Amélia Costa Leite, apresentadora do jornal TV Justiça de Brasília, e Marcelo Matheus, citaram várias vezes o termo incorreto “portadores de necessidades especiais”, em que o correto seria “pessoas com deficiência”.
Até entendo que eles não soubessem a terminologia correta, mas alguém poderia orientá-los nesse sentido. Afinal, hoje em dia, o que não falta são sites e blogs orientando as pessoas sobre o uso correto desta e outras expressões. A meu ver, a verdadeira sociedade inclusiva começa na maneira correta de abordar o assunto sobre deficiência, a fim de que práticas discriminatórias sejam desencorajadas.
Enquanto os apresentadores conversavam com o público, notei a presença de uma intérprete de línguas para convidados com deficiência auditiva. Isso me deixou um pouco mais animada. Contudo, não havia audiodescrição para convidados com deficiência visual.
Considero louvável a iniciativa do empresário Renato Rosa pela realização de um projeto de marketing de causa, assim como achei formidável o trabalho realizado pelos estilistas que desenharam roupas exclusivas para este segmento. No entanto, se o objetivo era colocar a pessoa com deficiência na rota da moda, a fim de incluí-la socialmente e elevar sua autoestima, na minha opinião, infelizmente, não foi bem isso que aconteceu. Pois a cada modelo com deficiência que desfilava, também desfilava um modelo sem deficiência. Penso que isso ofuscou o brilho de quem na verdade, deveria ser destaque na passarela, ou seja, a pessoa com deficiência. Na verdade os flashes foram divididos entre empresários, modelos sem deficiência, socialites…
Esse foi o primeiro desfile em Campinas e o primeiro passo foi dado. Espero que num próximo desfile de moda inclusiva, seja dada ao modelo com deficiência maior visibilidade, para que dessa forma ele possa despertar efetivamente a atenção do universo fashion. E um dia, quem sabe, os modelos com deficiência possam participar de desfiles sem caráter assistencialista, a convite de agências de modelos, afinal temos por volta de trinta milhões de consumidores com deficiência. Vera Garcia ( Post publicado no dia 27/11/10)
NÃO PRECISO FALAR OU ESCREVER MAIS NADA…VC AMIGA VERA,COM MUITA PROPRIEDADE ''FALOU E DISSE '' E ASSINO EMBAIXO…CADA LETRA QUE ESCREVEU !
AS VEZES CHEGO A PENSAR QUE A ''INCLUSÃO'' TEM QUE COMEÇAR A PARTIR DA CITAÇÃO DA ''TERMINOLOGIA CORRRETA''
A PRÓPRIA RADIO CBN ( SISTEMA GLOBO DE RÁDIO ) E BAND NEWS…AMBAS DE SÃO PAULO GERADAS PARA TODO BRASIL…QUANDO HÁ MATÉRIAS RELACIONADAS A (ACESSIBILIDADES) SEMPRE PRONUNCIAM ''ERRADAMENTE''. JÁ ENVIEI EMAILS PARA DIREÇÃO DE JORNALISMO DAS DUAS EMISSORAS…MÁS IMAGINO QUE '' EXCLUIRAM''. BJOS,EDSON XAVIER
Oi Vera,
E, provavelmente, também não teve audiodescrição para os espectadores cegos, nem intérprete de LIBRAS para os espectadores surdos, não?
E olha que a Vez da Voz, que é de campinas, oferece os dois serviços!
Abraço e parabéns pelas observações: Paulo Romeu
Obrigada, meu amigo Edson!
Ainda temos que lutar muito, a todo tempo, e com muito firmeza para combater este preconceito.
Bjs!
Oi Paulo! Muito obrigada!
Teve sim intérprete de libras durante o desfile, porém audiodescrição nem sinal…
Foi muito bom você falar sobre isso, acrescentarei estes dois importantes recursos ao texto.
Abraços!
Olá Vera como vai?
Estive participando ativamente do evento por ser um dos estilistas e o stylist.
Aceito e entendo as críticas que fez ao evento e sei que em vários aspectos houve sim falhas mas espero que tenhamos feito uma pequena contribuição para com a causa.
Posso falar por mim, que conheci e convivi com duas deficientes que me ensinaram muito à respeito e sou muito grato a elas por isso. Realmente foi um grande desafio.
Com relação à colocarmos modelos não deficientes com os deficientes, foi exatamente no sentido da inclusão e não de diminuir a importância deles e vc que esteve lá viu que não haveria como.
O que vi e senti naquela noite foi muita luz e felicidade de todos!
Grande abraço e muita luz!!
márcio pereira
O que vi naquela noite foi muita emoção e felicidade pessoas
Olá Márcio!
Também aceito e respeito seu ponto de vista. Mas entenda essas críticas como construtivas. A iniciativa de fazer um desfile de moda inclusiva já é uma contribuição. Acredito que no próximo desfile, a contribuição de vocês será maior ainda.
Aproveito para parabenizá-lo pelos vestidos modernos, confortáveis e fashion desenhados por você.
Abraços,
Olá!!
Obrigado pelos elogios, realmente me realizei nestes modelos, criei roupas para mulheres exigentes e vaidosas e acho que acertei.
Pode ter certeza que esse vai ser só o primeiro desfile!!
Grande abraço
márcio pereira
Acertou mesmo, Márcio. Fico muito feliz por isso…
Abraços,
apenas como complemento…quero dá ( nota zero (0) ao organizador ou organizadortes do evento em campinas !
não existe ''promoção de inclusão'' se as ou os ''modelos'' em desfile não são em sua totalidade ''deficientes''. pelo que li da amiga vera,poucos modelos deficientes e existia apresença de modelos ''padrão''.
então houve sim…uma ''promoção da exclusão'' dos organizadores !
edson xavier
Parabéns pelo post. Temos a mesma opinião.
Beijos, Kica de Castro
Ola Vera, boa noite!
Sou Raul Costa, socio da agencia Conee Marketing de Causa e Eventos, organizadora do evento.
Fico muito agradecido pelos seus comentarios e sugestões.
Fizemos o evento com objetivo de despertar a consciencia do mundo fashion para o mercado que lhe foi aberto.
A inclusão de modelos não deficientes foi sim com objetivo do evento ser inclusivo, afinal na passarela, tinhamos pessoas deficientes e não deficientes, afinal se assim não fosse, poderiamos estar sendo preconceituosos.
Os aplausos, o foco, a luz, foi exclusivamente para nossos modelos deficientes, todos pudemos vivenciar isso.
Tinhamos interprete de libras, sim. O nome dela é
Fernanda Camara.
Não tinhamos audio descrição, pois não tinhamos nenhum deficiente visual na plateia. Mas estavamos preparados para esse serviço, caso tivessemos essa necessidade.
Desculpe se falhamos em algo, se não lhe agradamos na integra, mas o nosso objetivo é fazer melhor a cada dia.
Ainda que tenhamos falhado, sei que foi em poucas coisas, pois o evento foi lindo e tantas pessoas nos apoiaram e nos agradeceu por termos realizado.
Acredito ser melhor, que haja pessoas que pensam em realizar, do que se voltassemos há anos atras onde nada se fazia por causa nenhuma
Espero poder lhe agradar mais nos proximos eventos..
RAUL COSTA
Olá Vera,
Sabemos da importância da inclusão. Que temos que fazer muitas coisas para que realmente a inclusão venha acontecer.
Realmente sabemos que muitas coisas são feitas de formas erradas e ilusórias. Creio que o seu ponto de vista veio no momento certo. Pesquisei muitos eventos de inclusão, todos tem falhas, que no meu ponto de vista ninguém comenta e os mesmos vem acontecendo seguindo um após o outro. Outro ponto que levanto é o fato de mais uma vez não falarem quais foram as adaptações das roupas, uma vez que o próprio evento é de moda inclusiva. Mesmo com tantos erros, ainda bem que foi feito o evento em Campinas e que nos próximos esses pontos sejam corrigidos. Parabéns aos organizadores e a você pelo post.Que todos se unam por uma causa nobre como essa.
Beijocas da sua mais nova leitora:Valeska
é discutível falar em ''preconceito'' sr. raul costa,principalmente se ''desculpando'' no que tanje a presença de ''modelos não deficientes''.
o ''preconceito'' está justamente aí na '' miníma presença de modelos com deficiência''. desculpe a franqueza, o sr.precisaria entrar mais no mundo dos deficientes e com todo respeito aprender um pouquinho mais…se colocando no lugar das pessoas que são deficientes !
suas desculpas são desnecessárias,pois eu (pessoalmente) não concordo com elas !
desculpe ! antes de tudo,sinceridade !
edson
Caro Raul,
Que bom que gostou dos comentários e sugestões.
Em relação ao intérprete de línguas, não sei se você percebeu, mas no texto confirmei a presença dele no evento. No que se refere ao serviço de audiodescrição, acredito que o simples fato de vocês terem modelos com deficiência visual, já justifica a presença da audiodescrição.
Em relação a frase que você disse: “Acredito ser melhor, que haja pessoas que pensam em realizar, do que se voltassemos há anos atrás onde nada se fazia por causa nenhuma”.
Ainda bem que estamos progredindo neste sentido, Raul. Na minha opinião, pouquíssimo progresso em relação a uma sociedade mais justa e igualitária. Basta vermos que vivemos numa era globalizada, onde a ciência e a tecnologia não param de avançar, no entanto quando diz respeito a uma sociedade inclusiva, ainda estamos estagnados. Veja você, vivemos em pleno século XXI e a mídia continua enfocando as pessoas com deficiência ligadas ao assistencialismo, com discursos predominantemente beneficentes. Aí fico pensando, será que realmente progredimos? O próprio desfile teve esse caráter e você sabe disso. Agora, no dia em que modelos com deficiência desfilarem nas passarelas ao lado de modelos sem deficiência sem cunho assistencialista, contratados por agências de modelos como qualquer outro profissional da área, aí sim estaremos diante de um desfile verdadeiramente inclusivo.
Todos nós falhamos, pois somos seres humanos cheios de erros e acertos. Também acredito na boa intenção de vocês e tenho certeza que tudo farão para que no próximo desfile todos tenham o mesmo brilho, e quem sabe modelos com deficiência possam ser contratados para as mais diversas campanhas.
Olá Valeska!
Obrigada pelo comentário e elogio!
Toda aprendizagem é acompanhada de erros e acertos. É um processo de conhecimento… Erramos e tentamos de novo, é dessa forma que conseguimos chegar onde pretendemos.
Em relação às adaptações das roupas, foi entregue a cada convidado um catálogo sobre cada look apresentado no desfile.
Beijos!
Bom dia!
Vera, coloquei sobre a interprete de linguas, pois pessoas disseram que não tinha, e isso não é verdade. Só por isso reforcei a verdade.
Senhor Edson Xavier, obrigado pela nota Zero que recebemos. Que voce encontre pessoas que pensam em olhar para a causa de forma positiva e com vontade de fazer algo. O que o senhor está fazendo é simplesmente DESANIMANDO quem pensa em agir. Obrigado por COLABORAR com isso.
Talvez, esse seja um momento de reflexão com relação ao que realmente queremos e se de fato, queremos que alguem pense em fazer melhor e diferente.
Se quiserem que a Conee Marketing de Causa continue pensando, estamos a disposição. Meu email: raulfernando@conee.com.br
Vamos lá …
Tudo que é feito em nome da inclusão, tem o seu valor, isso não podemos negar.
No meu ponto de vista, inclusão é ter no mesmo espaço pessoas com e sem deficiência. Para ser inclusão não pode ter diferenças.
Como já declarei, em post anterior a esse blog,na passarela duas situações:
1) pessoas com deficiência representando 30 milhões de consumidores no Brasil que tem algum tipo de deficiência;
2) pessoas com deficiência representado o perfil de modelos, afinal o objetivo da agência e de incluir o casting nesse mercado de trabalho tão competitivo e cruel as vezes.
Evento como esse realizado, serve para provar que temos muito que conquistar nesse mercado, mais que precisamos estar presente para mostrar nosso valor, seja como consumidores, realmente moda inclusiva é algo que pode ser muito rentável, afinal são 30 milhões de consumidores e esse número é bem relativo para qualquer empresa ou seja profissionais. Para ser modelo tem que ter perfil, ter qualificações profissionais, pois, como já é dito por todos, não pode ter diferença e sendo assim, quem quer ser modelo precisa preencher o perfil para vaga.
Não concordo com o meu amigo Ligeirinho do Rádio, em dar nota zero, teve erros sim, mais também teve acertos.
Achei bacana por parte do blog fazer uma critíca construtiva, afinal podemos todos juntos fazer aquilo que cada um sabe de melhor. Se um levar o parafuso, se o outro levar a porca, se vier outro para apertar as coisas vão para frente. Todo ser humano tem alguma limitação: seja fisíca, emocional, financeira … precisamos nos unir para construir um mundo melhor.
Sei de uma coisa, isso esta me motivando a seguir, que os erros tem a sua serventia, mostram onde nos humanos temos que melhorar.
Vamos que vamos.
Deixo o meu agradecimento: ao blog, aos organizadores do evento e a todos que como nós esta na procura da inclusão, cada um de uma forma, mais o resultado é um só.
Beijos, Kica
Meu nome é Claudemir, deixo claro que trabalhei para os organizadores do evento, mas não pude deixar de me emocionar com o desfile. Só quem esteve lá pode ser tocado por um desfile memorável. Já trabalhei em diversos eventos, mas esse foi realmente especial. Não notei esses detalhes que vocês citam, talvez até por desconhecimento. Acho as sugestões saudáveis e conhecendo os organizadores como conheci tenho certeza de que os comentários serão levados em consideração em uma próxima apresentação. Afinal, além de competentes, eles são do bem.
Claudemir Cruz
Senhor Raul,
Estou para concluir a minha faculdade de jornalismo, meu TCC é sobre inclusão. Quando dei inicio a minha pesquisa, tudo que eu encontrava eram coisas positivas, que todos os eventos são maravilhosos … mais sempre vem o depoimento por parte dos organizadores e nunca das pessoas com deficiência. Tem uma frase da deputada Mara Gabrilli, que é deficiente e ela acertou em cheio em uma ação, para tudo que é lugar ela leva um interprete de libras e ela falou que para chegar no público com deficiência auditiva, primeiro ela precisa dar condições para isso e não ao contrário. Seria o caso da audiodescrição, se tinha a disposição do evento, deveria mostrar que estava pronto para toda acessibilidade … catalogo é em braille??
O que esse blog esta fazendo e de uma forma alertar, diferente das outras midias. Uso esse blog como fonte de pesquisa para o meu TCC.
Não podemos deixar de lado, com certeza a boa intenção que a empresa teve em promover o evento e que realmente é melhor fazer do que ficar de braço cruzado.
Parabéns pelo evento e por responder a esse blog, sem sombra de dúvida o pior erro é o da ignorância. Espero com muita empolgação o próximo desfile.
Valeska
Sou Paula Silva, tenho 37 anos,dona de casa, tenho dois filhos, resido em Pernambuco e tenho uma deficiência fisica, uso cadeira de rodas para a minha locomoção, tive polio aos 4 anos. Desde a minha infância tenho o sonho de ser modelo estar em capas de revista, desfiles mais a nossa sociedade é muito preconceituosa. Concordo com a Vera quando ela fala em assistencialismo, pois deficientes só desfilam em ações de caridade, isso ta longe de ser a realização do meu sonho.
Se os erros que foram apontados são considerados por alguns como detalhes, realmente são pessoas que não conhecem a verdadeira palavra de inclusão.
Vejo aqui muitas criticas e muitas justificativas. Isso é democrácia.
Espero que nos próximos eventos esses "detalhes" vejam levado em consideração e se é para fazer inclusão que pelo menos quem trabalhe com os organizadores tomem conhecimento da verdadeira necessidade (rampa,audiodescrição,pessoas com defici~encia na recepção). Não importo que me chamem de pessoa com necessidade especial, aleijada, e como fala num blog, Assim como Você, do Jairo, malacabados, até acho graça nesse ultimo termo. Só quero mesmo poder sair na rua e as pessoas me chamarem pelo meu nome: "Olha lá (vai/vem) Paula Silva" isso sim é inclusão.
O que mais vemos na midia é termologia incorreta, o meu termo é o meu registro de nascimento, meu nome.
Fico emocionada com ações que envolve pessoas como eu, que tem deficiência, mesmo não estando presente.
Uma gota no oceano pode ser pouco, mais se ela não estiver lá faz falta.
Quando a moda inclusiva vai entrar no mercado de consumo?
Em Portugal já tem, pessoas com deficiência podem comprar roupas adaptadas e aqui no Brasil as fabricas de roupa perdem muito tempo. Acorda empresários.Vão ganhar dinheiro, pois pessoas com deficiência não andam por aí pelados.
Quero registrar o meu muito obrigado aos organzadores do evento pela iniciativa. Pois quem passa pelo problema sabe como é difícil lidar com o preconceito.
Como também tenho deficiência acho que tudo que foi apontado com falha tem que ser levado em consideração para a verdadeira inclusão. O primeiro passo foi dado em Campinas é o segundo vai ser melhor. Tem muitos exemplos de desfile de inclusão e todos tem a mesma falha, mais como em comentário anterior era falta de conhecimento que com certeza no próximo não vai ter.
Esse evento também serviu para transforma o natal de muitas crianças que vão receber os brinquedos e livros foram doados.
Fica aqui uma sugestão de post, que o evento levou muitas alegrias para crianças carentes.
Amigo Edson, entendo sua preocupação e indignação. Sei o quanto tem lutado ativamente por esta causa. Eu o admiro por isso. No entanto, como educadora, também acredito que ninguém é merecedor de uma nota zero. Pois é somente através de erros e acertos que conseguiremos chegar aonde pretendemos.
Quando escrevi o texto, queria mostrar os aspectos positivos e negativos do desfile com a intenção de colaborar para que num próximo, todos sintam-se contemplados e satisfeitos. Esse debate nos mostra que estamos em constante processo de aprendizagem. Através da experiência do outro, do seu ponto de vista, podemos refletir e chegar a um bom senso.
Concordo com a Kica quando diz que se cada um fizer sua parte, construiremos um mundo melhor. E esse é o nosso objetivo, a construção de uma verdadeira sociedade inclusiva. Entretanto essa construção só será possível quando nos unirmos em um só objetivo. Espero que um dia essa inclusão não se limite a um desfile, mas também no mercado de trabalho,na educação, saúde…
Estou de acordo com a Valeska quando diz que não podemos "cruzar os braços" e com a Paula quando afirma que “uma gota no oceano pode ser pouco, mais se ela não estiver lá faz falta”. Nossa luta é muito grande, pois o nosso pior inimigo, o preconceito, na maioria das vezes, é velado, invisível… É uma luta incansável, um combate muito grande, mas não desistiremos!
Agradeço a todos que estão participando desse debate enriquecedor.
Primeiramente eu gostaria de parabenizar os envolvidos direta e indiretamente no evento promovido pela Conee.
Foi maravilhoso presenciar os frutos de uma iniciativa belíssima e de um trabalho excelente.
Todos sabemos que infelismente não é possível agradar á todos, mas eu não tenho dúvidas de que mais do que colaborar com a inclusão social de portadores de alguma deficiência houve também a valorização da auto-estima de cada um deles. Na passarela, eles apresentaram um brilho ímpar perante aos demais modelos.
Tenho certeza que muitos outros eventos como este acontecerão, também não tenho dúvida de que cada crítica/comentário será considerado como fator imprescindível para que eventos vindouros sejam cada vez mais satisfátios. Esperarei ansiosamente pelo próximo.
Mais uma vez,
Meus sinceros PARABÉNS!
Salve a democrácia.
Não estava presente mais acho que todos estam de parabéns por tentar mudar a visão de muitas mentes preconceituosas.
Ainda bem que existem meio de comunicação que dão a oportunidade de poder debater e não como muitas que usam mascara e acham que só esses eventos são a forma de fazer inclusão.
Li uma reportagem da fotógrafa Kika de Castro ela falou que tem dois objetivos de colocar os modelos em eventos renomados já existentem de moda, pois isso sim será o verdadeiro resultado da inclusão e de ver uma de sua modelos na capa da Playboy.
Até chegar a esse ponto, eventos que são criados em nome da inclusão são necessários.
Cade realmente o mundo fashion criando roupas adapatadas, cade modelos no SPFW e RJHW? Esses sim merecem todas as critícas. Pois eles com medo de erras ficam de braços cruzados. Parabéns a todos que erram na intenção de fazer a coisa certa.
O que seria do azul se todos gostassem do amarelo?
Desfile de moda inclusiva existe não é de hoje. Pior que sempre as pessoas se justificam falando que não se pode agradar a todos. Fala sério se é um desfile onde ação mais importante é a inclusão como chamar os erros de detalhes ou que não se pode agradar a todos? Como comentou a Vera, se tinha modelos com deficiencia na passarela a audiodescrição não era um detalhe se tinha a disposição tinha mais que ser usada.
Muito se fala de inclusão excluindo muitas coisas.
Ninguém é perfeito. Erros vão sempe acontecer mais eles podem ser diminuidos com criticas construtivas e debate como esse.
O mundo da muitas voltas.
Se a iniciativa do evento foi por que o dono tem o exemplo dentro de casa, ele esta fazendo um evento para aquela situação. Essas falhas vão ser sim justificadas como detalhes, afinal a única realidade é a que ele conhece no dia a dia.
A causa é boa e se isso motivou a fazer um evento que ajudemos com o que conhecemos para promover o segundo, terceiro, quarto e assim vai.
Fica a minha dica somada com as demais: importância da audiodescrição, catalogos em braille, uso correto da termologia, modelos com deficiência para receber os convidados e se me permite uma outra sugestão no meu parecer se é para falar de moda inclusiva que pessoas com deficiência sejam convidadas para platéia e no final fazer uma pesquisa de opinião avaliar se realmente aquela roupa é adaptada e bonita. Pessoas com deficiencia são consumidores exigentes também.
Meu nome é Thaís Correia, tenho escoliose, estou com 18 anos no auge da minha face de adolescente para de adulta. Se eu não dar a minha cara a tapa todos os dias sou esquecida por essa sociedade cheia de regras e preconceitos. Sou vitima das piadinhas que vem de todos os lados e acabam com a nossa auto-estima. Ações como essas de moda inclusiva são no meu ponto de vista uma luz no fim do túnel. Ainda não é a forma mais correta de fazer a inclusão mais é melhor do que simplesmente não ter.
Muito legal esse debate!
Fiquei satisfeito em saber que haviam audiodescritores a disposição do público.
Paulo Romeu
Também estive presente com meu noivo tetraplégico e amigos com deficiência – todos os que você viu na platéia são do CVI-Campinas – ONG. Centro de Vida Independente. Fiquei muito feliz com a iniciativa, mas tb tenho críticas a fazer. Quando os apresentadores utilizaram o termo "pessoas com necessidades especiais" (termo incorreto) a interprete de LIBRAS utilizou o termo "pessoas com problema" – fiquei inconformada – 2 erros grotescos ocorridos ao mesmo tempo. O evento também não contou com serviços de audidescrição. Mas também tenho meus elogios a fazer – fomos muito bem recebidos, o local tinha acessibilidade para pessoas cadeirantes e com mobilidade reduzida.
Os erros ocorridos devem ser repensados, pois inclusão não é apenas permitir que pessoas com deficiência e sem participem de alguma atividade em um determinado espaço. É preciso tomar cuidado com os termos utilizados, fazer com que o desfile não seja assistencialista, isto é – a intensão não é colocar pessoas com deficiência para que a auto estima se eleve, as pessoas com deficiência deverão se profissionalizar na área participando de treinamentos e cursos, para que mostre seu poetncial e os estilistas passem a comerceilizar as ropuas, afinal, pessoas com deficiência são consumidores.
Nesse ponto, elogio Kika De Castro por estar fazendo esse tipo de trabalho através das fotos maravilhosas que realizou – pessoas com potencial e treinadas na área.
Fica minha dica para o próximo evento – menos assistencialismo, interprete de LIBRAS e apresentadores preparados no tema para não cometer erros de terminologias, recepção feita também por pessoas com deficiência e audiodescrição.
Seria bacana todos unidos para fazer uma campanha de inclusão no mercado ditador da moda. Ainda não temos a diversidade no SPFW podemos com essas ações provar o potencial de quem tem deficiência.
Quero deixar uma sugestão, aos organizadores, no próximo evento fazer uma roupa e o mesmo modelo adaptado, isso para mim é moda inclusiva. Não adianta falar de moda e uns desfilam uma coisa e outros outa… a moda é para todos e se o evento é de moda o que menos tem que brilhar é os modelos e sim as roupas em questão.
Concordo com o Paulo Romeu em relação ao debate. Muito proveitoso.
Pessoas com problemas e bem abrangente. Temos na nossa sociedade pessoas com problemas economicos, pessoas com problemas de falta do que comer, pessoas com problemas de transporte. Todos têm um problema. Agora se referir a deficiência como um problema, isso ofende. Nasci com deficiência e não escolhi ter esse problema. O que para muitos e um problema, eu tenho um diferencial, não tenho minha perna esquerda , mais como nasci sem ela não fiz disso nenhum problema. Batalho pelos meus objetivos de igual para igual. Aprendi dentro de casa que a falta de um membro não seria nenhum problema mais se eu não estudasse, se não for trabalhar, ai sim teria inúmeros problemas.
Gostaria de agradecer todos os comentários. Respeito cada ponto de vista e sabemos que critícas servem para o nosso desenvolvimento.
Aproveitando o comentário: Conhecer para romper as barreiras do preconceito, onde elogia o meu trabalho, quero deixar a minha observação. Tem sido uma luta explicar para as pessoas que procuram minha agência que para ser modelo requer qualificações profissionais: saber fazer sua propria maquiagem, curso de expressão corporal, etiqueta, que é fundamental saber se comunicar, falar de forma correta (isso usando a língua portuguesa mesmo, nosso idioma).
Quando um cliente pede um perfil ele primeiramente avalia a foto, depois como é a pessoa em vários requesitos. Nesse sentido minha agência só tem um diferencial das demais convencionais, no meu casting só pessoas com alguma deficiência, mais precisam estar qualificadas para o mercado de trabalho. Dentro da agência existem as classificações: modelo fotográfico, modelo de passarela … a Rayane mesmo, que foi a primeira modelo que saiu na revista Reação, parceria que fiz com a revista para sempre ter uma modelo na seção de sensualidade, ela é classificada como modelo fotográfico. Aproveito para comunicar que a próximo modelo que vai estampar a seção também é classificada como modelo fotográfico. Aguardem para conferir o perfil.
Beijos repleto de muita luz, Kica de Castro
Não vejo a hora de acabar com rótulos, acabar com o preconceito. E ver que todos são iguais não importa raça, religião, aparencia fisica. O dia que a palavra inclusão não for mais usada ai sim chegamos ao resultado esperado.
Fica claro quando vemos quem são profissionais ou não. Fica muito chato ver que ainda existem eventos que acham que o assistencialismo é a maneira correta de fazer a inclusão.O mais chato de tudo e ver que essas pessoas depois não conseguem evoluir na vida pois foram alimentadas por uma ilusão.
Maria da Graça – Santana
38 anos – assistente social e sou deficiente.
Tive a oportunidade de ver uma palestra da fotógrafa Kika de Castro, que com certeza esta fazendo parte da nossa história. Aprendi com ela que temos que antes de criticar temos que conhecer os fatos e pesquisar. Não estava presente nesse evento, mesmo por que sou de Minas Gerais. Fui pesquisar sobre esse evento e tenho um ponto que eu gostaria de ressaltar. Achei em alguns links da internet informações sobre o evento, basta digitar no Google, internet é uma rica fonte de pesquisa quando bem usada. Em alguns achei o que assessoria do evento divulgou e ficou bem claro que os organizadores deram mais destaque aos estilistas, pois apenas o nome deles eram mencionados e de alguns apoiadores. Achei outro que o destaque era uma empresa que estava apoiando o evento, doando os tecidos para elaboração das roupas e achei outro que o destaque era para os modelos profissionais e quem divulgou foi a própria Kika. A minha critica vai em cima dessa divulgação, cada um divulgou o que achou mais interessante, divulgou o que achou mais importante. E importante divulgar o estilista, para os mesmos tornarem isso realidade e importante divulgar o profissionalismo para realmente não confundir com o assistencialismo e é importante para cada empresa se divulgar pois a publicidade é a alma do negócio.
Concordo com o post quando fala qual foi foi a impressão que teve vendo o evento e não concordo com argumento dos organizadores que tiveram falhas quando se fala de inclusão. Nada em um evento é detalhe, tudo tem que ser feito de acordo com a necessidade de quem vai representar a empresa, no caso os modelos estavam ali para representar tudo: os vários consumidores que tem alguma deficiência, o profissionalismo e a arte em cada adaptação.
Na minha avaliação a Conne se preocupou em falar nome de estilista e isso fica claro que tanto faz quem era os modelos. A empresa de tecido teve o cuidado de divulgar o nome, parabéns para o marketing dessa empresa. Da mesma forma que a Kika teve o cuidado de deixar claro o nome dos profissionais que iam representar a sua agência para não cair nessa de assistencialismo. Tudo é marketing.
Os passos para inclusão ainda são de encontro com o assistencialimo, isso é uma pena.
Faço das palavras de Diana as minhas palavras.
Olá Vera, tudo bem?
Participei do evento "You Make It" em Campinas e, por ter sido o "primeiro", acho difícil acertar em cheio em todos os detalhes. É como entrar na escola: aprender e ensinar, ensinar e aprender, aprender e aprender. O que vivi naquele dia, foi algo que jamais imaginei que pudesse acontecer, pois parecia estar muito longe da minha realidade, principalmente em Campinas.
A equipe foi super atenciosa, carinhosa e educada com todos que eu conversei. Não percebi nenhuma diferença entre o pessoal, pelo contrário, achei bem legal a junção de modelos visuais, cadeirantes, amputados, loiros, morenos, ruivos, "modelos tradicionais", etc. Isso mostra que não existe diferença na passarela, e não acho que o brilho ofuscou, pois os convidados com eu tive contato, comentaram não somente daquilo que vesti, mas também de outros modelos apresentados e elogiaram bastante pela forma que foi feita. Mesclando, diversificando!
As roupas ficaram maravilhosas e o meu estilista foi super cuidadoso ao fazer o meu vestido. Ele se preocupou nos pequenos detalhes, inclusive na facilidade que eu teria ao colocá-lo. Confesso a você que senti um enorme frio na barriga, mesmo nao tendo sensibilidade nela e tentei fazer o meu melhor assim como todos os modelos. Foi muito legal poder compartilhar experiências e sentimentos com todos eles!
Conheci pessoas, fiz grandes amizades, compartilhei emoções ao ver alguns modelos na passarela e principalmente aprendi que sempre precisamos nos doar, rir, ser mais felizes com a simplicidade, ser mais acolhedores e, principalmente, pontuar aquilo que nos faz bem!
Quanto ao lado "critico" ele precisa existir, pois é através dele que se aprimora. Creio que o que falta ainda é "DIVULGAÇÃO", é trazer os deficientes pro mundo, pra mídia….pra mostrar…"heiii… eu estou aqui"! É fazer com que a nossa deficiência seja o detalhe que estava faltando,é nos aceitar e correr atrás!!! Acredito que por isso houve a falta de "defs" na plateia, no palco e até mesmo na recepção. O que eu posso dizer é que nos bastidores, eu senti a energia, a alegria, a realização de um sonho de muita gente, inclusive o meu.
Um super beijo pra você.
Cléia Patrícia Araújo – Modelo do Estilista Márcio Pereira
O que falta no brasileiro é pesquisa, o que acontece no mundo é lá fora não se resume a um estado ou Cidade (Campinas) … desfiles já exitem e com qualidade. E as falhas que teve não são detalhes. Acorda menina. Se teve a oportunidade de realizar um sonho, agora vai correr atrás de ser profissional. Isso ainda é evento para aparecer marcar e muito assistencialismo ainda.
Vera, parabéns por ter a coragem de falar o que pensa ao contrário de muitos que acha tudo "bunitinho" e acham que com isso vai conseguir iludir alguém.
Ninguém aqui esta discutindo se são pessoas do bem, isso ta na cara que são, ninguém esta discutindo sobre educação e atenção, isso é o minimo que os organizadores e envolvidos no evento tem que ter, o discurso é sobre a existencia de assistencialismo. Isso não se pode negar que aconteceu de novo, mais uma vez, para variar e etc.
A diferença ficou tão clara que os modelos sem deficiencia não desfilaram nada, apenas camiseta do evento. O mais adequado seria eles desfilaraem com roupa dos estilista sem adaptação e modelos com deficiência com as adaptações, isso também faltou explicar.
Fale para uma pessoa com deficiência visual que audiodescrição é apenas um detalhe.
Falta de pessoas na pláteia com deficiência pode ter sido uma falha de divulgação mesmo, mais se tinha uma uma instituição envolvida, onde estavam essas pessoas?
Agora falta de pessoas com deficiência na recepção não é falha de divulgação ou marketing.
Eu sou uma pessoa com deficiência. Vejo muitas coisas acontecendo em nome da inclusão e um absurdo dos bem GRANDES uma pessoa com deficiência achar que o que foi apontado como falha é um detalhe. Foi apenas um detalhe não ter modelos com deficiência na recepção, apenas um esquecimento leve não ter catalogo em braille, ops a tradução em libras falou pessoas com problemas, como fala em um depoimento acima. Com certeza foi apenas um detalhe a sua participação Cléia.
Se pessoas com deficiência não se unirem a coisa de inclusão realmente nunca vai acontecer.
A falta de modelos com deficiência na recepção não foi falha de divulgação. Existem duas possibilidades para isso: falta de contratação ou de convite mesmo para participar do evento.
Vamos aplaudir o primeiro passo, mais ainda sentados. Falta poucas coisas para ficar de pé(os que podem) e aplaudir com todas as honras.
Dou nota 6 para o evento.
Carlos Eduardo
São Paulo
26 anos – cadeirante
Também acho que rolou muito assistencialismo.
Vera quero registrar os meus parabéns pelo post, deu para ver o debate e acho isso muito importante num ponto concordo com o comentário da Cléia que falta divulgação por parte da midia sobre pessoas com deficiencia mais também vejo que muitas pessoas com deficiencia ficam esperando as coisas caírem do céu. Acho que um evento de inclusão não tem que ser emocionante e sim profissional. Não gosto de ver na midia essas ditas historias de "superação" onde a midia só fala do acidente, coloca aquelas musicas de fundo para fazer a pessoa chorar. Deixo aqui o meu abraço para o Ligeirinho do Rádio pelos comentários sinceros e sem ficar passando por cima dos erros.
Vejo pedir uma colaboaração a todos que estam nesse rico debate.
Estou concluindo o meu curso de jornalismo e estou fazendo o meu TCC sobre pessoas com deficiência.
Gostaria da opinião de todos para saber o que falta para fazer inclusão. Gostaria de receber e-mail, como nome, idade, profissão e para os que têm deficiência, explicar qual é.
Meu e-mail:reisvaleska@gmail.com
Deixo aqui meus agradecimentos para os que puderem colaborar com minha pesquisa.
Tem uma coisa que realmente ta bem claro para grande maioria, que infelizmente muitas pessoas pensam em assistencialismo e que muitas pessoas "malacabadas" como fala o grande jornalista Jairo Marques acham que ser modelo não é profissão é só um passatempo. Concordo com a Kika quando ela fala que tem que fazer curso em buscar requisitos profissionais. O que também to cansada de ver e que malacabados fazem trabalhos de graça como modelos e as unicas pessoas que saem beneficiadas e sempre quem promove o evento e nunca o modelo que se propos ajudar. Vemos muitas pessoas sem requesitos querendo ocupar vagas de emprego e nessa área não é diferente. Vejo muitas pessoas com emprego fixo "perdendo" o dia de trabalho para ajudar os outros e no final nem o nome deles são divulgados, pois o importante é a deficiência e não o nome da pessoa. Se não ficou claro o que eu escrevi, vamos deixar um exemplo bem simples: se Gisele Bündchen participa de qualquer evento o destaque é o nome dela e nem o evento em si e mencionado tanto quanto o nome dela em tudo que é midia pós evento.
OIE..ADOREI O POST
DISSE TDO QUE NOS MODELOS DEFICIENTE PASSAMOS…QUEREMOS NAO SO MOSTRAR Q SOMOS ESPECIAIS E SIM QUE SOMOS MODELOS COMO TODAS…E MOSTRAR NOSSO TRABALHO TAMBÉM
ISSO QUE MAGOA QUE MUITO VÊ SO COMO A COITADINHAS E NAO SOMOS..SOMOS MUITOS BATALHADORAS..TEMOS QUE ACABAR COM ISSO…MOSTRAR NOSSA GARRAS..TBEM SOU MODELO (kICA DE CASTRO) ME ORGULHO DE FAZER PARTE DA AGENCIA…
PARABENS MESMO PELO OQUE ESCREVEU..
ABRAÇO
BRUNA
Nesse mundo nada se cria tudo se copia.
Para o Anônimo que pediu divulgação pós-evento, segue um link que recebi:
http://www.absoluta.com.br/noticias.php?notID=3179&sec=Noticias
Obs.: Respeito todas as opiniões e criticas, só gostaria, se possível claro, que as pessoas falem quem são.
Beijos, Kica
Só lembrando que sou deficiente, antes do pessoal aqui querer me matar. Espero matar todos de rir com essa piada meio que sem graça.
Indo para a vaga reservada para pessoa com deficiencia em um shopping, que não podia ser diferente tinha uma corrente, mais essa tinha um guarda cuidando da corrente e meu carro com adesivo UNIVERSAL de pessoa com deficiência:
– O senhor é portador de deficiência?
– IH seu guarda não é que deixei a minha deficiência em casa hoje.
KSKSKSKSKSKSKS
Moral da história: seria muito bom mesmo PORTAR a deficiência, assim pelo menos na hora de estacionar eu podia deixar dentro do carro e passear com a familia no shopping sem precisar me preocupar com acessibilidade.
Sou modelo da agência Kica de Castro. Isso é algo muito gratificante, não só pelo trabalho das fotos, mas também pela oportunidade de mudar toda uma consciência social sobre os deficientes, através do profissionalismo e competência.
Tenho muito orgulho de estar no casting desde 2002 e cada ano tenho evoluções, seja profissional e até mesmo pessoal.
Olá Cléia! Estou bem, e você?
Fico feliz que tenha gostado do evento. Também achei uma grande iniciativa.
Respeito e aceito sua opinião. No entanto quando você diz: “… acho difícil acertar em cheio em todos os detalhes”, discordo de você e concordo com a Simone, Valeska e Diana. Tudo o que foi comentado no post não se resume a detalhes, pois se assim fosse não teria escrito o texto. A meu ver, todos os pontos mencionados, inclusive sugeridos pelos participantes do debate, são imprescindíveis se existe a pretensão de fazer com que o desfile inclusivo seja um sucesso.
Você disse que “Isso mostra que não existe diferença na passarela…” No meu ponto de vista houve sim, inclusive era muito forte…
Se você sentiu muita emoção, felicidade de todos e recebeu muitos elogios, fico torcendo para que num próximo evento, você e outras modelos com deficiência possam ser contratadas por agências de modelos (que valorizem o outro pelo que ele é e pelo que pode ser), para desfilarem nas grandes passarelas da moda ao lado de modelos não deficientes, e dessa forma possam interagir e compartilhar experiências, alegrias e sentimentos, como você disse. Afinal inclusão é isso, ocupar seu espaço na sociedade, ter uma vida cidadã.
Beijos,
Gostei, Carlos! Uma boa explicação sobre o termo "pessoas portadoras de deficiência".
Negaaaaaaa (assim que chamo a Diolice),
Grata pelas palavras de carinho.
Grata por todos os comentários,sugestões, criticas, elogios…
Carlos, valeu pelo seu humor.
Valeska, depois quero ver a sua pesquisa.
Beijos, Kica
Comentários de anônimos serão excluídos, assim como xingamentos com palavras de baixo calão e ofensas. Caso queira deixar seu comentário, identifique-se e, por favor, não confunda debate com brigas ou amultuações.
Agradeço desde já,
Oi Vera, esperava encontrar meus comentarios no blog, mas não os encontrei. Porque não postou meus comentarios?
Fiquei triste por isso.. veja voce que as pessoas estão falando o que querem e voce aceita,e porque não aceitou os meus?
Nem todo mundo pensa como todo mundo. Somos diferentes. Voce está sendo exclusiva e não inclusiva.
As pessoas precisam ler o que escrevi para pensar um pouco sobre tudo o que disseram.. Me parece que voce não aceita muito bem a diversidade.
Voce é cadeirante como eu?
beijos
Cara Mia Bia,
Todos comentários são aceitos desde que devidamente identificados.
Neste debate as pessoas estão expondo suas opiniões, sem recorrerem a ofensas,brigas ou amultuações. Se teve algum comentário neste sentido, observe que eu mesma intervi.
Reveja seu comentário e terei o maior prazer em publicar sua opinião e idéia.
Sou uma pessoa amputada.
Fico muita chateada de ver que têm algumas pessoas que acham que palavras de baixo calão seja parte de um debate sério. São pessoas que além de querer ofender quem esta tentando criar um debate construtivo ainda mandam de forma anônima.
Mia Bia, todos estam colocando o seu ponto de vista de forma educada. Estamos falando sim o que pensamos, afinal todos podem por si só ter opiniões. Claro que aqui tem pessoas que elogiam e outras que criticam. sou quase uma jornalista e estou fazendo o meu trabalho sobre inclusão. Deixei o meu e-mail para quem puder colaborar com a minha pesquisa. Não tive oportunidade de conhecer a Vera pessoalmente ainda mais acho que esse debate esta sendo bem moderado e vendo a justificativa dela em não colocar depoimento anônimo e de baixo calão a forma mais etica. Esse é um debate que esta sendo muito construtivo.Dê a sua opinião, como muitos aqui. tenho certeza que a Vera só não publicou os seus anteriores por estar dentro das justificativas dela de ofensa, baixo calão … se ela fosse uma pessoa injusta ela nem publicaria o seu questionamento.
Mia Bia gostou da minha piada?
Mia Bia,
Todos são diferentes, mais com uma coisa em comum. Todos gostam de respeito.
Espero ver o seu comentário em breve que você entre no debate como todos aqui. Acho que a moderadora do blog explicou bem os motivos de não colocar o seu comentário. Espero poder ver ele em breve.
Sou deficiente tenho baixa visão.
Temos aqui um verdadeiro debate onde as opiniões são as mais variadas cada um pode deixar seu comentário só precisa manter o respeito e educação.
Parabéns pelo post.
Gentileza gera gentileza. Sempe vai ser assim.
Bom pensamento Sueli.
Só passei aqui para saber se a Mia Bia gostou da minha piada, pelo visto não achou a menor graça.
Agradeço o apoio de vocês em relação a não publicação do comentário em questão.
Aproveito e convido todos vocês para assistirem o vídeo da modelo
Priscila Menucci, pessoa com nanismo, participa do comercial da Skol
http://www.deficienteciente.com.br/2010/12/priscila-menucci-pessoa-com-nanismo.html#ixzz17S3IHLSH
Abraços,
Não estava presente, lendo esse post e comentários de quem estava no evento, fica muito dificil não criticar. Por mais que tenha acertos e isso não é a questão vemos que realmente o assistencialismo reuna quando se fala em inclusão. Sabemos que o preconceito é enorme, que ações como essa são fundamentais e tenho certeza que o segundo desfile vai ser bem melhor. Quero estar presente no segundo desfile e deixar um comentário bem bacana depois.
Ruth Silva de Campinas
Estava pesquisando na internet sobre acessibilidade e vi que esse blog e referencia de muitos outros. Basta digitar no google. Passei aqui para deixar os parabens para Vera que teve a coragem de escrever o que pensa e que muitos outros pensam da mesma forma. Estou aqui na busca da tão sonhada inclusão só que é dificil a competição com o assistencialismo. Não estava presente no evento mais concordo com grande parte dos depoimentos que acabei de ler. se é para fazer inclusão que ninguém seja excluido de nenhuma forma.
Estou chateada de ver que as pessoas não tem argumento para justificar sua propria opinião digo isso em relação ao comentário da Mia Bia ela fez um questionamento e preferiu ficar calada ao invés de defender o seu ponto de vista, só podemos de novo acreditar que a coisa ainda é feita com um certo ar de piedade e que realmente o profissionalismo não esta sendo julgado que só exeisem esses eventos quando se fala de caridade. Quero ter oportunidade como profissional e receber por isso essa é a forma mais justa.
Oi Vera!
Conhecemos seu blog hoje, somos alunas de pós em inclusão educacional/ social. Suas matérias são ótimas, vemos um pouco da REALIDADE DO MUNDO DA INCLUSÃO SOCIAL. Este desfile nos chamou a atenção e achamos louvável a iniciativa, com certeza para um primeiro evento haveria falhas, não acha? Torcemos para que a ideia se espana e novos eventos surjam com maior divulgação e preparo para atender esta clientela específica. Precisamos de um feedback seu como requisito da pós. Agradecemos, Beijos.
Obrigada, meninas!
Também torcemos muito para que isso aconteça. Infelizmente as falhas ainda continuam. Vejam esse link: http://www.deficienteciente.com.br/2011/10/3%c2%ba-concurso-de-moda-inclusiva-bastidores-do-desfile.html
Beijos!