A toxina botulínica utilizada na ortopedia
Apesar de conhecido pelo uso estético, a toxina botulínica tipo A (Botox®) vem sendo um excelente instrumento de trabalho para os médicos ortopedistas.
A toxina botulínica tipo A, com a aprovação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é utilizada como medicamento para várias doenças, especialmente a espasticidade (rigidez muscular excessiva que compromete a mobilidade de pacientes vítimas de AVC, traumatismo craniano, esclerose múltipla, lesão medular, crianças com paralisia cerebral).
O médico ortopedista Vicente Carlos Franco Macedo, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia utiliza o Botox desde 1999 com excelentes resultados (Foto acima).
“A toxina botulínica permite depois de aplicada no músculo espástico, um maior relaxamento e flexibilidade muscular, melhorando assim a amplitude total de movimento daquela articulação próxima ao músculo. Portanto, o paciente ganha mais movimento e melhora sua qualidade de vida pela diminuição das restrições impostas pela espasticidade muscular. A fisioterapia é facilitada muito nestes casos também”, explica.
A partir de 2008, a Agência Nacional de Saúde (ANS) orientou os convênios a pagar a toxina botulínica nos casos de AVC e paralisia cerebral. Isto aumentou o uso, pois é um medicamento caro para se pagar particular.
Aplicada diretamente nos músculos comprometidos, a toxina botulínica promove um relaxamento e bloqueia a atividade motora involuntária, o que reduz a dor, aumenta a amplitude dos movimentos e melhora consideravelmente a qualidade de vida.
Em seu consultório, Dr. Vicente atende muitos casos de AVC e paralisia cerebral espástica e afirma que a indicação da toxina é muito importante para ganhar movimentos perdidos, evitar luxação de quadris e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e consequentemente de seus familiares.
Conheça as várias doenças que podem ser tratadas com Botox®, aprovadas pela Anvisa:
Estrabismo, Blefaroespasmo, Espasmo hemifacial, Distonias, Espasticidade, Hiperhidrose palmar e axilar
Fonte: http://www.farolcomunitario.com.br/
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Sistema desenvolvido pela Unicamp interpreta sinais elétricos do cérebro (`produto à venda)
Por aqui também se usa muito. No caso da lesão medular, usamo-la na bexiga neurogénia e nalgumas partes do corpo já deformadas. Neste caso depois com a fisioterapia, tenta-se corrigir deformidades.
Fica bem
Passando pra deixar meu oi e meu abraço!
bjossssssssss
Obrigada pelo comentário, Eduardo!
Abraços!
Ah, bom saber que o uso dessa toxina pode ir muito além da mera vaidade!
Oba, Rosana!! rs
Beijos e boa semana!
Paulo,
Fico muito feliz com o avanço da ciência, principalmente quando é direcionado para uma boa causa.