Tetraplégico utiliza teclado Swype com a cabeça para entrar no Guinness
Um amercano que sofre de paralisia do pescoço para baixo entrou para o Guinness – O Livro dos Recordes – ao conseguir realizar a mais rápida digitação sem utilização das mãos. Para o feito, ele usou o famoso teclado Swype, presente nos smartphones Android.
Hank Torres é tetraplégico e conseguiu colocar seu nome no Livro dos Recordes digitando uma complexa sentença em 83,09 segundos e na terceira tentativa, no dia 28 de janeiro.
A categoria para qual Torres concorreu era “Digitação mais rápida sem as mãos” e para seu feito ele utilizou um teclado Swype conectado a um computador com Windows 7, um apontador infravermelho e um dispositivo sip and puff, para ele comandar com a boca, com movimentos de sucção e sopro do ar, conta o site Dvice.
No YouTube há um vídeo (goo.gl/i9tnk) de sua terceira tentativa, que lhe rendeu o posto de recordista. A frase escolhida pela equipe do Guinness para ele digitar foi a seguinte: ”The razor-toothed piranhas of the genera Serrasalmus and Pygocentrus are the most ferocious freshwater fish in the world. In reality they seldom attack a human.”, algo como As piranhas de dentes afiados do gênero Serrasalmus e Pygocentrus são os peixes de água doce mais ferozes do mundo. Na verdade, elas às vezes atacam humanos.
Imagem da tela do computador com o qual Torres conseguiu seu lugar no Guinness. Crédito: Übergizmo.
E tem gente que ainda reclama da dificuldade de digitar em teclados virtuais. Ou, assim como comenta o site Übergizmo, talvez muita gente reclamaria de digitar esta frase em teclado normais.
Assista o vídeo
Fonte: http://dpavani.geek.com.br/
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Gostei e achei um feito fantástico, não entendi muito bem foi o porquê de não utilizar a mão. Ao comemorar levanta os braços e pareceu-me ter agilidade suficiente para os utilizar…
Mas quem sou eu para julgar…
Fica bem, Vera!
É verdade, Eduardo. Também não entendi…
Abraços!
Às vezes apesar de conseguir levantar as mãos um tetraplégico não tem tanta coordenação motora nos dedos nem no punho.
Mas um amigo, chamou-me a atenção para a questão nem ser essa, mas sim a escolha de conseguir o record daquela maneira.
CRIPLE, é verdade. Por isso escrevi que não ia julgar. Às vezes esquecemo-nos que cada caso é um caso.
Fiquem bem