Bel Kutner fala de sua relação com o filho que tem esclerose tuberosa e autismo
A atriz Bel Kutner contou como é lidar com o rapaz que foi diagnosticado com uma doença rara
Bel Kutner emocionou a web ao falar sobre a sua relação com o filho Davi, de 16 anos. O rapaz foi diagnosticado com uma doença degenerativa rara, chamada esclerose tuberosa, além de ter autismo. Ela declarou todo o seu amor ao menino e contou como ele está lidando com essa nova fase da adolescência.
Assim, por meio de uma entrevista concedida ao jornal Extra, a atriz da Globo, contou mais detalhes de sua rotina com o jovem.
“É meu menino gigante”, iniciou ela.
“Ele é muito retraído, quieto. E ficou ainda mais antissocial desde que entrou na adolescência. Só quer ficar nos games o tempo todo. Se estamos assistindo à novela juntos e alguém chora em cena, Davi não gosta, quer que mude para um “programa de comidinha ou de obra”‘, completou.
Na entrevista, a atriz também falou como foi a conversa com o garoto sobre a morte de seu avô, o ator PauloJosé, que faleceu recentemente e era pai de Bel Kutner.
“Meu filho já não estava indo mais à casa do avô rotineiramente, mas entendeu que alguma coisa aconteceu, ficou a ausência. Eu sou judia, mas não fico falando pra ele sobre Velho Testamento, nem que depois da morte tudo acabou. Também não uso metáforas como “foi pro Céu” ou “virou estrelinha”. Ninguém tem certeza do que vem depois”, ressaltou.
“Lá em casa, a gente só sabe que vida é transformação”, concluiu ela.
Em uma entrevista Bel disse que:
“Acho que quem tem uma pessoa autista na família tem que pedir ajuda, tem que estar com outras pessoas, porque não têm dois autistas iguais, mas têm vários pontos em comum entre eles. A família precisa muito de tratamento. As pessoas que convivem com essa doença precisam de apoio, orientação, um direcionamento e tratamento, porque têm coisas especificas que você passa. Com uma criança autista, você pode criar um mal habito que pode virar um condicionamento errado, e daí para mudar esse padrão é muito pior. O autista precisa de uma atenção dez vezes maior. É muito delicado, porque na melhor das intenções, você pode estar diminuindo a autonomia daquele indivíduo”, afirma Bel.
Fonte: Jornal Extra e Mais Novela