Gleisi Hoffmann registra caso de tetraplégica agredida por causa de vaga em estacionamento
Campanha: “Esta vaga não é sua por nem um minuto!”
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) no dia 31/03, em Plenário, fez uma homenagem à paranaense Mirella Prosdócimo. Tetraplégica desde os 17 anos, Mirella ficou conhecida no Brasil após ser agredida em um estacionamento em Curitiba há cerca de duas semanas por ter chamado a atenção de uma motorista não autorizada que estacionou na vaga destinada a pessoas com deficiência.
Segundo a senadora, além de sofrer agressão verbal, Mirella só não foi agredida fisicamente porque duas mulheres que a acompanhavam seguraram a motorista. Gleisi Hoffmann disse que nem o supermercado ao qual pertence o estacionamento e nem a Diretoria de Trânsito de Curitiba tomaram providências a tempo. Ainda assim, a senadora acredita que o incidente e a atitude de Mirella renderam bons resultados.
Gleisi Hoffmann disse que “a indignação de Mirella ganhou nome e rosto”, tendo-se formado uma grande corrente de apoio à jovem, denunciando o desrespeito que ainda há em relação às pessoas com deficiência. Do apoio conquistado por Mirella, disse a senadora, resultou o movimento “Esta vaga não é sua por nem um minuto”.
(Veja: Delegado bate em cadeirante em briga por vaga especial em São José dos Campos -SP)
A senadora lamentou que a Lei 10098/2000, que estabelece normas para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, que já tem dez anos, ainda não seja cumprida e que os direitos das pessoas com deficiência não sejam respeitados por grande parte da população. Ela sugeriu que o Senado faça campanhas de conscientização sobre o tema.
Mulheres
Em seu discurso, Gleisi Hoffmann disse ainda que o Paraná é um dos poucos estados que não têm um órgão de governo que represente as mulheres. A senadora fez um apelo ao governo do estado pela criação de uma secretaria que defenda os direitos das mulheres e pela assinatura do pacto de enfrentamento da violência contra a mulher.
A senadora explicou que o Paraná só pode assinar o pacto se tiver um órgão no governo do estado que represente os direitos e interesses das mulheres na gestão pública. Ela fez um apelo ao governador Beto Richa, neste sentido, manifestando a sua certeza de que a medida trará grandes avanços, não só para as mulheres paranaenses, mas para a gestão do estado.
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Fonte: http://correiodobrasil.com.br/
Veja: Vagas preferenciais: deputada tetraplégica exige mudanças no plenário
Nossa o Paraná anda devagar na questão direito e acessibilidade, Osasco e muitas cidades daqui de sp são bons exemplos. Qdo fui num simposio em curitiba, ao andar na cidade vi que 90% dos prédios tem 3 saltos de escada. E eles não são muito de seguir as leis de acessbilidade e de cotas pelo que vi nesse pouco tempo que fiquei lá.
Referente a moça agredida não posso falar nada, por que não vi o acontecido e nem como ela deve ter abordado a pessoa que errou em estacionar na vaga. Nós como deficientes temos nossos direitos, mas temos que saber abordar as pessoas e usar o poder do dialogo e nem sempre chegar com palavras duras para alguns tipos de pessoas.
Não sei o que aconteceu lá. Mas agredir alguém com deficiencia é errado.
Carlos,
Você tem razão. Realmente temos que ter muito cuidado ao abordar uma pessoa que usou a vaga indevidamente.
Por falar em uso de vagas indevidamente, como anda o processo administrativo contra o delegado que agrediu o cadeirante por causa dessas vagas? Será que realmente ele será punido?
Ai Vera, eu não acredito que a pessoas tão má a esse ponto.
Agredir uma pessoa deficiente por causa de uma vaga no estacionamento.
Mas é uma falta de vergonha na cara.
Beijo Vera, fica Bem Nelson
Oi Nelson!
Essa já não é a primeira vez que uma pessoa com deficiência é agredida no estacionamento por causa de vagas.
Você mora em Portugal, por isso estranhou esse fato. No Brasil, dificilmente uma legislação como essa é respeitada. Até mesmo carros de policiais param nessas vagas. Lamentável!
Beijos!