Cuidador: Profissão ou Missão? – Parte 2
Caro leitor,
Para que possa entender melhor o texto abaixo, recomendo que leia a primeira parte.
Profissionalização
A longevidade dos deficientes, e sua maior participação na vida profissional e social, trouxe à tona a necessidade de um profissional que pudesse acompanhar a nova fase, mas com os atributos especiais para lidar com essa parcela da população.
“A história da atividade de cuidador começou com os próprios familiares dessas pessoas, informalmente”, conta Germana Savoy, psicóloga e uma das pioneiras em ministrar esse tipo de curso. Aos poucos, com a transformação da sociedade e a ampliação das necessidades, a atividade de cuidador foi crescendo e se desenvolvendo, caminhando para uma regulamentação.
Segundo Germana, o objetivo da maioria dos cursos, como os ministrados por ela, é repassar orientações teóricas e práticas para o exercício da sua atividade, no sentido de melhorar a qualidade de vida e o convívio no lar das pessoas que necessitam desses cuidados. “Ser cuidador é uma atividade muito nobre e começa com um olhar generoso, empatia e carinho”, enfatiza.
A psicóloga ainda alerta que o cuidador pode ser um grande aliado na proteção do paciente e um elo importante com a equipe do home care e ou médica. “Lidar com o crônico é desafiador e requer uma característica pessoal, que alia técnica e muito do perfil e da personalidade de cada um”. Para ela, o cuidador é um agente de qualidade de vida. Porém Germana afirma que o cuidador é uma vocação e sempre que possível tenta desestimular aqueles que querem trabalhar apenas como opção profissional.”Essa é uma atividade complexa e não recomendo apenas como meio para ganhar a vida”.
Hoje, dos cursos e profissionais encontrados pela reportagem da Sentidos, não existe um denominador comum quanto ao número de horas/aula. Porém, todos têm o mesmo objetivo, o de preparar as pessoas que já exercem essa função ou pretendem trabalhar com a atividade nos cuidados com as pessoas com deficiência.
As aulas abordam conhecimentos básicos de aparelhos (sondas vesicais, nasais, traqueostomia, colostomia, etc.); transferência e posicionamento adequado ( deitado, sentado e em pé); massagem de conforto e profilaxia de escara; auxílio para locomoção (cadeira de rodas, muletas, andadores e bengalas); banho seguro; entre outros assuntos. Algumas apresentam palestras de profissionais da área de saúde e trazem pessoas que já são cuidadas para falar de suas experiências.
A ocupação de cuidador integra a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO sob o código 5162, que define o cuidador com alguém que “cuida a partir dos objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, zelando pelo bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoas, educação, cultura, recreação e lazer”. É a pessoa, da família ou da comunidade, que presta cuidados à outra de qualquer idade, que esteja necessitando de cuidados por estar acamada, com limitações físicas ou mentais, com ou sem remuneração.
Veja a terceira e última parte desse texto.
Fonte: Revista Sentidos
Veja:
Vera, vi na net essa definição da palavra PARALISIA, achei tão bacana que resolvi manada-la para voce:
Paralítico
"Que ou aquele que sofre de paralisia. Perdeu a função motora em determinada parte do corpo. Perdeu a função sensorial." (DICIONARIO AURELIO)
"É quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda." (MARIO QUINTANA)
…Eu, concordo plenamente com Quintana!
bjos linda!
Verinha, sou uma "cuidadora" e nem sabia que era uma profissão!!
E a psicóloga tem toda razão… essa profissão não é para qualquer um e exige uma boa dose de generosidade, amor, dedicação…
E, muitas vezes, sem qualquer retorno, seja financeiro ou de reconhecimento…
Muito bom o post…
Beijo!
Olá Regina!! Obrigada!!
Então você é uma "cuidadora", parabéns! Você cuida de crianças ou idosos?
beijos
Vera
Rosana querida,
Depois dessa frase de Mario Quintana, não resta mais nada a dizer, não é? Adorei!!
Beijos!
Vera
Vera, querida, sou cuidadora do meu pai que sofre de doença renal crônica e necessita de diálise todos os dias e uma boa dose de amor, carinho, paciência, generosidade…
Vale à pena e os resultados são visíveis…
Beijos!
Regina, parabéns pelo cuidado e carinho que você tem com seu pai!
Beijos!
Bera