Não olhe para minha deficiência, olhe para mim!
Caro leitor,
O texto abaixo foi enviado por José Deoclécio de Oliveira. Convido-o a ler atentamente esse texto e assistir o vídeo, pois são reflexivos e conscientizadores.
Quando minha filha Andreza nasceu em 1977 estava trabalhando na Volkswagen de São Bernardo do Campo- SP, não estava preparado para a situação, mas tive o apoio do departamento social da empresa e, posteriormente, com a ajuda de um grupo de pais, parentes, amigos da causa e apoio da direção da empresa, formamos uma associação. Hoje é uma grande ONG. Atualmente sou do conselho de honra sem participação formal.
Já há vários anos aposentado, eu e minha esposa Rosária, cuidamos de nossa filha de 33 anos com paralisia cerebral espástica integral. Para canalizar minhas energias, participo de redes sociais com o intuito de contribuir nas trocas de informações e cobrança aos órgãos públicos… E dentro da minha limitação, escrevi vários textos e alguns transformei em vídeos.
Vejo um grande avanço das instituições, órgãos de comunicações e redes sociais, por isso a sociedade tem evoluído no sentido de respeitar o outro, entretanto ainda há muito a ser conquistado, principalmente no segmento das pessoas com paralisia cerebral e outros, que tem uma necessidade específica nos cuidados das suas necessidades.
Quanto ao vídeo “Olhe para mim”, o texto me foi inspirado percebendo a luta do segmento de pessoas com paraplegia e tetraplegia, em participar ativamente na sociedade e enfrentar os obstáculos da indiferença e da falta de solidariedade!
Durante alguns anos tenho enviado manifestações e ideias de projetos a alguns parlamentares e setores envolvidos, que representam estes segmentos, no entanto vejo apenas focarem as mesmas questões. A maioria dos projetos é sempre dos “chamados acessibilidade”, que é de suma importância. Porém, quando reivindicamos projetos de patologias diferentes, não dão a devida importância e nem mesmo um simples retorno, nos deixando decepcionados e frustrados…
Acredito que nossa sociedade só irá resolver ou amenizar estas questões, quando nos conscientizarmos que temos que unir forças em conjunto, ou seja, quando preocuparmos com todas as melhorias para todos os tipos de deficiências, doenças crônicas e também, começarmos a nos preocupar com segmento da terceira idade, pois também envelheceremos…
Vídeo: “Olhe para mim”
Deoclécio de Oliveira
Facebook
http://facebook.com/deoclecio.oliveira
É emocionante como esse pai conta sua história, DEUS o recompensará por tudo que fez e continua a fazer TUDO POR AMOR.
Sou deficiente,não tive ajuda do governo,como você diz ter trabalhado na VolksWagem com renda acredito eu…consegue benefícios …Seu advogado(a) deve ser muito bom ou…?
Desculpe a sinceridade.