Com os quatro membros amputados, americano quer escalar o monte Kilimanjaro
Kyle Maynard, de 25 anos, perdeu braços e pernas por doença congênita. Palestrante motivacional, ele também pratica jiu-jitsu e já lutou vale-tudo.
Um americano que, por uma doença congênita, teve braços e pernas amputados desde criança, tem planos ambiciosos mesmo para alpinistas experientes. Kyle Maynard, de 25 anos, pretende escalar o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, que chega à altitude de 5.895 metros e é o pico mais alto do continente africano.
O jovem é o co-líder e porta-voz do projeto Missão Kilimanjaro, que reúne para o desafio civis e veteranos de guerra dos Estados Unidos, entre eles alguns deficientes físicos.
Maynard não vai usar qualquer tipo de prótese para ajudá-lo da escalada. No site do projeto, ele resume o motivo de encarar o desafio: “Vou escalar porque será a coisa mais difícil que eu já tentei fazer na vida. Vou escalar porque eu sou capaz.”
Palestrante motivacional, o americano possui apenas parte das pernas, que terminam pouco antes dos joelhos, e parte dos braços, que vão até os cotovelos.
Maynard também é praticante de luta greco-romana e jiu-jitsu, e originou um documentário transmitido pela ESPN no ano passado sobre sua primeira luta de MMA (mixed martial arts), modalidade conhecida popularmente como vale-tudo. Ele escreveu um livro contando sua história, intitulado “No Excuses” (“Sem Desculpas”), que apareceu como best-seller na lista do jornal “The New York Times” (Fonte: G1).
Tradução livre das legendas realizada pelo Blog Deficiente Ciente.
Veja:
Estou muito feliz em participar desse site. Tenho uma filha de sete anos que é deficiente e é simplismente linda. Gosto de mostrar a ela historias como a de Kyle Maynard para que ela veja que pode realizar qualquer sonho que tiver, que quem cria nossos limites somos nós mesmos e ela gosta muito de ver… Bjs a todos e boa sorte ao Kyle em sua jornada…
As próteses poderiam facilitar a escalada, mas já deu para perceber que ele é daqueles que acha que a diversão está em fazer as coisas do jeito mais difícil…
Sou deficiente e muito me considerava incapaz de fazer quase tudo e vendo essa noticia me considero uma pessoa especial pois tenho algo a mais para lutar por mim e por meus companheiros, sou presidente de um associação de pessoas deficientes.