O que está por trás de uma convulsão – Parte 2
Dando continuidade ao estudo sobre convulsão e epilepsia, extraído da Revista Viva Saúde, veja abaixo alguns dos 40 tipos de convulsões.
Nem todas são iguais
Ao todo são mais de 40 tipos de convulsões já descritas. Conheça algumas delas e saiba o que acontece quando cada um dos lobos cerebrais é atingido:
Focal Simples: quando as contrações acontecem em um membro do corpo (braço, perna), mas não causam a perda de consciência no paciente. Mas se ela acontecer, associada à contração de apenas um membro, a convulsão recebe o nome de focal complexa.
Crise atônica: quando a convulsão não causa contrações musculares desordenadas, mas o paciente apresenta uma “moleza” generalizada, uma fraqueza que, muitas vezes, o impede de ficar em pé sem ajuda.
Crise de ausência: caracteriza-se por uma perda de consciência fugaz, em geral sem quedas e/ou atividade motora. O paciente fica parado, com o olhar perdido por alguns momentos, como se estivesse desligado do mundo.
Crise convulsiva generalizada: é identificada por contrações musculares generalizadas que originam movimentos desordenados de braços e pernas, desvio dos olhos que se movimentam rapidamente nas órbitas, descontrole de esfíncteres (com a perda de urina e, às vezes, as fezes), associados à perda de consciência.
Ás vezes, não existe uma lesão evidente no cérebro. Nesses casos, as convulsões podem estar associadas a problema sistêmicos como febre, desidratação ou alterações metabólicas. Por exemplo: uma baixa concentração de glocose (hipoglicemia), a queda de cálcio, magnésio ou vitamina B6 (piridoxina) no sangue e mudanças nas taxas (para cima ou para baixo) de sódio também podem causar crises convulsivas, assim como a ingestão de álcool ou drogas. O contrário, ou seja, a abstinência também pode se manifestar por meio de convulsões.
Nos bebês, cerca de 70% dos casos de convulsão estão relacionados a problemas cerebrais, normalmente decorrentes da falta ou acompanhamento da mãe durante o pré-natal ou por problemas na hora do parto, que ocasionem deficiência de oxigenação cerebral na criança. “As convulsões também podem aparecer em decorrência de meningite ou de doença neurológica, entre outros problemas. Os demais 30% dos casos de convulsão em crianças são quase todos relacionados a problemas genéticos”, explica Rubens Wajnsztejn, neuropediatra e coordenador do Núcleo Especializado em Aprendizagem da Faculdade de Medicina do ABC.
Fonte: http://saude.abril.com.br/
Nossa, muito interessantes e informativos estes posts!
Este por ex, me tirou algumas duvidas…!
Obrigada!
Fico feliz que tenha gostado dos posts, Rosana!
Beijos!
Vera
Tive uma convulsão em meu trabalho ha dois dias, fazia uso de sibutramina 15 mg, agora fiquei com medo e não tomei mais, nunca tive nada parecido, será que foi o comprimido?
O bebê de uma amiga teve convulsão na hora do parto e ainda respira com ajuda de aparelhos. Estamos com muito medo que ele nao consiga respirar sozinho. O que esperar de uma situação dessas?