Adaptações pensadas e planejadas – Parte 2
O arquiteto Jean Tosetto destaca: “Na área externa é preciso manter o interfone e a caixa dos correios em uma altura entre 90 e 110 centímetros, para que todos tenham acesso aos equipamentos, sem qualquer prejuízo funcional”. Outro ponto é eliminar degraus com mais de 15 centímetros, de modo a permitir maior autonomia para pessoas com deficiências físicas.
Para evitar que as águas das chuvas penetrem no interior do imóvel, soleiras de borracha podem ser instaladas na base da porta, quando esta não contar com um alpendre ou varanda.
Outra preocupação está relacionada à segurança e em como minimizar o risco de ocorrências inesperadas dentro de casa, principalmente na cozinha e nos banheiros. “Verificamos a existência de móveis ou utensílios, como tapetes soltos, fios, quinas de mesas escorregadios, que podem provocar acidentes dentro de casa.”
A tecnologia permite que a pessoa com comprometimento visual tenha total autonomia. “Criamos soluções tecnológicas, com o uso de sensores e sinais sonoros, para auxiliar em todas as tarefas dentro de casa, que vão de indicadores de locais de risco a equipamentos por comando de voz que não necessitam de botões para serem acionados”, adianta Eduardo.
Outra adaptação é a aplicação de materiais com texturas diferentes, tanto no piso (ver imagem abaixo) – para orientar quando há mudança de ambiente -, quanto nas paredes e no mobiliário, para permitir que o deficiente visual se locomova pela casa utilizando o tato. No caso de a pessoa sofrer de perda parcial da visão, é possível utilizar materiais com cores contrastantes para que identifique o ambiente e se locomova pela casa com mais segurança.
Em sobrados, é possível instalar um tipo de equipamento mecânico, como uma plataforma, que servirá como um elevador para o acesso ao pavimento superior. “O ideal, é sempre que possível, construir um dormitório no pavimento térreo, pois assim a circulação na casa fica mais confortável para o morador”, aconselha.
Fonte: Revista Incluir
Imagem: http://crfaster.com.br/
Veja também nesse blog:
Adaptações pensadas e planejadas – Parte 1
Adaptações pensadas e planejadas – Parte 3
Olá caro amigo, gostaria de acompanhar com interesse o seu artigo e que todos nós admiramos.
Infelizmente os administradores locais do meu país e não questões mais importantes, vitais, um dia pode acontecer a cada ser humano, tais situações, tudo para tornar a vida mais fácil para o homem com deficiência deve ser a nossa tarefa.
Agradeço a todos pelo seu esforço, amor e beijo.
Hi Tufan!
Thanks for visiting! Really it can happen to anyone.
These are the unpredictable life situations.
Have a nice week!
Hugs,
Vera
Essas plataformas elevatórias a meu ver são uma gambiarra, mas em circunstâncias onde há um espaço limitado dificultando a instalação de uma rampa com inclinação razoável (não adianta colocar um "paredão" íngreme e achar que é acessível) ou aqueles sistemas usados em elevadores convencionais, cujos mecanismos ocupam bastante espaço. A propósito: no começo do mês eu fui na loja Pernambucanas, no centro de Florianópolis, e uma plataforma elevatória que deveria ser usada por cadeirantes em função de um desnível no piso térreo, estava bloqueada.