A primeira cadeirante de uma história em quadrinhos
Acredito que há alguns anos seria quase impossível imaginar uma protagonista de histórias em quadrinhos numa cadeira de rodas. O cartunista carioca Victor Klier, de 39 anos, é o primeiro a fazer esse trabalho. A Turma da Febeca conta a vida de um grupo de adolescentes com deficiência física. Febeca – a menina de camisa vermelha no desenho acima – foi inspirada na vida real de duas estudantes cadeirantes, Fernanda Willeman, de 17 anos e Rebeca Sehman, de 15 anos.
Fernanda é da cidade de Jardim, no Mato Grosso do Sul e Rebeca de Foz de Iguaçu, no Paraná. Klier conheceu as amigas Fernanda e Rebeca pelo orkut e resolveu juntar seus nomes para nomear sua protagonista. O cartunista diz que quer mostrar o cotidiano dessas crianças que se divertem, estudam e tem questionamentos como qualquer outra adolescente. “Com a ajuda da Fernanda e da Rebeca fui conhecendo melhor o universo das pessoas que tem deficiência”, disse ele ao blog. Hoje já são 15 personagens em seu HQ.
Klier trabalhou com o renomado cartunista Ziraldo durante 17 anos. O projeto editorial da Febeca começou em 2006 e já teve seu primeiro gibi lançado pela prefeitura de Porto Alegre. Agora o Estúdio Megatério, do qual faz parte Klier, procura uma editora para lançar outra edições pelo Brasil.
É interessante notar que o universo dos cadeirantes chega a ser quase que imperceptível na nossa sociedade. Muito pouco se sabe sobre a realidade das pessoas que vivem em cadeira de rodas. Nessa edição de ÉPOCA fiz uma matéria sobre as grávidas e mães cadeirantes que está rendendo uma boa repercussão. Talvez por curiosidade ou até pela oportunidade dos cadeirantes e seus familiares de se manifestarem e de dizerem que eles vivem bem, constroem famílias, trabalham e tem sua maneira própria de tocar a vida.
Alguns dizem que toda essa discussão nesse momento se deve ao fato de a televisão apresentar a novela global Viver a Vida que discute o tema através da personagem Luciana, interpretada pela bela atriz Alinne Moares. Não importa. Seja pela novela ou não, acho que o mais interessa é discutirmos essas questões que envolvem mais de seis milhões de brasileiros. E espero que ela não termine em um debate vazio, mas que haja um avanço concreto para essa população. Nem que seja na nossa forma de olhar para eles em nossa sociedade.
E você, também tem uma história dessas para contar?
Fonte: Revista Época
Referência: Rede de Mobilização Social
Veja:
Parabéns ao cartunista Victor Klier e as meninas!!
Um show de criatividade!!
Vera
Parabéns mesmo, Vera!!
Mas sabe, lendo este post, lembrei-me de um personagem do Maurício de Souza… Como meu sobrinho é fissurado na turma da Mônica (eu tbém, só que agora, um pouco menos que antes! rsrs…), um dia ele estava lendo uma estorinha com um personagem cadeirante (que eu não lembrava o nome e fui agora pesquisar no Google!), chamado Luca e que eu desconhecia… é um personagem novo, assim como a Dorinha (com deficiência visual) e o Google me lembrou também do Humberto (deficiência da fala).
Eu achei muito bacana e o meu sobrinho também achou muito legal!!
Beijos!!!
YESSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
MISSITEON EST!
UNO SERMOS!
TE AMO PESSOA LINDA DE VIDA MINHA!
SMACKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Regina, também adorava ler esses gibis!
Valeu a dica, querida!! Postarei na semana que vem, um post sobre as personagens com deficiência da turma da Mônica.
Beijos para você e para o seu sobrinho!!
Vera
Obrigada pela visita, meu amigo querido!!
Beijos e "Viva a Vida"!!
Vera