Protocolo para testar células-tronco adultas de cordão umbilical em pessoas com ELA
Pesquisadores brasileiros já desenvolveram um protocolo para testar as células-tronco adultas de cordão umbilical em pessoas com esclerose lateral amiotrófica (ELA). Deverá ser submetido à comissão de ética nas próximas semanas, afirma Maria Carolina de Oliveira Rodrigues, médica transplantadora do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP). Ela é coautora do estudo publicado na PLoS One.
Maria Carolina recorda que o camundongo é um modelo de estudo muito distante do ser humano. Contudo, não há modelos intermediários, como outros primatas. Levando em conta que a esclerose lateral amiotrófica é muito agressiva e a terapia oferece baixo risco, a pesquisadora considera razoável já iniciar os testes em humanos.
O grupo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto entrou em contato com bancos públicos e privados de sangue de cordão umbilical para conseguir a doação das células-tronco adultas.
Em humanos, a ELA costuma surgir por volta dos 40 ou 50 anos. Depois do diagnóstico – que demora, em média, um ano -, o paciente costuma viver de três a cinco anos. Gradativamente, o córtex cerebral, o tronco e a medula espinhal são comprometidos. Só há um medicamento aprovado para tratar a doença – o riluzol. Estudos mostram que ele aumenta a expectativa de vida em apenas dois meses.
Fonte: http://www.estadao.com.br/
A sugestão de matéria acima foi enviada pelo amigo Antonio Jorge de Melo, do blog Falando sobre E.L.A.