O que é mastectomia?
Mastectomia é o nome da cirurgia de remoção completa da mama. É um dos tipos de tratamento cirúrgico para o câncer de mama.
Existem muitos tipos de mastectomia são elas:
- Mastectomia radical a Halsted consiste na retirada da glândula mamária, associadas à retirada dos músculos peitorais e a linfadenectomia axilar completa. Atualmente é um procedimento incomum, devido à alta morbidade a ela associada e a resultados bastante satisfatórios de técnicas mais conservadoras (Chaves, 1999).
- Mastectomia radical modificada consiste na retirada da glândula mamária e na linfadenectomia axilar, com preservação de um ou ambos os músculos peitorais. Constitui o procedimento cirúrgico realizado na maioria das pacientes com câncer de mama nos estádios I, II e III. Este procedimento é indicado: na presença de tumor acima de três cm, sem fixação à musculatura; em pacientes com recidiva após tratamento conservador; ou que apresentem qualquer condição que as tornem inelegíveis ao tratamento conservador; e em pacientes que não concordem com a preservação da mama (Franco, 1997; Marchant, 1997). É denominada de mastectomia radical modificada Patey, quando ocorre a preservação do músculo grande peitoral. Quando os dois músculos peitorais são preservados, é chamada mastectomia radical modificada Madden.
- Mastectomia total simples: consiste na retirada da glândula mamaria, incluindo o complexo areolar e aponeurose do músculo peitoral. Os linfonodos axilares são preservados. É indicada nos casos de: carcinoma ductal in situ; recidiva após cirurgia conservadora; lesões ulcerativas em pacientes com metástases a distância onde o controle local promove melhor qualidade de vida; pacientes idosas com risco cirúrgico elevado ou que não possuem adenopatias axilares palpáveis ou evidência de doença a distância; e em pacientes selecionadas para tratamento profilático (Marchant, 1997).
- Mastectomia subcutânea: Consiste na retirada da glândula mamária, conservando os músculos peitorais e suas aponeuroses, pele e complexo aréolo-papilar. Por deixar tecido mamário residual com possibilidade de alterações hiperplásicas e degeneração maligna, seu uso é bastante questionado (Franco, 1997). Segundo Marchant (1997) uma série de complicações são associadas a este procedimento, incluindo hematoma e subseqüente fibrose, não devendo ser empregado no tratamento do câncer de mama. Como tratamento profilático, seus resultados são inferiores ao da mastectomia simples.
Fonte: Wikipédia
Veja: Mulheres mastectomizadas têm isenção de impostos na compra de carro novo
Veja também:
Câncer de mama: sintomas e fatores de risco
Câncer de mama: exame clínico e autoexame
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Grato
Philip Reidl
Dietor
Oi Vera, bom dia!
Eu fiz mastectomia bilateral há 5 anos e para fins de direção de automóvel sou considerada deficiente físico, tanto que comprei o veículo com direção hidráulica e o pomo giratório por determinação legal.
Será que para fins de concurso público tb sou considerada deficiente?
Obrigada pela atenção!
Carolina.
Oi Carolina!
Infelizmente não tenho essa informação, mas segundo o ministério do trabalho, caso a deficiência física não implique na impossibilidade de execução normal das atividades do corpo, a pessoa não será considerada deficiente.
Abraços,
fix mastectomia radical da mama direita e linfadenectomia axilar gostaria de saber se sou considerado deficiente fisico para concurso publico?