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10 Famosos com epilepsia e suas histórias de superação

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A epilepsia é uma condição neurológica que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, incluindo diversas personalidades conhecidas. Ao compartilharem suas experiências, essas figuras públicas ajudam a aumentar a conscientização e a reduzir o estigma associado à doença. A seguir, destacamos alguns famosos com epilepsia:

1. Camila Coelho: convivendo com epilepsia com coragem e informação

A influenciadora Camila Coelho foi diagnosticada com epilepsia aos nove anos, após ter sua primeira crise enquanto brincava com uma amiga. No começo, sentiu medo e insegurança, mas com apoio e tratamento, aprendeu a lidar com a condição.

Hoje, Camila usa suas redes sociais para falar abertamente sobre a epilepsia, ajudando a combater o preconceito e mostrar que é possível ter uma vida ativa, trabalhar e realizar sonhos mesmo convivendo com a doença.

2. Laura Neiva: Enfrentando a epilepsia sem vergonha

A atriz Laura Neiva, conhecida por seus trabalhos no cinema e na televisão brasileira, revelou publicamente que convive com epilepsia. No começo, ela contou que sentia vergonha da condição, principalmente por medo do preconceito e da falta de informação das pessoas ao seu redor.

Com o tempo, Laura entendeu que falar sobre a epilepsia era uma forma de se libertar e ajudar outras pessoas na mesma situação. Ao tornar sua condição pública, ela passou a contribuir para a conscientização, mostrando que a epilepsia é uma condição que pode ser controlada e que não define quem a pessoa é.

3. Júlia Almeida: convivendo com a epilepsia e quebrando o silêncio

A atriz Júlia Almeida, conhecida por seus papéis em novelas da TV Globo, foi diagnosticada com epilepsia aos oito anos de idade, depois de passar por uma meningite e sofrer convulsões. Com o tempo, as crises desapareceram e ela acreditava que tudo tinha ficado para trás.

No entanto, anos depois, a epilepsia retornou de forma inesperada. Júlia contou que, nesse momento, enfrentou um período difícil de negação e medo, até entender que precisava buscar ajuda e aceitar o tratamento com responsabilidade.

Hoje, ela fala abertamente sobre a sua história, ajudando a quebrar o tabu em torno da epilepsia e mostrando que é possível conviver com a condição com informação, acompanhamento médico e apoio.

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​4. Machado de Assis: gênio da literatura e a epilepsia silenciosa

O renomado escritor brasileiro Machado de Assis, autor de clássicos como Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas, é um exemplo marcante de pessoa pública que viveu com epilepsia — numa época em que pouco se falava sobre o assunto.

Embora nunca tenha admitido abertamente, há registros de que Machado se referia às crises como “fenômenos nervosos“, um termo comum na época para descrever sintomas que hoje reconhecemos como epilepsia. Ele também convivia com outros problemas de saúde, como depressão e dificuldades na fala e audição.

Especialistas acreditam que a epilepsia e as experiências de Machado com o preconceito e a exclusão social influenciaram profundamente sua visão de mundo e sua escrita, marcada por personagens introspectivos, observadores e críticos da sociedade.

Mesmo enfrentando esses desafios, Machado se tornou fundador da Academia Brasileira de Letras e é considerado um dos maiores escritores da literatura mundial.

​5. Isabel Fillardis: amor de mãe e luta por inclusão

A atriz Isabel Fillardis, conhecida por seus papéis marcantes na televisão brasileira, é também uma mãe dedicada e guerreira. Seu filho, Jamal Anuar, foi diagnosticado com a Síndrome de West, uma forma rara e grave de epilepsia que geralmente surge nos primeiros meses de vida e pode comprometer o desenvolvimento neurológico da criança.

Desde o diagnóstico, Isabel mergulhou no universo da epilepsia e passou a se dedicar integralmente aos cuidados do filho. Ela compartilha com o público sua experiência como mãe atípica, ajudando a quebrar tabus e promover a empatia com outras famílias que vivem situações parecidas.

Além do cuidado pessoal, Isabel também usa sua visibilidade para conscientizar sobre a Síndrome de West e outras formas de epilepsia infantil, trazendo informações importantes, falando da importância do diagnóstico precoce e do acesso a terapias e tratamentos adequados.

6- Danny Glover: superando a epilepsia e dando voz à causa

O ator Danny Glover, famoso por seus papéis em filmes como Máquina Mortífera, teve epilepsia durante a adolescência. Ele conta que sua primeira crise aconteceu aos 15 anos e que, naquele momento, sentiu medo, confusão e falta de informações — algo comum para muitos jovens que recebem o diagnóstico.

Com o tempo, Danny aprendeu a lidar com a condição, passou por tratamento e conseguiu controlar as crises. Hoje em dia, vive sem episódios epilépticos, mas nunca esqueceu sua trajetória e os desafios que enfrentou no início da juventude.

Por isso, ele se tornou um defensor da conscientização sobre a epilepsia, participando de campanhas e falando sobre o tema em entrevistas. Danny Glover é um exemplo de que, mesmo com dificuldades, é possível ter uma vida cheia de conquistas e contribuir para que outras pessoas sejam mais bem acolhidas e compreendidas.

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7- Neil Young – Música, epilepsia e inclusão

O cantor Neil Young, famoso no rock e folk mundial, conviveu com epilepsia na juventude e chegou a ter crises até mesmo no palco. Ele também é pai de dois filhos com deficiência, o que o motivou a defender a inclusão e acessibilidade.

Neil criou projetos e apoiou causas voltadas para pessoas com deficiência, mostrando que é possível viver, criar e lutar por um mundo mais justo, mesmo com os desafios da epilepsia e da vida familiar.

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8-Lil Wayne: vivendo com epilepsia e falando sem tabu

O rapper americano Lil Wayne, um dos nomes mais influentes do hip hop mundial, convive com epilepsia há muitos anos. Ele já sofreu diversas crises epilépticas, algumas inclusive em público, durante turnês e gravações, o que chegou a preocupar fãs e equipe.

Em entrevistas, Lil Wayne contou que nem sempre percebia quando as crises estavam prestes a acontecer. Em algumas situações, ele chegou a ser internado às pressas após episódios graves. Apesar dos sustos, ele decidiu falar abertamente sobre sua condição, ajudando a dar visibilidade ao tema e mostrando que a epilepsia pode afetar qualquer pessoa — independentemente do sucesso ou da fama.

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9-Prince: talento brilhante e superação desde a infância

O lendário cantor, compositor e multi-instrumentista Prince, conhecido mundialmente por seu estilo único e músicas inesquecíveis como Purple Rain, viveu com epilepsia durante a infância. Em entrevistas, ele contou que tinha crises epilépticas quando era criança e que isso o fez enfrentar preconceito e exclusão na escola.

Prince falou abertamente sobre o assunto, dizendo que muitas vezes se sentia diferente das outras crianças, e que a música foi seu refúgio e forma de expressão. Apesar das dificuldades, ele nunca deixou que a condição o limitasse.

Ao longo da vida, Prince se tornou um dos artistas mais inovadores da música, provando que é possível transformar desafios em força criativa. Sua história inspira crianças, jovens e adultos que convivem com a epilepsia a acreditarem no próprio potencial.

10-Elton John: talento extraordinário e relatos sobre crises convulsivas

O cantor e pianista britânico Elton John, um dos artistas mais consagrados da música mundial, tem sua história cercada de talento, superação e também desafios pessoais. Ao longo dos anos, há relatos de que ele teria sofrido episódios convulsivos, embora nunca tenha falado abertamente sobre um diagnóstico formal de epilepsia.

Esses relatos surgiram durante períodos de grande estresse e uso excessivo de substâncias, fases que o próprio Elton já abordou em entrevistas e em sua autobiografia. Mesmo sem confirmação oficial de epilepsia, a menção às crises reforça a importância de observar a saúde neurológica em situações de risco, como o uso de drogas ou após eventos traumáticos.

A história de Elton John mostra como é importante cuidar da saúde mental e física e buscar ajuda quando necessário.

Por que é importante falar sobre isso?

Quando pessoas conhecidas compartilham suas experiências com epilepsia, elas amplificam a voz de milhares de outras pessoas que muitas vezes se sentem sozinhas. Falar sobre o tema informa, acolhe, orienta e fortalece quem vive com a condição.

A epilepsia não define quem você é, e sim como você lida com ela — com coragem, apoio, tratamento e respeito.

Se você convive com epilepsia ou conhece alguém nessa situação, compartilhe esse conteúdo. Mais informação significa menos preconceito e mais inclusão!

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Vera Garcia

Paulista, pedagoga e blogueira. Amputada do membro superior direito devido a um acidente na infância.

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