Aluna grávida é agredida em escola de MT ao defender colega cadeirante
VIOLÊNCIA!
Estudante foi agredida por três colegas de escola estadual de Alta Floresta. Segundo a direção da unidade, vítima foi transferida para outro período.
Uma estudante de 15 anos que está grávida foi agredida por três colegas durante o intervalo de aula na Escola Estadual Vitória Furlani da Riva, no município de Alta Floresta, a 800 quilômetros de Cuiabá, onde elas estudam. De acordo com a Polícia Civil, que registrou o boletim de ocorrência, o caso ocorreu na semana passada e a vítima sofreu a agressão ao defender uma colega de sala que é cadeirante.
A adolescente, grávida de quatro meses, se revoltou porque as colegas estavam ofendendo a portadora de deficiência física e, em seguida, as meninas começaram a bater nela, provocando algumas lesões em seu no corpo, e deram chutes na barriga dela, conforme a polícia. “Ela [vítima] falou que as colegas têm raiva dessa adolescente que é cadeirante”, disse ao G1 uma investigadora da Polícia Civil.
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Segundo a direção da unidade escolar, no momento da briga a polícia não foi chamada. Os ânimos foram apaziguados pelos próprios servidores da escola. Porém, a coordenadora da escola, Deise Cristiane Lino, afirmou que algumas medidas foram adotadas em relação ao caso. “A aluna que sofreu a agressão foi transferida do período vespertino para o matutino”, contou. Segundo a coordenadora, a aluna agredida não teve ferimentos graves.
A coordenadora disse ainda que a direção da unidade convocou os pais de todas as estudantes envolvidas na briga e aplicou advertência contra as garotas que bateram na aluna gestante. “Não teve suspensão de aula porque o regimento da escola não permite”, explicou. O caso, no entanto, ainda deverá ser investigado pela polícia.
Fonte: http://www.qualquerinstante.com.br/
O caso deve ser investigado e todos os envolvidos (direção da escola, funcionários e alunos) devem ser indiciados. A direção da escola deve explicar o seguinte: Por que os alunos sentem tanta raiva da cadeirante? Como estão sendo trabalhadas as questões da inclusão social e do bullying? Como a situação pode chegar a esse ponto? Algo deve ser feito urgentemente para que práticas como essa sejam desencorajadas pelos alunos (Nota do blog).
Lamentável o que aconteceu.Na minha concepção há um ponto que deve ser levantando que é a maneira com a qual os meios de comunicação retratam e contribuem ou não para inclusão, muitas vezes, algumas emissoras retratam a pessoa com deficiência de forma totalmente inadequada, em relação às pessoas com nanismo, por exemplo, havia um quadro que um ator com nanismo levava tapinhas na cabeça, nessa época, eu que tenho nanismo fui agredida duas vezes na rua gratuitamente, isso é uma cultura do absurdo, do desrespeito,de violência e intolerância. Há também alguns humoristas que fazem piadas pesadas em relação às pessoas com deficiência, isso fomenta atitudes de violência e preconceito, o bullying passar ser visto como algo natural, e só uma brincadeira, mas a gente vê e reconhece através de notícias como estas que o bullying é uma agressão que deve ser desestimulada pelos meios de comunicação.
Que escola covarde é essa que não impõe suspensões??? Eu fui considerado brigão durante a minha época de escola e de vez em quando acabava suspenso, daí ver uma tentativa de assassinato como essa terminar dessa forma com a vítima tendo que ser transferida de período é um contra-senso.
Também achei um absurdo, Daniel!