Botox para tratar forma específica de incontinência urinária
A agência reguladora americana, FDA, similar à Anvisa no Brasil, aprovou hoje a injeção de Botox para tratar incontinência urinária em pessoas com condições neurológicas, como lesão medular e esclerose múltipla, que tem a bexiga hiperativa.
Contrações fora de hora do órgão em pessoas com algumas doenças neurológicas podem levar a uma incapacidade de armazenar urina. O que se faz atualmente para lidar com este problema inclui medicamentos para relaxar a bexiga e uso de um cateter para esvaziá-la regularmente.
Como é usado para esses casos
O procedimento é realizado utilizando cistoscopia, um procedimento que permite ao médico visualizar o interior da bexiga e pode exigir anestesia geral. A duração do efeito do Botox para incontinência urinária em pacientes com hiperatividade da bexiga associada com uma condição neurológica é de até 10 meses.
A substância injetada resulta em relaxamento, aumento da sua capacidade de armazenamento e uma diminuição da incontinência urinária.
A eficácia para tratar este tipo de incontinência foi demonstrada em dois estudos clínicos envolvendo 691 pacientes. Os pacientes tinham incontinência urinária resultantes de lesão medular ou esclerose múltipla. Ambos os estudos mostraram uma diminuição estatisticamente significativa na frequência semanal de episódios de incontinência no grupo que usou o método em comparação àqueles que usaram placebo.
As reações adversas mais comuns observadas após a injeção de Botox na bexiga foram infecção do trato urinário e retenção urinária. Aqueles que desenvolvem retenção urinária após o tratamento de Botox podem exigir cateterismo para esvaziá-la.
Aprovado pela FDA
Além de seu uso para melhorar a aparência de linhas de expressão facial, o botox também é aprovado pelo FDA para o tratamento de enxaqueca crônica, certos tipos de contração e rigidez muscular, transpiração grave nas axilas, contração anormal da pálpebra e uma condição na qual os olhos não estão devidamente alinhados.
Fonte: http://www.blogdasaude.com.br/
Veja:
Fiquei meio confuso com esta noticia. Em Portugal e no Brasil este tratamento já existe.
Porque só agora a FDA autorizou o uso nos EUA? Eis a questão.
Fica bem Vera