Brasileiro cria bengala eletrônica de baixo custo para deficientes visuais
Brasileiro cria bengala eletrônica de baixo custo para deficientes visuais
O estudante universitário Carlos Solon Guimarães criou um protótipo de bengala eletrônica de baixo custo com dois sensores que avisa o deficiente visual quando há algum obstáculo a um metro de distância. Cada um dos sensores – o mesmo usado em celulares – é programado para vibrar quando há um objeto acima ou abaixo da cintura.
“Quando ambos balançam quer dizer que o obstáculo é grande”, explica Guimarães, que criou o protótipo para o seu trabalho de conclusão no curso de Ciência da Computação da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), no Rio Grande do Sul.
Nos Estados Unidos, já existe uma versão de bengala eletrônica vendida por US$ 1,4 mil. No Brasil, outro estudante criou um aparelho parecido, mas que conta apenas com um sensor e sai por R$ 500. “Só a parte eletrônica do meu protótipo, com componentes comprados no Brasil, custa R$ 225, sem contar a bengala”, diz Guimarães, que uso apenas softwares e hardwares de código aberto, ou seja, que qualquer pessoa pode usar e alterar sem pagar nada.
“A bengala foi feita com equipamentos de baixo custo. Isso não quer dizer que ele usou lixo eletrônico. Ele apenas aproveitou tecnologias abertas para fazer a bengala”, explica o professor Carlos Oberdan Rolim, corientador do aluno.
A ideia de Guimarães surgiu por meio de projetos da universidade que buscam alternativas para deficientes visuais. “Ele viu a possibilidade de desenvolver um projeto para que os deficientes não precisem mais ficar cutucando o solo para saber onde estão”, completa o professor.
(Veja: Bengala do futuro tem GPS embutido)
Como a formatura de Guimarães está marcada para dezembro, ele ainda pretende melhorar o protótipo e estuda como a bengala será colocada no mercado. “Ainda não sei se será uma bengala fixa ao sensor ou adaptada. Espero conseguir investidores e vendê-la por, no máximo, R$ 300”, diz o estudante.
“O trabalho ainda não foi concluído, mas está bem adiantado. A ideia é ter uma bengala realmente formada. O protótipo é feito com canos PVC, por exemplo. Também pensamos em, no futuro, criar um kit para que o deficiente conecte os sensores a sua bengala”, explica o professor Rolim.
Fonte: G1 (17/07/11)
Olá,
Gostaria de saber onde posso adquirir a bengala eletrônica aqui em SP.
Obrigada
ADOREI ESTA BENGALA POIS TENHO UM FILHO DEFICIENTE VISUAL E TENHO CERTEZA Q VAI SER MUITO ÚTIL A ELE. ELE FICOU SUPER FELIZ COM A NOVIDADE DEUS CONTINUE ABENÇOANDO VC..
Boa Tarde, Ana Paula!
Até onde sei a bengala ainda não está no mercado para venda. Quando souber de algo divulgarei no blog.
Abraços,
Mundo tecnologico cheios de sensores (acender luz, movimento, velocidade, etc.)
Porque naum inventam um sensor igual ao do morcego que avisa o deficiente dos obstaculos a sua frente, que carros estao passando em sua frente.
Por que este mundo naum eh tao explorado igual ao dos sensores que estao nas estradas.
Sei que eh possivel criar um aparelho que faz igual ao morcego e avisa com antecedencia sobre o que esta a sua frente parado ou se movendo.
Desculpem se fui um pouco ofensivo mas precisava desabafar pois meu filho tem deficiencia visual devido a hidrocefalia e agora sei o quanto e dificil para eles.
Gracas a Deus existem pessoas divinas que hoje ajudam muito como o pessoal do DOS VOX que da o sistema gratuitamente (que DEUS abencoe estas pessoas) e que coloque mais pessoas abencoadas para ajudar os dificientes do mundo.
Abracos a todos, precisava desabafar (desculpem-me)
Um pai
noossa parabéns eu tenho um conhecido que é deficiente visual ……