Casal decide adotar criança especial da lista dos inadotáveis
Adotar é um ato nobre que vai muito além do amor. Quando decidiram aumentar a família, Aline e Cleber, que já tinham um filho biológico, o pequeno Daniel, que na época tinha pouco mais de um ano, o casal tinha apenas uma certeza: queriam uma criança da lista dos inadotáveis. Foi assim que os gêmeos Felipe e Rebeca, que é especial, chegaram em suas vidas e transformaram tudo para melhor.
No início, tudo era muito novo, tanto para os pais quanto para as crianças, mas rapidamente todos se adaptaram.
Foi como se tivesse saído [com eles] da maternidade mesmo. Tudo era uma grande descoberta, noites em claro e no começo eles eram bem medrosos, então choravam muito, era tudo muito novo, mas em questão de semanas entraram no ritmo da casa.
Rebeca tem uma doença congênita, chamada mielomeningocele, que é uma má formação na coluna que gerou a hidrocefalia. Foi após passar uma temporada no Haiti em uma viagem humanitária, Aline e Cleber decidiram que gostariam de adotar uma criança, mas, no meio do processo, ela engravidou, então os planos foram adiados por um ano.
“Queríamos ser pai de uma criança que precisasse ser filho, esse foi nosso critério.Restringimos a idade até sete anos e colocamos que aceitaríamos crianças com irmãos, especiais, com outras raças, enfim, estávamos abertos. Além de crianças maiores de sete anos, eu e meu marido também já tínhamos decidido não adotar uma criança que fosse dependente fisicamente, como é o caso da Rebeca, que é cadeirante, porque não tínhamos estrutura”, conta Aline.
No processo de adoção, quando receberam a primeira ligação para falar de Felipe e Rebeca, Cleber e Aline logo recusaram, mas, com os passar, não conseguiram deixar de pensar nos dois pequenos.
“A gente sentiu como se estivesse abortando os nossos filhos com essa ligação que recusamos. Nós não queríamos escolher, nosso critério era ser pais de uma criança que precisasse ser filho e o fato de não querer escolher e falar “não” ao telefone, de certa forma, é uma escolha. Aí me senti como se estivesse abortando os planos de Deus para a nossa vida e o filho que ele colocou na barriga”, comenta Aline.
“No fórum, eles passaram, em um texto, as características médicas das crianças. Só depois mostraram as fotos. Quando vimos as fotos, foi a mesma sensação do ultrassom do Daniel. Aquela coisa de “são eles, são os nossos filhos”, afirmam, emocionados, os pais adotivos.
Fonte: R7 (Programa Hoje em Dia)
Só eu que achei que ficou meio incompleto isso aí? Era pra ser só essa informação mesmo, tipo “Aline e Cleber adotam criança especial porque decidiram ao viajar para o Haiti”? é isso mesmo?
Vi esta reportagem e achei maravilhosa a atitude deste casal em adotar estas crianças com deficiência, pq nós que lidamos com cadastros de adoção sabemos das dificuldades que estas crianças tem em serem adotadas, mas o ter utilizado “inadotáveis” na minha opinião foi muito infeliz, me desculpe a autora!
desculpe quis dizer termo.
Bom dia pessoal!
Sou do Estado do Rio de Janeiro. Tenho 06 meses de casada.
Pretendo adotar uma criança surda.
Será que vocês tem como me informar, onde posso encontrar essa criança, para que além de ajudá-la, eu possa ter meu sonho realizado, junto ao meu esposo, alegrar nosso lar, uma vez que sou formada pelo Instituto Nacional de educação de Surdos INES, numa especialização de 800 horas, visando atuar na formação de pessoas surdas, no contexto pedagógico. Possuo curso de LIBRAS também em vários graus , mas essa postagem não é visando emprego e sim, ADOTAR UMA CRIANÇA SURDA, para seu meu filho(a) de forma definitiva.
Obrigada!
Joselma.