Como lidar com a mobilidade limitada
Os membros atrofiados são caracterizados por uma elevada perda de massa muscular associada a contraturas articulares. A deficiência é mais grave nas crianças, em geral vítimas de paralisia cerebral. No caso dos adultos, acidentes que os obrigam a ficar acamados durante muito tempo são apontados como uma das causas mais comuns de atrofiamento.
Uma pessoa com membros atrofiados normalmente anda mais devagar, então, ao ver essa pessoa atravessando a rua, por exemplo, e o farol abrir, faça sinal aos carros para que esperem e pergunte se é necessário você ajudá-la a atravessar.
Sempre há o receio de querer ajudar e não ser bem interpretado. Na dúvida, é melhor correr o risco de parecer invasivo do que perder a oportunidade de ser útil.
Quando a abordagem acontece de maneira natural, a ajuda costuma ser bem-vinda. Muitas vezes, porém, algumas gafes são cometidas mesmo por quem tem intenção de ser agradável. Estender a mão para cumprimentar quem tem um braço atrofiado, por exemplo, provoca uma situação constrangedora para ambas as partes. Nesse caso, o cumprimento ideal é aquele feito com um simples aceno ou com um beijinho no rosto, se a relação for mais próxima. Olhar para o membro atrofiado é outro erro, pois automaticamente remete a pessoa à sua própria deficiência.
Fonte: Revista Sentidos
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"é melhor correr o risco de parecer invasivo do que perder a oportunidade de ser útil."
Interessante! Eu nunca tinha pensado dessa forma!
Beijos
Vera, não sou nada desses deficientes que fica aborrecido/constrangido com este tipo de situações.
Se alguém se dirigi a mim para ajudar eu fico imensamente agradecido e sensibilizado. Se tiver algo a corrigir, corrijo.
Eu sou daqueles que nunca tem vergonha de pedir ajuda. A mim podem dirigir-se à vontade que eu estarei sempre de sorriso aberto para receber toda a gente.
Nem gosto destas "cartilhas" que tanto circulam na net sobre maneira disto e daquilo.
Se queremos ser tratados por igual porque ter "cartilhas"?
Mas eu às vezes até penso que estou e sou o errado. Pois em geral nunca concordo com ideias pré-feitas.
Cheguei agora da consulta. Deu para passear um pouco, lanchar, fazer uma comprinhas para casa e melhor é que está tudo bem.
Fica bem.
Meu avô teve derrame e até hoje, dois anos depois ele ainda não se movimenta tão bem quanto antes. Ele é um senhorzinho ativo, esperto e gosta de ser independente, talvez pelo fato de ter militar, é do tipo durão sabe…então todas á vezes que ele sai, fico preocupada caso ele necessite, se haverá alguém por perto para ajuda-lo…como seria bom vivermos em um mundo de cooperação mutua…mav bem sabemos que á vezes não é bem assim… amei a frase: "é melhor correr o risco de parecer invasivo do que perder a oportunidade de ser útil."
é bem isso mesmo Vera.
bjos
Achei bacana essas orientações, Eduardo! Também não tenho problema quanto a isso. Acredito que toda ajuda é muito bem-vinda. No entanto, há casos em que a pessoa não-deficiente não sabe como agir diante de uma deficiência. Já vi vários casos assim. A Rosana e a Tahiana, por exemplo, não possuem deficiência e gostaram da dica.
Obrigada pelo comentário e abraços!
Vera
Seu avô deve ser o máximo, Rosana!!
Infelizmente, são poucas as pessoas que possuem a capacidade de serem solidárias. Mas um dia ainda chegaremos lá…
Beijos e obrigada pelo comentário!
Tahiana,
Que bom que gostou do post.
Beijos e uma boa semana, querida!
Vera