Conheça as estrelas cadeirantes de um reality show inovador nos EUA
Sexy, espirituosa… e cadeirante!
Como qualquer aspirante a atriz, sem dúvida, começar uma carreira em Hollywood é difícil. Então, imagine o desafio de uma cadeirante.
“Push Girls”, que vai ao ar no canal Sundance, em abril, retratará vida de quatro mulheres cadeirantes americanas. A série inovadora, terá ao todo 14 episódios e mostrará a vida familiar e profissional dessas mulheres.
Angela Rockwood, 36 anos, foi uma atriz que apareceu no filme “Velozes e Furiosos” antes de sofrer um acidente de carro em 2001. “Eu sou tetraplégica e precisarei de mais assistência em relação às outras meninas”, ela disse ao New York Post.
“Eu preciso de alguém para fazer o cateterismo, tomar banho… Esta é a minha realidade, e esse momento é importante para mim. ”
Rockwood pode não ser capaz de se lavar ou ir ao banheiro sem ajuda, mas a questão principal para ela, atualmente, é o divórcio. “Eu acho que o denominador comum entre eu e as meninas são as nossas cadeiras de rodas. Mas o reality não é sobre a cadeira de rodas. É sobre o nosso espírito, e como estamos aproveitando o máximo da vida”, ela afirmou.
A modelo Tiphany Adams, 28 anos, sobreviveu a um acidente de carro, quando estava cursando seu último ano no ensino médio. Nesse acidente três de seus amigos morreram. “A maioria das pessoas iria desistir. Mas eu e as meninas escolhemos triunfar sobre a tragédia”, ela disse ao jornal.
De fato, Auti Angel, 42 anos, era uma dançarina de hip-hop bem sucedida que trabalhou com Milli Vanilli no início dos anos noventa, antes de um acidente de carro em 1992.
“Eu estava prestes a assinar um contrato com uma gravadora de um grupo feminino de Hop Hip Latino. Então, um trágico acidente de carro me deixou na cadeira de rodas.”
Mas apesar de ser descartada pela gravadora, porque eles não estavam dispostos a esperar por sua “recuperação”, Angel nunca perdeu a energia e dinamismo.
“Uma vez bailarina, sempre bailarina”, disse ela. “O espírito de dança nunca morre, não importa o que aconteceu com seu corpo.”
Assim como suas colegas de elenco, a meta de Angel será mais familiar ao público, ela tentará engravidar e começar uma família.
O último membro do elenco é Mia Schaikewitz, 32, ex-nadadora, que perdeu o movimento das pernas aos 15 anos, após um tipo raro de derrame cerebral.
No reality, Schaikewitz avalia o relacionamento com seu namorado. Ela enfrentará o desafio de voltar a nadar, pela primeira vez desde o seu acidente.
O produtor Gay Rosenthal, que também produz as séries “Little People”, “Big World”, diz que as meninas “Push” é uma ideia inovadora. “Estou sempre tentando atravessar novas fronteiras. Comecei a desenvolver esse reality, assim que conheci as meninas”, ele disse ao New York Post.
Entretanto Rosenthal acrescentou que vender o conceito de um reality show sobre quatro mulheres em cadeira de rodas foi muito difícil.
Fonte: Mail Online
Referência: Blog A vida num só dia
Tradução Livre realizada pelo Blog Deficiente Ciente
Olha muito bom, isso é super legal para desmistificar e trabalhar questões como inclusão social, preconceito, e auto-estima, eu penso que deveria ter mais novelas que colocassem pessoas com deficiência como protagonista, desmistificando tabus e mostrando realmente como é o dia-a-dia de cada um, sem aquele caráter piegas de pena também, porque isso é deseducador e ninguém merece, acho que falta esse espaço na mídia para cadeirantes, pessoas com nanismo, amputados, é preciso que isso se torne comum na mídia, para que a sociedade aprenda pouco a pouco como é saudável e salutar o convívio entre pessoas diversas.
Eu fiquei feliz quando soube sobre esse reality. Creio que vá ser bem interessante para as demais pessoas descobrir que há tabus que não fazem o mínimo sentido.
Apenas uma correção: eu acompanho a história das meninas há algum tempo, e Tiphany Adams não estava dirigindo embriagada. O veículo onde ela estava, como uma das passageiras, foi atingida por um veículo conduzido por uma pessoa alcoolizada. ->
http://tiphanyadams.vpweb.com/Who-is-Tiphany-.html
Bom dia, Emanuelle!
Agradeço a informação. Vou ler o texto que enviou e farei as alterações necessárias.
Abraços,
Esses programas são comuns na europa. Espero ver um dia aqui no Brasil.
Eu tenho uma deficiência física. Algumas coisas que desejo fazer ainda não fiz, mas nesse momento estou retomando a minha carreira de cantora e compositora nas noites de São Paulo.
Nada fácil é valorizado.
Tudo que esta acontecendo hoje em se tratando de limitações físicas, auditiva, visual ou mental, é a maior prova que se cada um de nós fizer nossa parte não há como não termos o que nos é de direito.
Primeiramente o nosso criador, com sua permissão nós criaturas todos os dias temos uma nova chance de sermos melhores.
com certeza
Muito bacana para evidenciar o dia a dia de um cadeirante. A questão da inclusão social é super importante e cabível. Parabéns para o idealizador deste projeto.
@Cuidadores_On
SÓ TEM GATA CADEIRANTE,,,BJS LEGAL….GOSTEI DE S2…