Diagnóstico não é destino: Ele tem paralisia cerebral e se tornou dançarino
Jerron Herman foi diagnosticado com paralisia cerebral e os médicos disseram que ele jamais seria capaz de viver de forma independente, quanto menos dançar. Mas ele se superou.
“Quando os médicos me diagnosticaram, disseram que eu não seria capaz de me vestir, ou me alimentar, que precisaria de assistência para praticamente tudo o que fiz”, contou.
Mais do que desafiar as probabilidades de viver de forma independente na cidade de Nova York, Jerron se tornou dançarino profissional.
A paralisia cerebral é um distúrbio do movimento que resulta em fraca resposta muscular e movimentos musculares involuntários. No caso dele, isso afeta o lado esquerdo do corpo.
Mas Jerron estava determinado a não deixar o diagnóstico impedí-lo de fazer o que ama!
Trajetória
Jerron nasceu em São Francisco, mas se mudou em 2009 para Nova York para ser escritor e estudar na Tisch School of the Arts da Universidade de Nova York.
Ele também estudou Mídia, Cultura e Artes, História da Arte e Redação no The King’s College, onde se formou em 2013.
Enquanto estava na escola, foi “descoberto” por um coreógrafo que o levou para fazer um teste na Heidi Latsky.
Deu certo. Jerron já se apresentou em locais como o Lincoln Center e o Whitney Museum of Art e foi chamado pelo New York Times como “o inesgotável Sr. Herman”.
Hoje, aos 29 anos, é um forte defensor da expressão artística para pessoas com deficiência.
Recentemente, ele foi indicado para a prestigiada Bolsa de Artistas em Dança dos Estados Unidos.
Por meio da coreografia, ele passou a reconhecer seu corpo do jeito que é: um instrumento que lhe permite comunicar pensamentos e idéias de uma maneira que ele descreve como “bastante audaciosa”.
“A dança me aliviou de um estereótipo colocado sobre as pessoas com deficiência”, acrescentou.
É por isso que ele não tenta combater a paralisia cerebral. Em vez disso, ele usa todas as partes do corpo para criar obras de arte impressionantes. E ele espera que inspire outras pessoas a empurrar seus próprios limites.
Como escritor, Jerron foi finalista da inauguração do Lark Play Development Lab / Apothetae Playwriting Fellowship.
É possível ver fotos e vídeos das performances de Jerron na página dele no instagram.
Assista:
Com informações Só Notícia Boa