Dicas para viajantes com deficiência
Viajar é ótimo, quem não adora? Ter a chance de, por uns dias, sair da rotina, viver uma vida diferente, conhecer novos lugares, novas pessoas… E, às vezes, até entrar numa roubada. Já aconteceu com você de chegar àquele restaurantezinho “superbacana” que o um amigo indicou e descobrir que ele estava fechado? Ou chegar carregado de malas no hotel que recomendaram, e só então ficar sabendo que não havia quartos disponíveis, pois a cidade estava lotada por conta de um show de estrela do rock internacional? Se você já passou por isso, sabe: faz parte. a única forma de evitar o estresse é planejar. Ainda mais sabendo que as cidades, de forma geral, ainda devem muito no quesito acessibilidade. Destino escolhido, faça as contas, as reservas, estude o roteiro do passeio e boa viagem!
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Oito dicas para pessoas com deficiência física viajarem
DICAS PARA VIAJANTES EM GERAL
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Defina o seu destino de viagem a partir da quantidade de dias que tem para passear. É importante não esquecer de comparar quantos dias tem disponível para viajar, e quanto tempo precisaria para conhecer bem o lugar escolhido.
Algumas cidades, pelo excesso de atrações, ou pelo seu tamanho e dificuldades de deslocamento, exigem mais dias de estadia do que outras. Se não tem muito tempo disponível, talvez seja melhor deixar para a próxima vez. Então, escolha outro destino. -
Escolha o meio de transporte e faça pesquisa de preços. Verifique com seu cartão de crédito e banco se dispõe de planos especiais que deem direito a milhas de viagem. Faça o mesmo se tiver cartão de fidelidade da companhia aérea escolhida para viajar. Então, faça a reserva. Quanto maior a antecedência da viagem, melhores serão as tarifas.
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Faça um planejamento financeiro para estimar o seu custo diário na viagem. Não se esqueça de calcular os gastos com transporte, despesas com alimentação e ingressos para as atrações, além das despesas com aquelas comprinhas irresistíveis.
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Não esqueça de preparar um kit com os remédios que costuma utilizar. Assim irá evitar idas desnecessárias à farmácia.
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Pesquise sobre o clima que encontrará em seu destino para não levar roupas inadequadas. Dependendo da época da viagem, aquela cidade de praia onde faz sol quase o ano inteiro pode estar justamente atravessando a sua única semana de chuva na estação.
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Há quem ache exagero, mas recomenda-se fazer seguro de viagem (com proteção pessoal contra acidentes, despesas médicas e extravio de bagagem) para não ter susto.
DICAS PARA VIAJANTES COM DEFICIÊNCIA
- Ao ligar para fazer a reserva no hotel ou na pousada, pergunte sobre o apartamento adaptado. Pergunte? Não, entreviste o recepcionista. Mesmo que ele diga que o hotel tem, sim, quarto adaptado, e que as adaptações estão todas dentro das normas, comprove. Insista: qual é a largura do batente da porta?; o banheiro tem barras de apoio?; chuveiro ou banheira?; com blindex ou cortina?; há rampas de acesso? Se ele parecer hesitante, peça educadamente para falar com o gerente. Assim não corre o risco de chegar lá e descobrir, por exemplo, que sua cadeira de rodas nem passa na porta.
- Caso você utilize cadeira de rodas, é importante lembrar de levar as ferramentas para montagem e desmontagem, pneus e câmeras sobressalentes, e uma almofada extra. Porque encontrar um estabelecimento especializado em consertos desse tipo numa cidade que não é a sua pode se revelar uma verdadeira odisseia… Além do quê, em caso de necessidade não perderá tempo procurando, quando poderia estar na praia, visitando o museu ou bebericando com os amigos.
DICAS DE VIAGEM
- Se vai praticar algum tipo de esporte de aventura, atenção! Verifique se há restrições para pessoas com deficiência, quais os equipamentos adequados para a prática do esporte e pesquise com os profissionais responsáveis se eles costumam realizar a atividade com pessoas com deficiência, e quais os riscos. E lembre-se: esportes radicais nunca são totalmente seguros – mesmo para praticantes experientes.
- Em parques e atrações turísticas, lembre-se de verificar sempre os horários de funcionamento (sim, há quem dê com a cara no portão fechado) e se oferecem atendimento especializado a pessoas com deficiência.
- Ao reservar o seu voo, avise desde então sobre a sua deficiência; pergunte sobre o transporte da cadeira de rodas, se tem deficiência física, ou de seu cão-guia, se visual. E procure escolher voos diretos, sem escalas: assim você evita deslocamentos como quando é preciso trocar de aeronave para prosseguir a viagem.
- O acompanhante de pessoas com deficiência severa tem desconto de até 80% na tarifa cheia, quando a companhia área avalia e considera que, por razões de segurança de voo e questões técnicas, é fundamental a presença de um acompanhante. Esse desconto não deve ser solicitado pela pessoa com deficiência – ele é oferecido pela empresa, que é obrigada a fazer essa avaliação. Nesse caso, certifique-se de que vale mais a pena usar o desconto, ou, eventualmente, adquirir uma passagem promocional.
- Fale com o veterinário: pessoas cegas viajando na companhia de cãoguia devem apresentar carteira de vacinação atualizada do animal, com comprovação de vacina múltipla, antirrábica e tratamento anti-helmíntico.
- Bengalas, muletas e andadores devem ser transportados na cabine de passageiros, assim como o cão-guia, que viajará aos pés do dono; cadeiras de rodas devem ser despachadas – gratuitamente –, e são consideradas como bagagem prioritária.
EMPRESAS AÉREAS
– A TAM (http://www.tam.com.br/) avisa em seu web site que passageiros com deficiência fisica ou que necessitam da utilização da cadeira de rodas devem comunicar com antecedência a Central de Atendimentos da companhia e apresentar-se para embarque 1h30 antes do voo (no caso de viagens domésticas; se o voo for internacional, o tempo pula para 2h30, ou 3h, se o destino for os Estados Unidos). Cadeiras de rodas com bateria molhada deve ser despachada sem o artefato; já a cadeira de rodas com bateria seca não necessita que esta seja retirada. A empresa disponibiliza, ainda, um número de telefone gratuito para atender a pessoas com deficiência auditiva: 0800-555-500.
– Na GOL (http://www.voegol.com.br/), pessoas com deficiência visual embarcadas são apresentadas aos chefes de cabine, que as orientam sobre a utilização de equipamentos de segurança; a empresa dispõe de folhetos em Braille sobre o assunto e recomenda que passageiros com deficiência visual reservem assentos fora da área de circulação. A Gol avisa, ainda, que não permite embarque de baterias de cadeira de rodas com líquidos corrosivos. Transporta apenas baterias à base de lítio ou gel, conforme determina o Artigo 48 da Portaria 676 do Departamento de Aviação Civil. O telefone gratuito de atendimento para passageiros deficientes auditivos é o 0800-281-0466, das 6h à 0h.
BELO HORIZONTE
– Aeroporto da Pampulha/ Carlos Drummond de Andrade Praça Bagatelle, 204, Aeroporto Telefone: (31) 3490-2000 (31) 3490-2000 Distância do Centro: 9 km. – Aeroporto Internacional Tancredo Neves/Confins Rodovia MG-10, km 39 Telefone: (31) 3689-2700 (31) 3689-2700 Distância do Centro: 38 km.
BRASÍLIA
– Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek. Telefone: (61) 3364-9000 (61) 3364-9000 Distância do Centro: 11 km.
CURITIBA
– Aeroporto Internacional Afonso Pena Av. Rocha Pombo, s/nº, São José dos Pinhais Telefone: (41) 3381-1515 (41) 3381-1515 Distância do Centro: 18 km.
FORTALEZA
– Aeroporto Internacional Pinto Martins Av. Senador Carlos Jereissati, 3.000, Serrinha Telefone: (85) 3392-1030 (85) 3392-1030 Distância do Centro: 6 km.
FLORIANÓPOLIS
– Aeroporto Internacional de Florianópolis Av. Diomício Freitas, 3393, Cariano Telefone: (48) 3331-4000 (48) 3331-4000 Distância do Centro: 12 km.
MANAUS
– Aeroporto Internacional Eduardo Gomes Av. Santos Dumont, 1350, Tarumã Telefone: (92)3652-1210 (92)3652-1210 Distância do Centro: 14 km.
RECIFE
– Aeroporto Internacional de Guararapes/Gilberto Freyre Praça Ministro Salgado Filho, s/nº, Imbiribeira Telefone: (81) 3322-4188 (81) 3322-4188 Distância do Centro: 11 km.
RIO DE JANEIRO
– Aeroporto Santos Dumont Praça Senador Salgado Filho, s/nº, Centro Telefone: (21) 3814-7070 (21) 3814-7070 Distância do Centro: 1 km. – Aeroporto Internacional do Galeão/Tom Jobim Av. 20 de Janeiro, s/nº, Ilha do Governador Telefone: (21) 3398-5050 (21) 3398-5050 Distância do Centro: 20 km.
SALVADOR
– Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães Praça Gago Coutinho, s/nº Telefone: (71) 3204-1010 (71) 3204-1010 Distância do Centro: 28 km.
SÃO PAULO
– Aeroporto de São Paulo/ Congonhas Av. Washington Luís, s/nº, Vila Congonhas Telefone: (11) 5090-9000 (11) 5090-9000 Distância do Centro: 8 km.
– Aeroporto Internacional de Guarulhos/Governador Franco Montoro Rodovia Hélio Smidt, s/nº, Ed. Interligação Telefone: (11) 2445-2945 (11) 2445-2945 Distância do Centro: 25 km.
Passando para "aprender" e deixar um beijooooo!
Querida amiga.
O viajar é sempre
um reencontro com muitas partes
nossas que ficaram pelos caminhos.
Preciosas as dicas da postagen.
Quando alguém acredita que pode fazr algo,
a vida explode em milhões de cores
nos céus da esperança.
Dias de paz para ti.
Muito útil, informação é fundamental, as dicas são importantes e quando eu viajar com a minha namorada, tenho certeza que elas ajudarão muito!!
Beijo querida Vera!
Que bom que você gostou, Flávinho!!
Beijos!
Boa tarde. Meu esposo e portador da sindrome de Pos polio, aposentado pelo inss, usa canadienses e dependendo o caso cadeira de rodas. Minha pergunta é. Temos que ir para São Paolo justamente pela sua doença, moramos em Maringa. Ele tem dereito a desconto ou passagem gratuita pela gol?
Agradeceria muito uma orientação pois na internet me depare com diversas opiniões!! Muito obrigada.