Estado precisa eliminar barreiras que prejudicam surdos, diz procuradora
O poder público precisa investir para acabar com as barreiras de comunicação que sempre prejudicaram as pessoas surdas ou com deficiência auditiva. A afirmação é da procuradora da República no estado de São Paulo Eugênia Fávero. “Temos que garantir as duas formas de comunicação, tanto pela Língua Portuguesa quanto pela Língua Brasileira de Sinais (Libra)”, explicou.
Eugênia Fávero participa de audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família. O tema da audiência é o direito à comunicação e à informação das pessoas surdas ou com deficiências auditivas.
Na opinião da procuradora, a falta de tecnologia adequada cria barreiras que vão além de dificultar o dia a dia dessas pessoas. “As barreiras chegam a excluir as pessoas surdas de direitos fundamentais como os direitos a educação e a informação”, afirmou.
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Uma reflexão sobre acessibilidade e inclusão
Vendedores de aparelhos cobram preços abusivos dos surdos, diz socióloga
As pessoas surdas ou com deficiência auditiva são reféns dos fornecedores de equipamentos, que não oferecem preços acessíveis para os produtos que vendem. A declaração foi dada há pouco pela socióloga Sônia Ramires de Almeida.
Sônia, que é deficiente auditiva, participou de audiência pública já encerrada da Comissão de Seguridade Social e Família. O tema da reunião foi o direito à comunicação e à informação das pessoas surdas ou com deficiências auditivas.
Já vi aparelhos no Brasil serem vendidos a R$ 10 mil, enquanto pela internet encontrei o mesmo equipamento por U$ 2 mil (cerca de R$ 3.600), relatou. De acordo com a socióloga, a resposta dada pelos fornecedores seria sempre a mesma. Dizem que é por causa dos impostos, mas não dizem que impostos são esses, explicou.
Fonte: Jus Brasil
É um absurdo cobrarem altos valores. ainda hj ñ encontrei uma solução para minha perda auditiva porque pelo SUS o tratamento é um lixo.