Superação: Dick e Rick Hoyt
Essa história de superação demostra que o amor, o carinho e o apoio da família são fundamentais na vida de uma pessoa com deficiência. Acompanhe o texto abaixo:
Rick Hoyt nasceu em 1962 e por causa de um estrangulamento pelo cordão umbilical que privou seu cérebro de oxigênio na hora do parto, sua vida jamais seria normal. Aos 8 meses, os médicos disseram à família que Rick não duraria muito tempo e que ele seria um vegetal para o resto da vida. Seus pais porém, jamais cogitaram a possibilidade de interná-lo. Contra tudo e contra todos, Dick, o pai, e Judy, a mãe, usaram e abusaram de carinho, paciência e amor para dar uma vida digna ao pequeno Rick.
Quando ele fez 11 anos, o casal levou o filho ao Departamento de Engenharia da Tufts University, em busca de “algo” que pudesse fazer o filho se comunicar. Eles tinham certeza de que a falta de controle dos membros e outras inúmeras sequelas, não haviam afetado sua compreensão e inteligência. Rick tinha um corpo incapaz de se mexer, mas um cérebro plenamente capaz de pensar. E eles queriam provar que isso era verdade. Para convencer os engenheiros, incrédulos, pediram que uma piada fosse contada. Rick riu. Foi assim que em 1972, usando as economias da família no valor de 5.000 dólares, um computador adaptado para que ele pudesse controlar o cursor tocando com a cabeça um botão no encosto de sua cadeira, mudou a vida do garoto. Rick finalmente foi capaz de se comunicar. Assim que começou a “digitar”, a família esperou que na tela aparecesse “Papai” ou “Mamãe”, mas que nada! Sua primeira frase foi surpreendente: “Go Bruins!”, o grito da torcida dos times da Universidade da Califórnia. Naquela época, estavam acontecendo as finais de hóquei e Rick acompanhou os jogos do Boston Bruins. Sua família entendeu então, o quanto o rapaz, antes incomunicável, amava os esportes.
Em 1975, após muita luta, Rick entrou em uma escola pública. Foi outro acidente, que deixou um garoto da escola paralítico, o responsável por mais uma mudança nesta inabalável família. Rick “disse” a seu que gostaria de participar da corrida que organizaram para levantar fundos e ajudar o aluno acidentado. Mesmo sem jamais ter corrido, ele encarou o desafio. Dores e fadiga, não foram suficientes para acabar com sua saga. Rick falou a seu pai que quando ele correu, empurrando sua cadeira de rodas, ele sentiu que não tinha deficiências. Foi o estopim para Dick mudar radicalmente. Obcecado pela felicidade do filho, treinou, entrou em forma e depois de muita dedicação, ele estava pronto para a Maratona de Boston em 1979. Ele não, eles! O “Team Hoyt” estava formado! Embora tenham conseguido apenas em 1983 o direito de competir oficialmente em Boston, a dupla já tinha se tornado conhecida. Com raça, força de vontade e uma abnegação absurda de Dick, eles foram vencendo os novos obstáculos da vida de “atletas”.
Sugeriram então, algo mais impensável: o triathlon! Como seria possível um homem correr, nadar e pedalar carregando seu filho paralítico de 50 quilos? Empurrando a cadeira de rodas, rebocando o garoto em um pequeno barco e pedalando com um assento extra na bicicleta foram as respostas! Incrível, emocionante, quase inacreditável, a dupla conseguiu encarar o desafio. Isto incluiu o Ironman, a maior das maiores provas de triathlon; uma competição que beira o desumano. Até Janeiro deste ano, foram 224 triathlons, 6 Ironman, 5 “meio” Ironman, 20 duathlons e 65 maratonas, sendo 25 de Boston, além de dezenas de outras competições.
Em 2004, Dick teve uma alteração cardíaca durante uma prova e descobriu que ele tinha uma de suas artérias com 95% de entupimento. Segundo os médicos, não fosse sua dedicação em ajudar os sonhos do filho, mantendo-se em forma e cuidando da saúde, ele poderia ter morrido uns 15 anos antes. Foi um presente de Rick para Dick.
Rick, que graduou-se na Universidade de Boston, onde também trabalha, e seu pai, um Tenente-coronel da reserva, competem até hoje. Como não poderia deixar de ser, em outro emocionante capítulo desta história, quando perguntam a Rick o que ele gostaria de dar de presente a seu pai, ele responde: “Eu gostaria de um dia poder empurrar meu pai na cadeira pelo menos uma vez.”
Assista o vídeo abaixo:
Essa sugestão de matéria foi enviada pela leitora Aline Gomes.
Fonte: http://obviousmag.org/
Veja:
Em um trabalho de Escola,a professoara me pediu que procurase uma história de ''Exemplos de superação'',e ao ler sua historia me emocionei.
Você e seu pai são uma dupla invencível,uma dupla feliz.
Parabens pela sua disposição apesar de tudo.
Verdade tbm me emocionei muito e tbm estou fazendo um trabalho de escola vi o video mais entende pois o estava baixa a sala estava muito barulhenta então vim e procurei então comecei a ler e chorei de tanta emoção minha mãe chegou leu e começamos a chorar de novo …Não aguentei e apresentei pra sala todos choraram e eu mais uma vez chorei de novo.
Realmente a história dos dois é emocionante e lindíssima!
EU estou muito comovida, Parabéns pai, pela superação, que Deus com sua infinita bondade possa estar iluminando vc e mais ainda o Rick que a deficiência não o impediu de realizar os seus sonhos, com o forte apoio da familia.
nunca tinha visto falar de uma história tão apaixonante.
tenho 38 anos e vivia lamentando a vida.
parei: olha que superação. olha que linda história. deus e fiel.estou muito emocionada.
ELE NÃO PRECISA DE GUIA PARA CORRER AO LADO DELE MAS DISPONIBILIZO UM GUIA PARA ACOMPANHÁ-LO DADO A LIMITAÇÃO FÍSICA GRAVE E PARA AJUDAR ABRIR COPINHO DE AGUA ELE TEM O RITMO LENTO É O ANDRÉ LUIZ, NASCEU A 40 ANOS ATRÁS NASCE ESTE BEBÊ PREMATURO EXTREMO DE 6 MESES, A MÃE DE MENOR VICIADA EM DROGAS NÃO QUERIA A CRIANÇA, COM PARALISIA CEREBRAL SEQUELA PROVENIENTE DO TRAUMA NO PARTO, FICOU NA EMCUBADORA REJEITADO PELA MÃE, ENTÃO D. LAIDE E SEU ESPOSO ACEITARAM CRIAR O ANDRÉ E AMÁ-LO COM TODA LIMITAÇÃO FÍSICA QUE ESTE MENINO APRESENTAVA, UM QUADRO DESANIMADOR MAS NÃO PARA ESTA MÃE DE CRIAÇÃO QUE ACREDITOU NO ANDRÉ E HOJE ELE É UM EXEMPLO DE SUPERAÇÃO, CORREDOR DE RUA, NADADOR DO TIJUCA TÊNIS CLUBE, CORRE COM A EQUIPE DE DEFICIENTES VENTO DO ESPIRITO, TEMOS COMO EXEMPLO O RICK HOYT, SEU PAI PARTICIPAVA DE MARATONAS EMPURRANDO ELE NUMA CADEIRA DE RODAS, APÓS A CORRIDA RICK DIGITOU NO COMPUTADOR “PAPAI, ME SENTI COMO SE NÃO FOSSE MAIS DEFICIENTE”
sou responsável em inscrever os atletas com deficiencia a título de cortesia nas corridas de rua de 5 ou de 10 km, podemos adaptar o atleta na cadeira de rodas e temos guias experientes para conduzir com segurança temos guias para deficientes visuais e interpretes para surdos que sabem libras tudo é trabalho voluntário, todo é grátis graça aos organizadores que aceitam nossos pedidos, tudo para dar gostinho a estes atletas especiais auto estima elevado e que possam dizer após uma corrida como digitou o Rick no computador: ” Papai me senti como se não fosse mais deficiente”.
A historia deles e emocinante muito linda.