Fantasma do preconceito ainda assusta
A inclusão de pessoas com deficiência auditiva, visual, física ou mental é garantida na legislação desde 1991, através da lei nº 8213/1991. Com isso, a demanda de contratação aumenta, mas as dificuldades e medos dos portadores continuam presentes.
Apesar do direito garantido, ainda há empresas que buscam ‘burlar’ a lei, preferindo profissionais com deficiências leves, para que novas adaptações não sejam necessárias. Os demais deficientes, a exemplo dos cadeirantes, ficam por vezes excluídos das seleções, devido ao grau de dificuldade que sua deficiência possui.
Com isso, há portadores que preferem não ingressar no mercado de trabalho, fato que impossibilita a interação social do mesmo, ressuscitando o ‘fantasma’ do preconceito que atrapalha o convívio social.
As pessoas com deficiência, apesar de apresentarem maior dificuldade em sua rotina, podem exercer praticamente qualquer atividade, como explica o advogado Bernardo Gobbo Tuma.
Entretanto, o que falta é um maior incentivo, tanto governamental como do convívio próximo dos indivíduos, que possibilite a inserção no mercado de trabalho de profissionais competentes, independente de suas dificuldades.
Fonte: http://www.portalcomunitario.jor.br/ (31/08/2010)
Referência: Portal Mara Gabrilli
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Eu há dias tentava fazer um comentário aki e o local não me aparecia….hj reapareceu.Olha, aki na minha cidade, Belém do Pará, já vemos bastante pessoas com deficiencia auditiva trabalhando, principalmente em supermercados.
Um beijo….voltarei.
A inclusão de surdos no mercado de trabalho está bastante avançada em situações onde ocorre o contato direto com o público como atendentes de lojas, mas cegos ainda ficam bastante "escondidos" em escritórios.