Garotas desenvolvem prótese que auxilia criança de 3 anos a desenhar pela primeira vez
Uma equipe feminina de jovens de Iowa, Estados Unidos, projetou um dispositivo de prótese, que permitiu a criança do estado da Geórgia a desenhar pela primeira vez. O aparelho ganhou o Prêmio X de Inovação Global. A equipe já entrou com o pedido de patente.
O grupo faz parte do FIRST (Pela Inspiração e Reconhecimento da Ciência e da Tecnologia, na sigla em inglês), uma organização fundada em 1989 para motivar estudantes de engenharia e cursos ligados à área de tecnologia. Tem dado certo.
Os “Macacos Voadores”, a equipe de robótica de Ames, Iowa, desenvolveram uma ferramenta de prótese para uma menina de três anos que nasceu sem os dedos na mão direita. O dispositivo, chamado de BOB-1, permite que a pequena Danielle Fairchild, 3 anos, segure um lápis e desenhar pela primeira vez, de acordo com os membros da equipe. Elas esperam que a invenção possa ajudar outras pessoas com deficiência ou lesão nas mãos a segurarem e estabilizarem uma grande variedade de itens.
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As “macacas voadoras” têm entre 11 e 13 anos e construíram o BOB-1 como parte de uma competição de robótica para estudantes do Ensino Fundamental. Um dos membros da equipe tem deficiência nos membros inferiores , o que inspirou o trabalho.
As meninas visitaram um fabricante de próteses e uma terapeuta ocupacional para aprender sobre as próteses já existentes. Como perceberam que são caras e complicadas, elas decidiram construir algo que fosse simples de colocar e de usar. O BOB-1 envolve uma plataforma de plástico ligado a um dos braços do usuário, com um apoio perpendicular, que pode um lápis ou outro utensílio.
A Fundação Prêmio X deu 20 mil dólares para as garotas patentear sua invenção. O processo já está em curso. As macacas voadoras venceram entre 179 equipes inscritas, de 16 países diferentes.
O protótipo já está ajudando Danielle desenhar e escrever. O grupo tem trabalhado com os pais da menina para melhorar o projeto.
Assista à jovem Kate Murray e seus colegas descrevendo o BOB-1 nesta reportagem de um canal de notícias local.
Fonte: http://hypescience.com/