Gêmeas idênticas que nasceram com Síndrome de Down comemoraram primeiro dia em uma escola regular
Duas gêmeas idênticas que nasceram com Síndrome de Down passaram a frequentar uma escola regular e comemoraram seu primeiro dia nela.
As gêmeas idênticas, de quatro anos da idade, Abigail e Isobel Parry, nascidas em 2011, foram diagnosticadas com a condição genética três semanas após o nascimento.
As chances de um nascimento ocorrer assim são de apenas uma em cada 2 milhões.
As meninas, que nasceram prematuras, comemoraram um marco que seus pais temiam não acontecer: frequentar uma escola regular.
Abigail e Isobel Parry, gêmeas idênticas de quatro anos da idade diagnosticadas com Síndrome de Down, comemoraram o primeiro dia em uma escola regular.
As garotas ficam radiantes em seu primeiro dia no local, e o pai, Matt, contou que quando as meninas nasceram, ele e a mulher, Jodi, não sabiam se elas seriam capazes de tal proeza.
Quando as filhas chegaram ao mundo o casal pensou que a condição seria uma sentença em vida, mas agora dedicam todo o tempo que têm para romper mitos e equívocos sobre a síndrome.
Eles lançaram uma campanha que visa fornecer a futuros pais conselhos sobre a condição e não julgamento.
“Isso só mostra o quão longe chegamos em nossa própria compreensão da Síndrome de Down. Tivemos equívocos, que muitas pessoas têm, e é isso que estamos tentando resolver”, disse o pai.
Eles reconhecem que as filhas terão desafios na escola, mas disseram ter escolhido “empurrá-las para terem sucesso”.
As irmãs utilizam-se, principalmente, da linguagem de sinais para se comunicarem, e seu vocabulário nesta língua equivale ao de uma criança da mesma idade com vocabulário verbal.
Jodi afirmou que as meninas não são diferentes do outro filho do casal, Finlay, mais velho.
Eles ficaram chocados ao descobrir que 92 por cento das mulheres com um diagnóstico pré-natal de síndrome de Down terminavam as gravidez.
O CEO da Associação Síndrome de Down, Carol Boys, explicou que as atitudes sobre as habilidades de crianças com Síndrome de Down mudaram.
Ela afirmou que no passado acreditava-se que havia muitas coisas que as crianças com a síndrome não poderiam fazer, quando na verdade elas nunca tinham recebido a oportunidade de experimenta-las.
Carol também salientou que as crianças com a condição não apreendem com a mesma velocidade com que os colegas.
Fonte: TheSun
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