Homem com derrame cerebral utiliza movimentos dos olhos para usar o Twitter
Sete anos após sofrer um derrame cerebral que deixou seu corpo totalmente paralisado, Tony Nicklinson conseguiu escrever seu primeiro tuíte com ajuda da tecnologia “eye-tracking”. O britânico de 57 anos se comunica por meio de um computador que rastreia o movimento dos seus olhos para escrever as mensagens no Twitter.
No início do ano, Nicklinson foi autorizado a entrar com o pedido para que o tribunal permitisse que um médico lhe retirasse a vida. De acordo com suas declarações, ele alega estar farto do modo como vem vivendo desde que aconteceu o acidente em uma viagem de trabalho.
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Para amenizar sua dor e tentar retirar o desejo de ter um suicídio assistido, Tony foi motivado a participar da rede social, visando conseguir maior interação com outras pessoas e a participação em debates.
A primeira mensagem deixada por ele na rede dos 140 caracteres foi: “Olá, mundo. Eu sou Tony Nicklinson, tenho síndrome do encarceramento e este é meu primeiro tuíte. #tony”. Em poucos dias, seu perfil já conta com mais de 6 mil seguidores.
Jane Nicklinson, sua esposa, deu um depoimento otimista explicando que acredita que será bom para ele a permanência no Twitter, embora tenha precisado convencê-lo dessa ideia.
Assista abaixo a chamada de um programa de televisão realizado pelo Channel 4, que mostra um pequeno trecho demonstrativo do software utilizado por Tony:
Fonte: Tech Tudo
Bom dia,
Onde posso encontrar este programa que lê com os olhos?
Eu também gostaria de descobrir como ou aonde encontrar esta tecnologia. Pesquisei na internet e cheguei até ao Dr Capovilla, que trabalha com uma tecnologia parecida. Escrevi um email pedindo uma ajuda para localizar alguém que pudesse disponibilizar esta tecnologia para minha filha, mas não obtive nenhuma resposta além da já conhecida “Infelizmente não tenho tempo para ajudá-la”. De que adianta ter o conhecimento e não propagá-lo? Existem cada vez mais pacientes nesta situação, e não temos informação de como melhorar a situação deles, e quem tem não compartilha. É muito dificil ser ou ter um ente querido deficiente neste país, não preciso nem justificar esta afirmação, mas o pior é o desprepardo dos médicos, principalmente os de convênio que não estão á par das novas tecnologias e de como adquiri-las.
Então se por ventura alguém tiver alguma informação sobre esta tecnologia, por favor poderia me passar? Ficarei muito grata.