Inclusão Escolar para Pessoas com Deficiência
Caro leitor, o texto a seguir foi escrito pelo amigo e colaborador do blog José Deoclécio de Oliveira. Deoclécio é pai de uma jovem com paralisia cerebral.
Acompanho a luta dos pais que desejam ter seus filhos incluídos em uma Escola Pública. Concordo plenamente que existem várias patologias no universo da deficiência, que apesar das dificuldades intelectuais, motoras, na fala, audição e visual, todas têm o direito de serem incluídas na sociedade, além da convivência e interação com as pessoas da família, vizinhança e toda a sociedade. Dentro da rotina diária é preciso também que as suas matrículas, se integrem a educação do aprendizado…
É necessário que as escolas estejam preparadas para receber essas crianças e que os educadores tenham passado por uma capacitação completa, no sentido de monitorarem todas as necessidades que cada aluno com deficiência tem, e mesmo com estas experiências é preciso também, ter a sensibilidade, vocação e principalmente paciência e amor ao próximo.
Os gestores das escolas não podem aceitar esses profissionais em caráter de indicação de políticos e outros fins, mas apenas pessoas preparadas.
Tenho visto através da imprensa e redes sociais, que muitas escolas ainda não estão preparadas pra este fim, e que algumas apenas cumprem em caráter da lei, fazendo vistas grossas, não respeitando este direito e impedindo que os pais e familiares façam um acompanhamento, no sentido de ser um voluntário: colaborando com os funcionários designados em cuidar destas crianças e adolescentes, passando informações e cuidados práticos e mesmo que tenham adquirido as informações necessárias. Eu acredito que esses familiares estarão contribuindo e muito, devido uma parte dessas crianças terem necessidades educacionais especiais… Não vejo estes pais e familiares atrapalharem, muito pelo contrário, vem muito a contribuir… É claro que nem todos os pais poderão fazer isto e aqueles que podem fazer espontaneamente, também contribuirão com as demais crianças e adolescentes. Assim como existem voluntariados em outros segmentos da sociedade como, por exemplo, em hospitais, casas de repouso, entidades… porque não também nas escolas! Quem sabe logo, com políticas públicas integradas, não precisamos mais de situações desta natureza…!
Nosso governador e prefeito precisam pensar muito sobre estas questões, juntamente com a família das Pessoas com Deficiência e Entidades Representativas, a fim de buscar uma solução adequada e definitiva e não ficar “empurrando com a barriga, criando situações polêmicas e fazendo vistas grossas”. Porque enquanto isto quem sofre, são as crianças e seus familiares…
Nota: Este texto se refere às Escolas Estaduais e Municipais; podendo também incluir Escolas Particulares…
Abraço!
Deoclécio Oliveira
E-mail: jcleciooliveira@yahoo.com.br
Março de 2012
Veja:
- Escola proíbe mães de cuidar de filhos com deficiência
- Congresso Nacional do Brasil: “Fabricante de Leis”
Parabéns Deoclécio, pelo texto maravilhoso, de extrema clareza e responsabilidade. Através de textos como esse, vai-se abrindo os olhos das pessoas para uma realidade tão presente e próxima. Tenho minha luta diária por essa inclusão, e estar em contato com sites, blogs, faces tenho tido mais força e perseverança no meu caminhar. Valeu !!!
Parabéns José Deoclécio! Vc, assim como eu lutamos por uma causa justa e pela dignidade dos nosso filhos. Não precisamos de piedade, caridade, mas sim de direitos plenos como qualquer cidadão. Estamos cansados de discursos e teorias, necessitamos urgentemente de atitudes. Tb elaborei um relatório solicitando várias reinvindicações que constam da cartilha, poi necessitamos que sejam colocados em prática!
Vou solicitar à Vera que se possível tb possa divulgar neste blog o meu relatório.
Temos que unir nossas forças para que tenhamos a Inclusão de fato, e não ficar no “faz de conta”.
Um abraço,
Helena
Parabéns Deoclécio com pouquíssimas palavras você mostrou o caminho, basta boa vontade das pessoas e atitude política dos governos nas três esferas.
A melhor maneira de entender qualquer pessoa ou situações é as vivenciando, no seu texto você se refere a voluntários, para que melhores voluntários que os próprios pais para ajudar os professores a aprenderem a lidar com as mais diversas diferenças?
Concordo plenamente com você parabéns pelo alerta a sociedade e aos “governos”.
Parabéns Vera por dividir esse belo texto do Deoclécio conosco, beijão.
Prezados amigos é o que digo falar até papagaio fala conheçam um pouquinho da realidade.
Veja esse vídeo onde a Mara Gabrilli fala do Decreto 5.296 de 2004 dizendo que já expirou o prazo do decreto e que os prédios públicos e privados já deveriam estar adaptados, Mas o que ela não diz é que o Decreto 5.296 de 2004 não foi cumprido pelos governos que ela mesmo fez e faz parte, Mara foi secretaria de José Serra que largou a prefeitura de SP nas mãos do KASSAB, quando Mara era vereadora ela foi base de apoio do governo Kassab que também não respeitou o Decreto 5.296 de 2004, Isso ela não diz, Ou Diz?
http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=buFzAeA23FM
Quem foi o prefeito e governador de São Paulo até o vencimento do prazo estabelecido pelo Decreto 5.296 de 2004?
Resposta: prefeito de SP. José Serra e governador de SP José Serra que NÃO cumpriu o Decreto 5.296 de 2004.
José Serra abandonou a prefeitura de SP, largou nas mãos do Kassab, e José Serra foi eleito a governador de SP que também abandonou o governo nas mãos do Claudio Lembro que também não cumpriu com o Decreto 5.296 de 2004.
José Serra abandonou o Governo do Estado de SP para concorrer à presidência da Republica perdeu a eleição e também não cumpriu o Decreto 5.296 de 2004, e a Mara Gabrilli ainda defende o José Serra? Da para entender? De qual lado ela esta?
Quem a Mara Gabrilli quer culpar por não ter cumprido o Decreto 5.296 de 2004 aqui em SP?
O partido da Mara Gabrilli esta no governo de São Paulo há 17 anos, Então Quem não cumpriu o Decreto 5.296 de 2004?????????????
Mara Gabrilli ainda defendeu o Auto de Licença Condicionado aos comerciantes e prestadores de serviços que não tem acessibilidade em seus negócios Lei que contraria o Decreto 5.296 de 2004 deputada a senhora é muito boa de discurso, Mas seus discursos não muda a realidade, como pode Mara a senhora diz uma coisa e faz outra totalmente ao contrario dos seus discursos.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,em-sp-so-17-das-unidades-sao-acessiveis,835456,0.htm
Deputada Mara Gabrilli não se esqueça de que o Decreto 5.296 de 2004 expirou nos governos de José Serra de Gilberto Kassab e do Geraldo Alckmin que vossa senhoria fez parte defendeu e defende, seus discursos estão contrariando a realidade que todos nós conhecemos, O DECRETO 5.296 de 2004 NÃO FOI RESPEITADO NOS GOVERNOS QUE A SENHORA FEZ e FAZ PARTE e ISTO É FATO.
Valdir Timóteo diz José Serra Não Cumpriu promessa de adaptar 50% das Escolas até 2010
http://www.youtube.com/watch?v=F2hiA8JwLnI&list=HL1334115215&feature=mh_lolz
Valdir Timóteo, até quando você vai insistir nesse discurso que só agrada você mesmo? Discurso baseado em histórias que você distorce para atacar políticos? Em especial o PSDB? Estará aí o motivo?
Se você não quer colocar em cartas abertas, eu coloco.
Faça o seguinte exercício – e exercício mesmo!!!!: levante o que o governo do PT fez pela inclusão das pessoas com deficiência no Brasil (mas pense no minha casa, minha vida; a questão da inclusão das escolas e o MEC; o que na saúde, por exemplo, o Ministério da Saúde fez – nem o número de cadeiras de rodas distribuído pelo SUS eles divulgam – e deve ter algum motivo) e contraponha com a criação das duas secretarias voltadas para pessoas com deficiência que o Serra implantou (municipal e estadual), a rede Lucy Montoro para atendimento e reabilitação de pessoas com deficiência no Estado inteiro, o Censo Inclusão que começa a ser feito na cidade, o que se fala e vê de acessos e acessibilidade na nossa cidade e Estado; e falando da Mara Gabrilli, o que ela transformou aqui em São Paulo de calçadas, acessos, e comportamento humano – não há comparativo.
Mas vamos comparar. Faça esse exercício. Assim haverá, talvez, motivo para mais argumentos e menos falácias.