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Justiça aceita denúncia contra delegado que agrediu cadeirante

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A matéria abaixo foi sugestão do amigo Sergio, do BLOG DO PLAY.

A Justiça aceitou a denúncia (acusação formal) feita pelo Ministério Público contra o delegado Damasio Marino, que no dia 17 de janeiro agrediu um cadeirante em briga por vaga especial de estacionamento, em São José dos Campos (SP).

Com isso, o delegado, que está afastado da função, se torna réu no processo em que é acusado de crimes de injúria, ameaça e lesão corporal dolosa (quando há intenção), todos agravados por abuso de autoridade e violação de dever inerente ao cargo.

A confusão aconteceu depois que o advogado e cadeirante Anatole Magalhães Macedo Morandini repreendeu o delegado por ter estacionado seu carro em uma vaga pública destinada a deficientes físicos em frente a um cartório da cidade.

Ele diz que o delegado o agrediu com coronhadas na cabeça, bateu com a ponta da arma em seu rosto e o ameaçou. Cinco testemunhas ouvidas pela corregedoria da Polícia Civil confirmam a versão do cadeirante.

Já Marino nega que tenha usado a arma para bater no cadeirante, mas admite ter dado “dois tapas” nele após ter sido xingado e recebido uma cusparada no rosto. Ele também afirma que Morandini ameaçou sua noiva por telefone após a briga.

Fonte: Folha de S. Paulo (01/02/11)

Acompanhe o caso:
Mulher denuncia outras agressões cometidas por delegado suspeito de bater em cadeirante (28/01/11)
MP-SP recebe denúncia contra delegado agressor (26/01/11)
Corregedoria conclui inquérito contra delegado que agrediu cadeirante (26/01/11)
Cadeirante diz que foi vítima de preconceito de delegado e pede investigação por crime mais grave (24/01/11)
Delegado que agrediu cadeirante é afastado do cargo no interior de SP (21/01/11)
Delegado bate em cadeirante em briga por vaga especial em São José dos Campos (SP) (201/01/11)

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Vera Garcia

Paulista, pedagoga e blogueira. Amputada do membro superior direito devido a um acidente na infância.

7 comentários sobre “Justiça aceita denúncia contra delegado que agrediu cadeirante

  • Hola Vera,

    me alegro que la justicia empieze a tomar medidas…

    Gracias por informarnos.

    Te dejo saludos argentinos,

    Sergio.

    Resposta
  • Olá Verinha linda,

    fico contente que a justiça tome medidas e mais ainda que tu não te cales nunca contra as injustiças.

    Um beijo minha linda.

    Já tinha saudades de visitar-te.

    Resposta
  • cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikaze

    Sem a falsa valentia da arma na mão nem a sensação de impunidade advinda da carteira funcional de delegado eu quero ver se ele teria "coragem" de repetir essa palhaçada…

    Resposta
  • Fio feliz que se esteja fazendo justiça.
    Bjos querida dias de luz pra ti

    Resposta
  • @Sergio: Obrigada pela visita e abraços, meu amigo!

    @Alma: Como é bom vê-la por aqui. Também estava com muita saudade de você, querida! Beijos!

    @Daniel: Concordo plenamente com você. Abraços!

    @Sandrinha: Obriga pela visita! Beijos!

    Resposta
  • Minha sobrinha tem deficiência física congênita que a impedia de
    caminhar. Hoje tem 9 anos e caminha graças a duas cirurgias e ao uso
    de próteses em cada uma das pernas.
    No último domingo (30.01.2011) fomos, ela e eu, ao Shopping Barra (salvador-BA-Brasil) e embora desejasse, a criança com deficiência foi impedida de usar a escorregadeira instalada na área central do piso 1, sob a alegação de
    que só se pode entrar ali sem calçados. Ora, a prótese de minha
    sobrinha são suas pernas e não oferecem qualquer risco ao equipamento
    ou aos demais usuários.
    Para minimizar a frustração da criança, fui à briquedoteca (creio que
    se chama Pirimpimpim), sempre no andar térreo e nova negativa, desta
    vez da própria gerente, que me afirmou que o equipamento não é
    acessível a pessoas com deficiência.
    Saí do Shopping indignado e fui à ÚNICA PRAÇA EQUIPADA PARA PESSOAS
    COM DEFICIÊNCIA em Salvador, aquela em Ondina, em frente ao IBR. As
    quadras estavam todas ocupadas por jovens sem qualquer deficiência.
    Novamente minha sobrinha não pode brincar como desejava.
    Desiludido fui à praça Wilson Lins (antigo clube português) e ali, num
    pula-pula popular (R$2,00 cada 20 minutos), finalmente minha sobrinha
    pode brincar como gostaria, sem danificar equipamentos ou pessoas.
    Fica o meu repúdio aos gestores dos equipamentos infantis do shopping
    Barra, que excluem crianças com deficiência.
    Igualmente a denúncia da falta de espaços lúdicos públicos para
    crianças com deficiência em Salvador
    Zelando pelo direito de acessibilidade a todos e todas, estou
    encaminhando cópia deste ao MP e órgãos de defesa de pessoas com
    deficiência.
    Estou disposto a fazer a denuncia no ar ou ir, com qualquer órgão de
    imprensa ou de fiscalização, aos locais onde a criança com deficiência
    foi excluida e discriminada
    Atenciosamente
    Alfredo Souza Dorea
    71 88210048
    padralfredo@gmail.com

    Resposta
  • Alfredo,
    Posso fazer um post e publicar no blog, para que mais pessoas tomem conhecimento desse preconceito e discriminação?
    Enviei um email a você.

    Att.,
    Vera (Blog Deficiente Ciente)

    Resposta

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