Lei de cotas cairá a partir da conscientização do empresariado, aponta superintendente do MTb
22º Fórum Serasa Experian de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência Superintendente do Ministério do Trabalho diz que lei de cotas cairá a partir da conscientização do empresariado .
José Roberto de Melo, superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego em São Paulo, em palestra no dia 17 de junho (quinta-feira), no 22º Fórum Serasa Experian de Empregabilidade de Pessoas Com Deficiência, acredita que a partir do momento em que os empresários entenderem que a contratação de pessoas com deficiência representa lucro e não gasto, a lei de cotas não será mais necessária. Criada em 1991, a lei obriga as empresas com mais de 100 profissionais, a contratarem pessoas com algum tipo de deficiência.
No cargo há pouco mais de um ano, José Roberto afirmou que tem tentado aproximar o Ministério do Trabalho das empresas, para conscientizá-las do ganho na contratação de pessoas com deficiência. “Temos que aprofundar o debate”, disse, em sua palestra, cujo o tema foi a Atual Política do Ministério do Trabalho quanto à empregabilidade de pessoas com deficiência. Na sequência, também palestrou o médico e auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego em São Paulo, José Carlos do Carmo, que apresentou todos os aspectos médicos e técnicos da Medicina do Trabalho no que se refere às definições das deficiências física, visual, auditiva e intelectual.
Apesar do trabalho de conscientização, José Roberto de Melo ressalta que a fiscalização ainda é fundamental. No entanto, reconhece o déficit de profissionais dentro do Ministério para realizarem o trabalho. “Temos muitos auditores que estão se aposentando, e ainda não conseguimos suprir essas ausências”, contou.
Sobre a queixa da falta de qualificação de pessoas com deficiência, feita por muitos empresários, o superintendente perguntou ao público: “Será que só as pessoas com deficiência é que não tem qualificação?”. José Roberto de Melo defende o incentivo ao aprendizado. Para ele, linhas de financiamento podem ser o caminho. “Se há financiamento para o Pré-Sal, por que não há para qualificar pessoas com deficiência?”
Em sua palestra, José Roberto também lembrou de conversas com empresários de diferentes setores, para sensibilizá-los que pessoas com deficiência podem trabalhar em profissões, nas quais o empresariado muitas vezes não enxerga possibilidades. “Uma pessoa com deficiência física pode dirigir caminhões e ônibus adaptados, entre um grupo de lixeiros podem estar surdo-mudos, e em uma empresa de segurança, pessoas com deficiência podem trabalhar, sim. Não segurando um revólver, mas no monitoramento de câmeras e na área administrativa”, exemplificou.
Mesmo com as dificuldades enfrentadas, José Roberto de Melo destaca que os avanços estão sendo perceptíveis. “Hoje já são mais de 110 mil pessoas com deficiência empregadas no estado de São Paulo”, revelou. Para José Roberto de Melo, o aumento da fiscalização e da conscientização foram vitais para tal marca. “É um somatória de esforços. Vamos continuar nessa linha, e queremos ampliar muito mais.”
O presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro, que fez a abertura do 22º Fórum, disse que o Programa de Empregabilidade da Serasa Experian faz parte do “negócio” da empresa. “Sem pessoas, não se faz negócio”, disse Ricardo, que espera que a iniciativa da Serasa Experian “contamine positivamente” outras empresas.
Programa da Serasa Experian qualifica e emprega pessoas com deficiência- Em 2001, a Serasa Experian criou o Programa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, para qualificar e empregar essas pessoas, a princípio, na própria Serasa Experian. Em 2008, a partir de uma parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em São Paulo, o programa passou a qualificar maior número de pessoas com deficiência, não só para trabalharem na Serasa Experian, como também em empresas parceiras.
Realizados desde 2002, os Fóruns Serasa Experian de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência têm como objetivo promover a troca de experiências, e fazer com que esses encontros se traduzam numa ferramenta eficaz de responsabilidade social, para o crescimento da empregabilidade das pessoas com deficiência no País. Os desafios da inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho vêm sendo constantemente discutidos nesses fóruns. [ http://www.serasaexperian.com.br/ | http://www.experianplc.com/].
Fonte: http://www.revistafator.com.br/
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bjosssssssssssss
Ola gostaria de saber se sou especial.pois apos uma queda da propria altura ,fiquei sem moviemnto no braco esquerdo e recebi o cid de g56.3
a pergunta e sou especial? obrigado
spalexandra@hotmail.com
Olá!
Pelo nº do CID você teve uma lesão do nervo radial. Consultei na internet. Quem poderá dizer se você é ou não uma pessoa com deficiência é um médico. Se for comprovado, ele fará um laudo, ok?
Olá anônimo…com certeza vc é deficiente…eu tb tenho a mesma lesão só que no braço direito… isso está começando a me afetar mais psicologicamente agora… após 8 meses… e depois da segunda cirurgia e sem resultados palpáveis até o momento… nós não podemos efetuar qualquer serviço e com certeza teremos N dificuldades de ser empregados… só isso já te inclui no sistema de cotas… ainda não procurei ver os laudos comprobatórios pois ainda tenho esperança de alguma melhora mesmo que pouca então estou focando muito mais no meu tratamento… tenha fé irmão… qualquer coisa me procure no facebook para podermos conversar… estou precisando muito conversar com alguém com a mesma deficiência… um abraço
Cyro Corte Real
Boa noite!
Tenho dois laudos com Cid g56.0 e o g56.1 , sempre trabalhei pela lei de cotas, com o Cid g56.0 mas de um ano para cá só faço entrevista e nada de me contratar.
Gostaria de saber se esses cid ainda entra na lei de cotas.
Pois está muito difícil o mercado para deficientes hj.
Obrigada.
Fiz entrevista na Ericsson passei em tudo no exame médico me barrão.
Por favor me ajuda estou desempregada e preciso trabalhar e o meu currículo não é ruim.