Menina que nasceu sem as mãos vence concurso de caligrafia nos EUA
Caro leitor,
A matéria abaixo foi sugestão do leitor Carlos Eduardo Lemos.
Anne Clark, de 7 anos, ganhou prêmio para estudantes com deficiência. Ela usa os braços para segurar o lápis e escrever.
A menina Anne Clark, estudante da primeira série da escola Wilson Christian Academy, em West Mifflin, na Pensilvânia, ganhou um concurso de caligrafia para estudantes com deficência de escolas dos Estados Unidos. Anne, de 7 anos, nasceu sem as mãos e prende o lápis entre os braços para poder escrever.
A categoria faz parte do 21º Concurso Anual de Caligrafia dos Estados Unidos. O prêmio para alunos com deficiência foi criado no ano passado com o nome de um estudante (Maxim Nicholas) que também não tinha as mãos e usava o antebraço para escrever. Nicholas impressionou os juízes o suficiente para que eles criaram uma nova categoria para alunos com deficiência.
Anne foi premiada na categoria de letras de forma/imprensa. O vencedor de melhor caligrafia em letra cursiva foi Remiel Colwill, estudante da quinta série da escola St. Mary Magdalene, em Eastlake, Ohio. Remiel tem uma deficiência visual. Ele e Anne ganharam um troféu e um prêmio de US$ 1 mil para cada.
Assista o vídeo da premiação de Anne Clark.
Fonte: G1
Imagens: Daily Mail
Tradução da legenda realizada pelo Blog Deficiente Ciente
Veja:
Acabei de ver essa notícia na Record, que lindinha!!!!
Os pais devem estar orgulhosos!!!
Muita saúde para ela, com certeza ela já é mais que vencedora!!!
É tão bom ver que existe pessoas que superam suas dificuldades e, principalmente, quando são crianças. A Anne está de parabéns. Não sei se temos incentivos parecidos no Brasil, se não houver deveríamos criar concursos como esse, seria um meio de incentivo para as pessoas especiais de nosso país.
Acho impossivel alguém ver uma noticia dessa e o coração não bater forte. Crianças especiais são verdadeiros anjos enviados a terra.
Olá! Fico muito contente e díriamos “impressionada” de como somos capazes.A verdade é que há também todo um contexto (família, escola, sociedade) que estimula a superação, que por si só, senão impossível, seria muito difícil. O que no Brasil já acontece, mas de forma lenta e tímida. Ainda há muito do tal do “assistencialismo”, que o classifica como “diferente” dos demais e, mesmo não sendo intencional, cria-se o pré-conceito
Como pesquisadora e estudiosa do assunto,(dificuldades e disturbios de aprendizagem e educação especial), “ser especial” é aquele que necessita de um olhar mais profundo, apurado e ao mesmo tempo, sútil. Pois independente de ser ou não especial, todos temos nossas habilidade e nossos limites, pois somos humanos falíveis e de mil possibilidades…é preciso que a “enxerguemos”.
cida.pacheco@bol.com.br
scholaeperceptum@mail.com
Eu tenho uma filha deficiente ela tem paralisia cerebral, ela é cadeirante.