Vagas Preferenciais

Movimento "Esta vaga não é sua nem por um minuto" ganha vídeo

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Essa vaga não é sua nem por um minutoEste vídeo é imperdível!

O uso indevido de vagas destinadas a pessoas com deficiência em estacionamentos de estabelecimentos – que resultou no lançamento da campanha “Esta vaga não é sua nem por um minuto” em meados de março deste ano – é o foco do vídeo que a agência TheGetz colocou no ar neste fim de semana nas redes sociais.

Como a principal desculpa para a ocupação de vagas exclusivas para deficientes e idosos é sempre a do pouco tempo de permanência no estabelecimento, o “apenas um minuto”, a TheGetz colocou cadeiras de rodas em vagas normais e registrou a reação das pessoas em um estacionamento de Curitiba. O resultado é o vídeo que pode ser visualizado nas páginas da campanha no Facebook, Twitter, Youtube e Vimeo. O filme também pode ser acessado pelo blog do movimento.

O movimento

Concebido para circular nas redes sociais, o movimento “Essa vaga não é sua nem por um minuto” foi uma iniciativa de mobilização da TheGetz para chamar a atenção da sociedade para a necessidade de respeito às vagas de estacionamento para pessoas com deficiência depois de um episódio de desrespeito a uma deficiente em um estacionamento de supermercado em Curitiba. Em pouco mais de um mês, o movimento ganhou mais de mil adeptos no Facebook e se propaga por outras mídias online. O selo do movimento também ganhou pontos fixos na capital paranaense.

Segundo o diretor institucional da TheGetz, o propósito da campanha, além de mobilizar pessoas para esta causa, é provocar ações efetivas por parte dos governantes. “Com o movimento, o que se pretende é ampliar a visibilidade para a necessidade do respeito à figura do deficiente, que em nada se diferencia, em direitos e deveres, das pessoas tidas como normais. Para isso, o apoio das esferas políticas é fundamental para que causas como essas possam ser vistas e ampliadas”, completa.

Veja como participar da Campanha “Esta vaga não é sua nem por um minuto!

Fonte: http://www.adnews.com.br  (21/04/11)

Colabore você também, enviando twitter  ou email aos jornalistas solicitando que esse  vídeo seja veiculado pelas emissoras de TV.  Vamos nos unir nessa causa!

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Vera Garcia

Paulista, pedagoga e blogueira. Amputada do membro superior direito devido a um acidente na infância.

27 comentários sobre “Movimento "Esta vaga não é sua nem por um minuto" ganha vídeo

  • Olá, Vera!

    Eu não havia visto ainda esse vídeo. Que ótimo! Sou daqueles que ficam revoltados ao ver as vagas reservadas para deficientes e idosos sendo ocupadas por quem não tem o direito de utilizá-las.

    Felizmente, aqui em Itu, onde moro, parece que as pessoas estão mais conscientes hoje. Mas, no principal shopping da cidade, por exemplo, isso só foi conseguido graças a campanhas e exigência de cadastramento prévio dos usuários.

    Um abraço e ótima Páscoa para você!

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    • É revoltante mesmo, Adelson.
      Fico feliz em saber que em Itu há uma conscientização maior por parte das pessoas em relação à essa questão.
      Muito obrigada pelo comentário!

      Abraços e ótima Páscoa para você também!

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    • É a primeir vez que vejo este vídeo.Achei sensacional!Sou cadeirante e enfrento esse mesmo problema.As pessoas não respeitam nosso espaço em nenhum sentido.Pior ainda quando o assunto são as vagas de estacionamento pra deficientes,eles param mesmo e a desculpa é a mesma:é só por um minuto.Estou lutando contra essa falta de respeito

      Resposta
    • Olá..
      Meu pai é portador de Esclerose Múltipla (EM)003, a EM é uma doença que atinge o sistema nervoso central, degenerativa autoimune, sem causas conhecidas e sem cura até o momento.

      Todos os tratamentos ministrados desde então, são em busca da manutenção do estado de saúde, contudo, a medicação existente no Brasil hoje não da conta do tratamento.

      Recentemente, um laboratório nos EUA o Biogen Idec, lançou uma medicação Fampyra (http://www.biogenidec.com/therapies_fampyra.aspx?ID=9793), que vem apresentado um excelente resultado nos casos de EM, nos três meses em que ministramos o tratamento, tivemos significativas melhoras no quadro de saúde.

      Contudo,este medicamento somente é liberado pela comercialização nos EUA e recentemente nos países da Europa. O custo da medicação e muito alta e recentemente o poder judiciário afastou a obrigação do estado em fornecer a medicação em função da inexistência do registro da Anvisa.

      Por isto, estamos mobilizando um abaixo assinado para que se regularize esta situação o mais rápido possível, para que não só o meu pai, mas para que muitas outras pessoas que estão dependendo desta medicação possam ter um tratamento digno e uma melhor qualidade de vida, já que não há cura para a EM.

      O documento está disponível no link abaixo:

      http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N29736

      Desde já agradeço.

      Ana Nicolay

      Resposta
  • Eu, por exemplo, levo mais de 5 minutos entre tirar a cadeira do carro, montá-la ( pois ela não é dobrável devido às necessidades da minha mãe ) pegar minha mãe no colo e colocá-la na cadeira. Imagina se não tiver uma vaga disponível…

    Vagas reservadas não são privilégio, são uma NECESSIDADE !!!!

    Mas infelizmente, o que se tem visto é o aumento de casos de agressões a pessoas que tentam ter este direito garantido, inclusive por parte das autoridades policiais que deveriam defende-los.

    Direitos Humanos para as pessoas com deficiência ainda é uma realidade muito distante.

    Resposta
    • Infelizmente direitos humanos no Brasil só contemplam ladrão, traficante e prostituta.

      Resposta
  • Você tem toda razão, Mauricio! E há grande descaso, infelizmente, por parte de quem deveria nos defender.

    Abraço,

    Resposta
  • Ótima campanha, e continuamos a divulgar… isso tem que espalhar no país inteiro… Deveriamos criar algo como o ficha limpa… incluindo reformas obrigatória de acesso a pedestres (calçadas).

    Resposta
    • Olá André!
      Vamos solicitar as emissoras de TV que divulguem este video. O Mauricio (twitter.com/maozero), deu a ideia de enviarmos aos jornalistas, segundo ele é mais eficaz. Ontem enviamos através do twitter. Farei um email para enviá-lo também. Se todos fizerem isso alguém terá de nos ouvir.
      Uma excelente campanha como essa não pode ficar restrita a sites, You Tube e blogs.

      Abraço,

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  • muito bom!

    Ontem fui “obrigado” a brigar na fila preferencial para ser atendido. É uma luta, de todos os tipos e casos… Temos é que abrir a boca com educação e Direito de Cidadão.

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    • Concordo, Caique. Numa situação como essa é fundamental usar a abordagem correta.

      Resposta
  • Olá,Vera .

    Eu tenho problemas com vaga preferencial todo dia quando vou ao mercado perto da minha casa ,mas eu não fico sem fazer nada ,ou deixo meu carro atrás de quem estacionou, ou ligo para vir uma viatura multar os carros que estão nas vagas preferenciais, aqui em Curitiba o telefone é 156 e eu ligo todo dia ,onde eu passar e ver alguém estacionando eu ligo na hora e quero saber se a pessoa foi multada ou não por email, já sofri agressão por pedir para tirarem o carro da vaga de deficiente.
    Eu acho que as autoridades deviam aumentar o valor da multa e seu peso de pontos, e fiscalizar diariamente pois as vezes leva uma hora para a viatura chegar aí o infrator já foi embora.

    Sou um amputado também por acidente e tenho um filho com dezessete anos com Hemeparezia Cerebral e não vejo as pessoas respeitarem os deficiente e idosos como deveriam mas se depender de minha atitudes pode ter certeza que um dia a gente chega lá .

    abraços..

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    • Olá Delmar!
      É como eu disse ao Caique precisamos saber como abordar essas pessoas. Na verdade não cabe a nós a função de fiscalizar vagas, isso deveria ser competência do poder público. Afinal pagamos impostos para quê? Não é? É justo você ser agredido desempenhando uma tarefa que não é sua? Precisamos ficar de olho nas ações das autoridades competentes para que os nossos direitos sejam efetivamente respeitados.

      Abraços,

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  • Já fui ofendido aqui em Curitiba por estar sendo atendido no Caixa Preferencial. Não por ter aparência jovem (que não é o meu caso), mas por ter somente um funcionário para atender as duas filas, sendo que não é a minha culpa. Quando chegou a minha vez, tive que aguentar muita reclamação. Um cidadão me perguntou porque eu não usava o auto atendimento . Primeiro se irritou para depois saber que eu não tinha visão perfeita. Mas aí ele já tinha feito o barraco e saiu com cara de bocó. É o Brasil.

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    • José Roberto,
      Infelizmente o individualismo e o desrespeito, para algumas pessoas, são as “regras de convivência” da nossa atual sociedade.

      Resposta
  • Oi Vera,

    conversei via twitter com a dep. Manuela D’ávila (PCdoB/RS) que é a presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos deputados e ela passou o email da comissão, acho que todos nós poderíamos mandar mensagens sobre a campanha e também sobre esses vários casos de desrespeito e até de agressão que estão acontecendo devido ao uso indevido destas vagas.

    cdh@Camara.gov.br

    vamos lá?

    abs!

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  • Vamos! Excelente, Mauricio!

    Divulgarei a todos seguidores.

    Abs!

    Resposta
  • Olá amigos em primeiro lugar vamos todos parabenizar e aderir a campanha da nossa companheira Mirella.
    Vamos todos apoiar e divulgar.
    Muitas pessoas ainda não sabem mais a cidade de Curitiba, conta desde 29/03/2010, com uma Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
    Estamos a disposição de todos.
    E vamos a luta pelas causas dos deficientes.

    Resposta
    • Que ótima notícia, Daniel! Obrigada por compartilhar conosco.

      Resposta
  • É revoltante! Tenho um filho de 4 anos tetraplégico e me estresso todo dia mesmo qdo não estou c/ele pq não consigo ficar calada. Esta semana mesmo, qdo alertei um rapaz saudável que ele estava na vaga de deficiente fui xingada até a 5ª geração! O povo ainda acha que tá certo!

    Fiz panfletos de conscientização p/pregar nos carros dos oportunistas. Enquanto eu viver não vou ficar quieta diante desse desrespeito. E não é só vaga! São carros estacionados nas calçada e rampas de acesso! Temos problmeas qdo andamos a pé e de carro. Isso é 3º mundo, por isso que o Brasil não evolui. Qdo doer no bolso o povo vai mudar, tenho certeza.

    Esse vídeo que vc postou já está há alguns dias na barra lateral do meu blog. Todos deveriam ver.

    Aqui uma das postagens minhas em que falo sobre o desrespeito:
    http://contosmamaepolvo.blogspot.com/2011/02/respeito-e-bom-e-todo-mundo-gosta-ii.html

    Tamo junto! bjks!

    Resposta
    • Excelente campanha que deveria ser amplamente divulgada nas diferentes mídias, em todos os estados do Brasil. Parabéns!

      Campanhas assim poderão diminuir o estresse que se passa diariamente devido ao desrespeito ao direito do outro. Infelizmente as pessoas não têm a mínima ideia do desgaste físico daqueles que utilizam cadeira de rodas para se locomover.

      Parabéns e obrigada!

      Resposta
  • Adorei o video. A ideia é genial. Eu tenho uma deficiencia fisica ela causa dificuldade para descer do carro, tenho que abrir porta inteira, as pessoas param na faixa ao lado praticamente colado no carro e ai tenho que esperar a pessoa chegar para poder entrar no carro, e muitas vezes eles ainda acham ruim se eu reclamar. E ainda esses dias um rapaz estacionou na minha vaga, antes de mim e para justificar saiu mancando e depois mais a frente caiu na risada.
    Lamentavel o ser humano, as pessoas são individualitas ao extremo e temos que tomar cuidado porque estão sempre preparadas para agressão. Abraços.

    Resposta
  • Esse vídeo foi feito aqui em Curitiba. Cidade que chamam de modelo, mas na verdade é onde a discriminação reina… Eu vi em um carro um adesivo dessa campanha.. Alguém sabe onde eu encontro para colar no meu carro??? Obrigada.

    Resposta
  • Um erro não justifica outro. Acredito que uma campanha deva conscientizar através de bons exemplos. E não é o caso. Deveriam no máximo mostrar o erro e passar a mensagem para aqueles que se incomodaram. Sem mensagem nenhuma, o poder da irritação é muito mais propício à revolta do que ao sentimento coletivo! Tenho certeza a resposta será inversa ao desejado. Defendo a causa, mas defendo o exemplo a ser seguido também.

    Resposta

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