O laptop que virou intérprete
Para facilitar a vida dos deficientes auditivos, aluna de Engenharia cria software que traduz a voz para a língua de sinais
A engenheira de computação Noelle Furtado
Noelle Nascimento Buffa Furtado, de 23 anos, queria aliar duas coisas no seu trabalho de conclusão do curso de Engenharia da Computação na Veris Faculdades, em Campinas: inovar e criar algo que ajudasse outras pessoas. “Todo mundo falava muito de comercialização, mas eu não queria tirar dinheiro dos outros”, diz.
Primeiro, Noelle pensou em desenvolver algo para pessoas com deficiência visual. A ideia não vingou. Por sugestão do marido, decidiu criar um software tradutor de Libras, a língua brasileira de sinais.
“A gente frequenta a igreja evangélica e são duas horas de culto. Ele comentou que os intérpretes ficam cansados, não traduzem tudo.”
O protótipo ficou pronto no ano passado: “Ele ainda precisa de melhorias, mas funciona.” O programa capta a voz da pessoa e, na tela, um boneco traduz o que foi falado para Libras.
Depois de apresentar o TCC, Noelle decidiu testar o software em uma ONG de Campinas que trabalha com pessoas com deficiência auditiva. Deixou um laptop sobre uma mesa durante uma aula. “O computador captava a voz da professora, que falava no microfone, e convertia para Libras. Ela fez perguntas sobre idade, cor favorita etc. As cinco pessoas na sala entenderam tudo.”
Na monografia de 60 páginas entregue ao professor Claudio Umezu, um dos incentivadores do projeto, Noelle explica que o software pode ser usado em qualquer lugar, basta um computador. Feita na linguagem Java, a invenção tem uma limitação: não traduz a fala de muitas pessoas ao mesmo tempo, só captura uma por vez.
Noelle, que hoje procura emprego, quer melhorar a sua criação. “Pretendo que ela seja acessível para todos, não quero comercializar.”
Acesse aqui e assista o vídeo do blog da Veris Faculdades.
Fontes: http://www.estadao.com.br/
http://blog.veris.com.br/
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VEROKA.. BEIJOS…
Bom, isso é plágio.
Plagiar o Rybená e dizer que criou… Isso anti-ético.
O que ela está de parabéns foi conseguir fazer a captura de voz e transformar para LIBRAS.
É só pesquisar que verás o Rybená, as imagens são as mesmas.
Esse programa que ela usa pode até ter sido aperfeiçoado por ela, mas não é original, ou criado por ela nem aqui, nem na China. Ele é de Brasília, patenteado desde 2003 pelo Instituto CTS de Tecnologia e quem fez a imagens que ela mostra aí na tela do notebook toda orgulhos foi um surdo chamado Clésio. A programação original foi feita primeiro em open source e depois foi patenteada e o surdo chamado Joaquim Emanuel foi um dos co-criadores junto com a equipe de Daniel de Oliveira. Eu fui a intérprete que acompanhou todo o processo desde o início, quando éramos apenas um grupo de voluntários trabalhando pela inclusão profissional de pessoas com deficiência e tivemos o apoio do Instituto CTS para transformar o Rybená em realidade. Se quiserem conferir, basta entrar em http://www.rybena.org.br para verificar. Esse programa já é usado na internet por vários órgãos do governo federal. Se a monografia dessa senhorita mostra a fonte da inspiração dela, tudo bem. Agora, se ela está colocando isso como produto originalmente criado por ela, temo que ela acaba de perder a formatura porque isso não é verdade.
Pelo que li em outras reportagens sobre este projeto ela deixa bem claro que não criou o Rybená, mas se inspirou nele para desenvolver a sua monografia que tem como objetivo a tradução da fala para libras, ou seja, ela deu os devidos créditos aos criadores do Rybená.