“O primeiro da classe”: filme narra a história de um aluno com a Síndrome de Tourette
O “Primeiro da Classe” (Front of the Class) é um filme estadunidense produzido para a televisão que narra a vida de Brad Cohen, um professor americano que convive com a Síndrome de Tourette desde os 6 anos. Dirigido por Peter Werner e protagonizado por James Wolk (Brad Cohen), O Primeiro da Classe é um filme que retrata a batalha, desde a infância, de Brad e o preconceito que ele sofreu por ter Tourette.
O filme foi rodado em Shreveport, Louisiana. Sua primeira exibição foi no canal americano CBS.
Atualmente, O Primeiro da Classe é exibido no Brasil pelo canal de TV por assinatura Studio Universal. Você pode encontrá-lo completo e dublado no You Tube.
Desde a infância, Brad foi humilhado na escola por alunos e também por sua professora por ter Síndrome de Tourette. Também não teve a aceitação do pai, que dizia, igual a sua professora, que ele podia controlar todos os movimentos involuntários causados pela Tourette. Uma amiga da família até sugeriu que ele fosse exorcizado. Os médicos nada sabiam sobre a sua condição, até que sua mãe resolveu pesquisar e descobriu que ele tinha Síndrome de Tourette e passou a ajudá-lo. Brad foi matriculado em outra escola e passou pelos mesmos problemas até que em uma palestra seu diretor chamou-o ao palco e perguntou porque ele fazia barulhos estranhos, Brad respondeu que tinha Sindrome de Tourette e falou que queria ser aceito pela sociedade, seu diretor compreendeu e Brad nunca esqueceu de seu diretor.
Já adulto, Brad tentou arrumar emprego em 25 escolas. 24 o recusaram por ter essa síndrome, apenas uma o aceitou; esta mesma se adaptou a ele: o diretor junto com os professores lhe reservaram uma sala e uma turma de crianças do segundo ano para ele dar aula.
Ele superou sua síndrome e pode viver em paz dando aula, a coisa que mais o fazia feliz, pois se sentia aceito na sociedade e sua síndrome não se destacava tanto.
Sobre a síndrome, Brad insiste em dizer que foi sua companheira desde os seis anos, e, também a principal responsável por ele se tornar um professor “de verdade”.
Trecho do filme:
Ele conheceu pela web uma moça chamada Nancy Keene, com quem se casou em 2006, que tinha quase todos os mesmos gostos que ele. Depois recebeu a aceitação do pai, que sabendo por ele que não havia estantes novas na biblioteca da escola, construiu-as e as mandou para a escola. Também ganhou o prêmio de Professor do Ano.
Fonte: Wikipédia
Meu nome é Alana Bonfante, tenho 14 anos e sou portadora da Síndrome de Tourette.
Comecei a apresentar os primeiros sintomas quando tinha 7 anos de idade. Os médicos chamaram de TIQUE NERVOSO, se desenvolvia com um mês ou dois de diferença, eram sempre diferentes (chacoalhar a cabeça ou o braço, mexer o ombro, o pé, fungar…)
Há alguns meses atrás eu fui em um médico (pois ahora tenho um TIQUE vocal, falo silabas) em que fiquei sabendo que tenho a síndrome. Me disseram que não tem cura, que terei de levar isso pra minha vida toda. Disseram também que quando alguém ficar me olhando de cara feia é pra mim oferecer uma banana pra pessoa hahahaha
Ontem eu estava na escola quando a professora olhou pra trás e perguntou “quem está fazendo esse barulho? ” eu ergui minha mão e disse “sou eu, tenho síndrome de tourette, desculpe” ela chegou mais perto de mim e disse “tirou isso de onde? Inventou agora? “. Depois ela chegou perto de mim e perguntou se eu estava magoada com ela, eu disse que não, mas estava.
E é assim, muitas pessoas não têm conhecimento sobre isso. Muitas pessoas pensam que é controlavel ou que é só pra chamar atenção. Desejo força aos que enfrentam isso. Sei o quanto é difícil, é melhor tê-la como uma amiga, já que ela estará aqui pra sempre né hahahaha
Alana, parabéns por seu depoimento. A melhor maneira de superar, é contar a todos, eliminando o desconhecimento o pre-conceito diminui também. um grande beijo e felicidades
Sou Jasiel….e gosto muito desse filme…pois relata a superaçao que o rapaz tem…Ñão tenho deficiencia fisica…mas todos nós temos alguma coisa a superar.. todos somos iguais e assim como no filme, devemos supera-las para so assim termos uma vida sensacional. A melhor maneira de fazer isso é aceitando a si mesmo. Estar bem consigo mesmo é a forma mais eficaz para encurtar a distancia no caminho de encontro a felicidade. Um abraço a todos. Alana que belo depoimento. Minha esposa se chama alana. Amo esse nome.
Obrigada por compartilhar Alana! Excelente depoimento! Importante falar, tornar conhecido, porque falta informação
Baseado na história real de Brad Cohen. Linda história de superação.
Alana Bonfante – Bela explicação e principalmente inteligente!!
Parabéns Alana você você uma guerreira .?
Esse filme é ótimo,mim emocionei vendo essa história de rejeição e superação .
Gostaria de uma co-relação desse filme o líder da classe sobre o olhar de uma psicopedagoga ! Poderia me ajudar ,estou fazendo pós em psicopedagogia !
Desde já agradeço a quem puder me ajudar !
É uma bela história de otimismo, fé e determinação onde o personagem principal não desiste dos seus sonhos mesmo com as dificuldades que se apresentam. A síndrome que para muitas pessoas era a justificativa para o insucesso, para Brad foi a motivação para a criação e a conquista de um sonho. A lição que fica desse belo filme é que devemos usar as nossas dificuldades como trampolins e não vê-las como limitações para a felicidade.
Linda publicacao!! Obrigada e Parabens!!!
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