ONG IRIS promove ação de conscientização no Dia Internacional do Cão-Guia
Hoje é o dia internacional do Cão-Guia.
A ação, coordenada pela ONG Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), tem a missão de chamar atenção para uma triste estatística: o Brasil possui 1,1 milhão de deficientes visuais e apenas 60 cães-guia. O Brasil tem demanda potencial de usuários para mais de 10 mil, sendo que dois mil estão na fila de espera do IRIS.
O advogado Genival Santos e a golden retriever Layla têm um importante compromisso na próxima quarta-feira (28/4), data em que é comemorado o Dia Internacional do Cão-Guia. Um dos poucos deficientes visuais a possuir um cão-guia, Santos participará da ação de conscientização coordenada pela ONG Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS).
Com a missão de divulgar o Projeto Cão-Guia e alertar os brasileiros para uma triste estatística – o Brasil possui 1,1 milhão de cegos e cerca de 4 milhões portadores de deficiência visual séria, segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, e apenas 60 cães-guia – um grupo deficientes visuais e seus cães visitará, das 11 horas às 22 horas, o Balcão da Cidadania do Shopping Iguatemi (Av. Brigadeiro Faria Lima, 2232).
Segundo Thaís Martinez, presidente do IRIS e dona do labrador Diesel, as estatísticas internacionais demonstram que de 1% a 2% dos deficientes visuais utilizam o cão-guia, ou seja, o Brasil tem uma demanda potencial de usuários de mais de 10 mil pessoas. A advogada, que é deficiente visual desde os quatro anos, conduz o Projeto Cão-Guia, que defende a importância do acesso a instrumentos de inclusão social aos deficientes. Uma das formas de inclusão é justamente o cão-guia – uma alternativa ao uso da bengala. “O Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social tem por missão facilitar a inclusão social das pessoas com algum tipo de deficiência, mas a principal atividade é o treinamento e doação de cães-guia para deficientes visuais. Para ampliar esse serviço e proporcionar uma melhoria na qualidade de vida de mais pessoas, o IRIS precisa de colaboração e gostaríamos de chamar atenção do público para esta causa e para as dificuldades encontradas para ampliar este serviço tão inclusivo. Ajuda financeira e voluntários para a socialização de filhotes são as nossas principais necessidades atuais”, detalha Thaís Martinez.
A melhoria na qualidade de vida é o principal benefício apontado por Genival Santos. “Voltei a enxergar no dia 22 de novembro de 2006 com os olhos de Layla. Os norte-americanos tratam os deficientes com respeito e sensibilidade, mas no Brasil ainda temos barreiras que são resultado da falta de informação. Com Layla já enfrentei problemas de acesso em locais públicos pela falta de conhecimento sobre o que representa o cão-guia para o deficiente visual”, afirma o advogado – que também atua como diretor do IRIS –, enfatizando que Layla trouxe à sua vida agilidade, confiança, facilidade de locomoção e, sobretudo, alegria.
Vinte dos cerca de 60 cães-guia em atividade no Brasil foram importados pela IRIS sem nenhum custo para os usuários. A iniciativa é resultado de uma parceria da organização não-governamental com a americana Leader Dogs for the Blind. Mas, na fila de espera do IRIS há 2 mil deficientes aguardando um cão.
IRIS
O Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), entidade sem fins lucrativos, foi fundado em 2002, em São Paulo (SP), com a missão de desenvolver atividades que acelerem o processo de inclusão social das pessoas portadoras de deficiência visual. A prioridade institucional é a difusão do cão-guia como grande facilitador do processo de inclusão. O Instituto é o único no Brasil com um instrutor reconhecido pela International Guide Dog Federation (Inglaterra), especialmente qualificado pela Royal New Zealand Foundation for the Blind – Guide Dog Services (Nova Zelândia) entre 1996 e 1999.
Fonte: http://www.segs.com.br/
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Eu não sabia da existencia dessa data.O labrador é um excelente cão guia, pena que sejam tão poucos para tantos.
Bjuxxxxx
60 cães-guia para 1,1 milhão de deficientes visuais…É um absurdo, não é, Felina?
Beijos, querida!
Por favor gostaria do número do telefone de contato da Thaís Martinez para entrarmos em contato com ela.
Muito obrigada,
Ivone
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