Pai presta vestibular para fazer mesmo curso que filho com autismo e protegê-lo
Com 22 anos, Erick é um jovem que desde os 7 anos convive com o autismo, o que não o impediu de conquistar seus objetivos e inclusive se tornar aluno do curso de Gestão Empresarial da Fatec de Guaratinguetá, cidade do interior de São Paulo.
Tudo se transformou quando o jovem começou a relatar problemas de socialização com os colegas e aparentando desânimo ameaçou abandonar o curso. Para evitar que o filho deixasse de lado um grande sonho de sua vida o pai, Eduardo Cabral, tomou uma atitude inusitada, mas que demonstra a importância de uma base familiar sólida. Ele se matriculou no mesmo curso de Erick.
Militar da reserva, Eduardo nunca tinha cursado o nível superior e agora, além de poder dar apoio ao garoto, tem a chance de concluir uma faculdade e aprender uma nova profissão.
“Ele queria desistir e eu não podia deixar isso acontecer. Nós precisamos de apoio, em que precisamos falar sobre o assunto para conscientizar as pessoas”, declarou ao G1.
Vamos falar sobre autismo?
A partir de dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, estima-se que o Brasil possua 2 milhões de autistas, resultando em um caso confirmado a cada 110 pessoas. Só no Estado de São Paulo 300 mil ocorrências foram registradas, é o que diz a Revista Espaço Aberto da Universidade de São Paulo (USP).
São muitas as incertezas acerca das causas do autismo. Mas, em 2014 um grupo de pesquisadores do Projeto Genoma foram responsáveis por um passo importante ao descobrirem um dos genes de predisposição ao autismo, o TRPC6, que com alterações levariam aos problemas nos neurônios.
A intensidade dos sintomas de autismo pode variar em função da existência de uma série de graus, ou seja uma criança no extremo tem seu comportamento comprometido, ao passo que uma de grau leve pode ser extremamente inteligente.
“Enquanto alguns não falam nem se comunicam, alguns autistas são muito inteligentes. O diagnóstico e tratamento precoces, com a criança de até um ano e meio, é o grande salto nos países desenvolvidos”, explica Estevão Vadasz, professor do Instituto de Psiquiatria da USP para a Revista Espaço Aberto.
Os avanços continuam surgindo, mas uma coisa é fato um pessoa com autismo tem capacidades totais de conviver em todos os ambientes sociais e não pode de forma alguma ser discriminada. Para além do dia 2 de abril, instituído pela ONU em 2008 como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, é preciso pensar neste assunto todos os dias.
Fonte: http://www.hypeness.com.br/
O meu neto ajuda o colequinha na sala de aula.O colega é autista. Aliás todos na sala o ajuda.A Escola tem inclusão e por sinal muito boa. É particular. Infelizmente são poucas escolas públicas que tem inclusão.
Atitude nobre do pai! Como seria bom que todos os pais de filhos com necessidades especiais, tivessem esse nível de amor e compreensão!
Trabalho com deficientes e essa não é a melhor atitude. Esse filho não vai ter esse pai ao seu lado por toda a vida. A inclusão escolar seria a melhor saída ou mesmo a ajuda de algum voluntário da própria turma.
Ele vai amadurecer na universidade, não vai sair a mesma pessoa que entrou. Outra: ele já tem o voluntário,no caso,o próprio pai. O pai não vai durar pra sempre e nem o voluntário….ele termina o curso com outra visão e aos poucos vai descobrindo e abrindo o próprio espaço. Pai,você arrasou!!!!
Verdade Andreia falou tudo
Que história incrível. Belo exemplo de apoio do pai ao Filho, de cuidado, de amor em família. Uma atitude inspiradora. Parabéns ao Eduardo, ao Erick e a este blog por divulgar esta “Boa Nova”. Abcs.
Não entendi a colocação: enquanto uns não falam outros são inteligentes. A falta de comunicação n]ao quer dizer falta de inteligência. Mas, gostei da reportagem e principalmente da atitude do pai. Parabéns!
Sim, Claudia, o autismo possui vários graus, desde o leve até o mais severo. A principal característica é a falta de convívio social e interação. Meu filho é autista grau leve (asperger) e muito inteligente, com 17 anos hj, está no 3.o ano ensino médio. Sua convivência social é o restrita, o tempo dele é diferente do nosso, é quase tudo demorado, muita paciência. Seus sentimentos são indiferentes – não os demonstra. Abraços.
Meu filho TDAH é parecidíssimo!
Meu filho tem 18 anos e também é asperger. Os sentimentos deles existem mas são expressados de forma diferente do convencional e a maioria das pessoas não entendem. O isolamento é a pior coisa para eles.
A grandeza do gesto do pai,é coisa de poucos.Uma raridade que merece os nossos aplausos…Diria que é o grande que tem pelo filho,que o fez um pai diferenciado!
Parabéns!!!
Atitude linda do pai. Parabéns!
Eu acompanho meu filho desde a graduação, também. Fizemos Pedagogia juntos, hoje fazemos Mestrado em Educação. E vamos em frente !
Parabéns Priscilla!