Parceria de EESC-Unicamp ajuda pacientes com lesão medular
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, dedica-se aos estudos para reabilitação de pacientes com lesão medular, paraplégicos e tetraplégicos, tornando possível, em alguns casos, o retorno dos movimentos voluntários nos membros inferiores e superiores.
O trabalho é desenvolvido no Laboratório de Biocibernética e Engenharia de Reabilitação (LABCIBER) da EESC e aplicado no Laboratório de Biomecânica e Reabilitação do Aparelho Locomotor do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A pesquisa consiste na tecnologia de Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM), que gera impulsos elétricos de baixa intensidade aplicados por eletrodos colocados sobre a pele do paciente e que estimulam o sistema nervoso.
A lesão medular afeta milhares de pessoas em todo o mundo e interfere em vários aspectos da vida social e profissional do paciente. “Após sofrer o trauma, a pessoa é acometida por uma interferência na comunicação do cérebro, que fornece a informação sensorial de dor, temperatura e propriocepção ao corpo”, explicou pesquisador.
Além disso, a falta de sensibilidade para movimentar-se resulta em outros prejuízos à saúde, como: obesidade, osteoporose, doenças cardiovasculares, infecções do trato urinário e diabetes.
Os eletrodos do equipamento são anexos, sem que haja qualquer tipo de intervenção cirúrgica, em pontos estratégicos dos membros superiores para gerar o movimento de esticar o braço e prender objetos com os dedos. Nos membros inferiores, o objetivo é estimular a marcha artificial, que é um tipo de locomoção de padrão bípede reproduzido pelo sistema sensório-motor(percepção e reação) do corpo.
Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, dedica-se aos estudos para reabilitação de pacientes com lesão medular, paraplégicos e tetraplégicos, tornando possível, em alguns casos, o retorno dos movimentos voluntários nos membros inferiores e superiores.
O trabalho é desenvolvido no Laboratório de Biocibernética e Engenharia de Reabilitação (LABCIBER) da EESC e aplicado no Laboratório de Biomecânica e Reabilitação do Aparelho Locomotor do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A pesquisa consiste na tecnologia de Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM), que gera impulsos elétricos de baixa intensidade aplicados por eletrodos colocados sobre a pele do paciente e que estimulam o sistema nervoso.
A lesão medular afeta milhares de pessoas em todo o mundo e interfere em vários aspectos da vida social e profissional do paciente. “Após sofrer o trauma, a pessoa é acometida por uma interferência na comunicação do cérebro, que fornece a informação sensorial de dor, temperatura e propriocepção ao corpo”, explicou pesquisador.
Além disso, a falta de sensibilidade para movimentar-se resulta em outros prejuízos à saúde, como: obesidade, osteoporose, doenças cardiovasculares, infecções do trato urinário e diabetes.
Os eletrodos do equipamento são anexos, sem que haja qualquer tipo de intervenção cirúrgica, em pontos estratégicos dos membros superiores para gerar o movimento de esticar o braço e prender objetos com os dedos. Nos membros inferiores, o objetivo é estimular a marcha artificial, que é um tipo de locomoção de padrão bípede reproduzido pelo sistema sensório-motor(percepção e reação) do corpo.
A inovação tecnológica por meio de estimulação eletrônica é considerada muito promissora na área de engenharia de reabilitação, mérito reconhecido em convites feitos ao professor para participar em diversos congressos internacionais. Dentre as apresentações como palestrante convidado, destacam-se o 13º World Congress da International Society for Prosthetics and Orthotics (ISPO), em 2010, a 4º International Joint Conference on Biomedical Engineering Systems and Technologies (BIOSTEC), em 2011, o 11º Vienna International Workshop on Functional Electrical Stimulation (FES), em 2013, e a participação como presidente na 7º International Conference on Biomedical Electronics and Devices (Biodevices), ocorrida em março deste ano.
Para que a pesquisa seja ampliada e aplicada em outros centros e hospitais especializados em tratamento de pacientes com lesão medular ainda faltam investimentos. Hoje ela se mantém por meio de recursos de várias fontes para o desenvolvimento e aplicação, mas, segundo o docente, ainda é necessário que haja um maior reconhecimento das agências de fomento.
Mais informações: (16) 3373-8141 ou email cliquet@sc.usp.br, com o professor Alberto Cliquet Junior.
Fonte:http://www5.usp.br/
Mais uma excelente notícia!
E vamos divulgar!
Sou PNE – portador de paraplegia (t11/t12) e participei deste programa de estudos e pesquisas por aproximadamente 5 anos, que é gratuitamente oferecido na Unicamp/Campinas-SP, gerenciado e supervisionado pelo dr/Professor Cliquet, e posso dizer que enquanto participei como voluntário sempre recebi assistência e cuidados de profissionais e técnicos treinados pelo próprio Professor Cliquet, o qual é absolutamente competente, profissional e conhecedor sobre o assunto, mas parei aproximadamente em 2005 pois tinha que me deslocar de minha cidade (Cruzeiro/SP) a cada 15 dias até Campinas/SP, onde é feito o atendimento e aplicação da estimulação eletrônica, todavia, embora não haja custo para o participante, existe o gasto com as viagens e o deslocamento, no meu caso, é de 600 km/distância (ida e volta); Vale destacar que é estimulante e traz esperança ao participante, abraço a todos …