Polêmica do ensino especial volta ao debate na Câmara
Texto aprovado pela Câmara estabelece que o atendimento dos alunos com deficiência seja preferencialmente na rede regular de ensino, mas que o ensino especializado continue garantido.
Os deputados devem enfrentar novamente um dos pontos mais polêmicos da proposta: o Ensino de crianças e adolescentes especiais. O projeto do PNE enviado ao Congresso pelo Executivo estabelecia que todos os jovens de quatro a 17 anos de idade com algum tipo de deficiência sejam incluídos na rede regular de Ensino.
O texto dos parlamentares, porém, pretende dar garantias ao Ensino especializado. Em 2007, o País assinou a convenção da ONU segundo a qual a deficiência não pode ser justificativa para a exclusão de uma criança do sistema educacional regular. A ideia é garantir que esses Alunos tenham acesso à mesma Educação oferecida às pessoas sem deficiência.
Atendimento preferencial – O texto aprovado pela Câmara estabelece que o atendimento dos Alunos com deficiência seja preferencialmente na rede regular de Ensino, mas que o Ensino especializado continue garantido.
O presidente da comissão especial responsável pela matéria, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), defendeu a regra. “Se você não dá o direito a uma matrícula adicional ao Aluno especial, desmonta toda uma estrutura nacional que envolve Apaes e Pestalozzis; a assistência fica restrita a convênios.”
Fonte: Jornal da Câmara (DF)
Concordo plenamente que a criança com deficiência , tenha direito a ser matriculada numa escola de ensino regular . Mas que seja respeitada o direito da mesma a ter um profissional ao seu lado de acordo com sua deficiência , pois para haver a inclusão as crianças necessitam de apoio especializado de acordo com a sua deficiência. A Inclusão não se faz apenas jogando, as crianças nas mãos de profissionais sem nenhuma preparação especifica pra sua necessidade . É preciso rever o que é inclusão nas escolas , pois um profissional atende apenas a cada área , ou seja o aluno surdo necessita de um profissional que domine Libras , uma aluno cego um profissional de Braile e assim por diante mesmo com a escolas especiais que devem sim continuar. Outro fator importante pra que haja a inclusão e a aceitação fácil por parte dos professores da rede regular de ensino é que eles devem ser preparados no momento da escolha do curso que a inclusão existe e que eles tenham a sua grade curricular enriquecida com disciplinas que possam atender a esses alunos . Pois até hoje nem um professor com Pós-Graduação na área tem condições de trabalhar com os difrentes tipos de deficiência.
Olha ontem mesmo estava falando sobre este assunto com uma amiga,pois sou professora da rede pública e temos na nossa escola muitos alunos com deficiências, vejo que há sim uma necessidade destas crianças estarem matriculadas em escolas regulares,mas tenho visto muita deficiência nesta decisão,pois não só os professores que não foram preparados,mas todo o sistema educacional é digo isso com um grande pesar,porque a escola regular mesmo chegando verbas em cima de verbas para aplicarmos em acessibilidade não tem muitas vezes nenhum rumo para aplicá-la e não tem conseguido suprir as necessidades das crianças com deficiência, e em relação ao professores de apoio nos temos e me pergunto que apoio seria este,sendo que temos todo tipo de alunos com deficiência diversas,se a escola regular tem que ser inclusiva,então que o sistema educacional melhore a lei e a escola ou seja todo o a sistema para dar aos nossos alunos com deficiência,uma educação de verdade e não só um tempo de convívio com outros que muitas vezes até discriminam esses, que só buscam aceitação e muito carinho de nós;