Prédios precisam garantir acessibilidade em área comum
Condomínio na Zona Sul em São Paulo fez reformas após reclamações de um morador.
A vida em condomínio nem sempre é fácil. Entre os problemas, o síndico precisa resolver a inadimplência, barulho, sujeira e brigas entre vizinhos. Entretanto, outro assunto também precisa ser discutido: a acessibilidade. O quadro “Meu condomínio tem solução”, do SPTV, mostrou nesta quarta-feira (11) como é a vida de quem tem dificuldade de locomoção em prédios de São Paulo. Adaptar um prédio envolve custos, medidas adequadas e colaboração, tanto dos vizinhos como dos funcionários.
A pessoa com deficiência tem todo direito de usar a área comum do prédio como a piscina, o salão de festas. O problema é que, quase sempre, esses locais não são adaptados. Por isso, os deficientes acabam ficando praticamente presos dentro de casa e, quando arriscam sair, correm o risco de um acidente.
Acessibilidade é facilitar a circulação de pessoas com algum tipo de dificuldade de locomoção, como subir estas escadas. A conscientização tem aumentado aos poucos e os síndicos podem e devem buscar a adaptação dos condomínios. Na Vila Mascote, Zona Sul, o prédio mudou de cara há sete anos, depois da reclamação de um morador com deficiência.
O síndico nem chegou a fazer assembleia e foi direto para o rateio – R$ 9 mil. Primeiro abriu caminho para os cadeirantes com rampas na entrada principal. No banheiro, a largura das portas é que aumentou. Até quem não precisa por enquanto, comemora, como a turma da terceira idade.
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Em outro condomínio, em Cerqueira César, região central, o cadeirante Roberto Belleza só consegue sair ou chegar em casa pela rampa da garagem do prédio, sempre com a ajuda do enfermeiro.
Além dessa barreira, um dos elevadores tem um degrau de seis centímetros, outro uma pequena rampa. A cadeira também não entra no elevador. Nada ainda foi feito e, segundo o síndico, José Carlos, o problema está na cidade do prédio que tem 35 anos. Por isso, é preciso fazer algumas manutenções emergenciais.
Entretanto, o síndico garante que a próxima obra é de acessibilidade. Deve custar R$ 80 mil e precisa ser aprovada em assembleia.
Fonte: G1 (11/05/11)