Primeiro tetraplégico a gravar um CD
A matéria abaixo foi extraída do blog Ser Lesado.
Texto de Erica Reis
“…e adeus Carina” Por que este nome?
O primeiro trabalho do artista apresenta 14 faixas autorais e 2 de parceiros. O álbum foi produzido entre agosto de 2012 e novembro de 2013 por Ari Junior do estúdio Menorah, e Ronaldo Rossato do estúdio Bonham. As participações especiais trazem ainda mais versatilidade ao lançamento. A criação do álbum abriu um novo ciclo na vida de Douglas Jericó (Dôdi). Apesar do histórico musical, foi neste ano que muitas composições deixaram o papel e foram cantadas e sonorizadas pelas mãos de um grupo especial, escolhido a dedo por Dôdi.
Sobre Dôdi
Em 2009, aos 27 anos, ao pular de um muro, Douglas sofreu uma lesão medular que resultou num quadro permanente de tetraplegia. Ao fraturar a C4, quarta cervical da coluna espinhal, o músico e programador perdeu os movimentos dos ombros para baixo. Foram 4 meses de luta pela vida em um leito de UTI.
Outros tantos meses internado para a realização de várias cirurgias. E durante este ciclo, lá estava CARINA, o aparelho que o mantinha vivo, respirando. Médicos diziam que havia a possibilidade dele nunca mais respirar sozinho. Foi quando uma corrente de pensamentos positivos e orações foi criada pela família. E deu certo. Dôdi lutou, lutou e deixou Carina. Essa foi a primeira vitória para voltar a cantar, como sempre fez. Fonoaudiologia, fisioterapia e muita força de vontade foram fatores fundamentais para a recuperação da respiração e da voz.
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