Proposta isenta de IR os aposentados com deficiência
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 6990/10, do ex-deputado Eleuses Paiva (SP), que isenta do Imposto de Renda os proventos de aposentadoria de pessoas com deficiência física, auditiva, visual e mental. Atualmente, já são isentos do IR os aposentados portadores de diversas doenças graves. Veja a lista das doenças incluídas na Lei 7713/88, que proíbe a cobrança de Imposto de Renda sobre aposentadorias: Tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna (câncer), cegueira, hanseníase (lepra), paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids)., como câncer e mal de Parkinson.
Para Eleuses Paiva, a proposta vai compensar os gastos das pessoas com deficiência com tratamentos de saúde, aquisição de cadeiras de rodas, medicamentos e transportes especiais.
“Muitas vezes, esses gastos superam sua própria renda e exigem complementação por parte de familiares e amigos”, argumenta.
Paiva é suplente do DEM e estava no exercício do mandato quando apresentou o projeto.
Definições
O projeto classifica como portadores de deficiência, cuja aposentadoria será isenta de IR:
- deficientes físicos: aqueles que têm alteração completa ou parcial de, pelo menos, um segmento do corpo humano, com comprometimento das funções físicas;
- deficientes auditivos: aqueles que têm perda de 41 decibéis ou mais;
- deficientes visuais: aqueles que têm acuidade visual inferior a limites mínimos definidos por exames médicos específicos;
- deficientes mentais: aqueles que têm funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação anterior aos 18 anos de idade e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: – se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); – se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Jus Brasil (16/04/2010)
vergonha, é cobrar imposto de quem pagou imposto a vida toda. bjs
Concordo plenamente, Cris!
Beijos!
ja vi que eu não sou o único a comentar aqui que acha a política tributária brasileira um absurdo…
Coloca absurdo nisso, amigo!
Não deviam cobrar na ativa ou ter uma aliquota diferenciada.